O gênero de ficção científica parecia esgotado a cada produção que estreava. Muitos cometeram equívocos de entrar em velhos clichês e deixar de lado a personalidade da tripulação, quando este é um filme de nave com uma missão de salvar a humanidade. O que se dizer do desperdício da ganhadora do Oscar por duas vezes, Hillary Swank no criticado O Núcleo - Missão ao Centro Da Terra que falhou na tentativa de tirar a nave do espaço e enfia-la dentro da terra?
Desde então a produção de filmes nesse estilo tiveram o ritmo desacelerado e apenas os filmes de fantasia da série Star War ganhavam espaço. Se 2001 - Uma odisséia no espaço é um clássico absoluto e virou inspiração para todos os outros, Apolo 13 recebeu 9 indicações ao Oscar em 95 e Wall-E ser primeira produção de animação à abordar o gênero e homenageá-lo conquistando um sucesso impressionante. O orçamento que deve ser relativamente caro nesse tipo de gênero, levou os estúdios a ter mais cautela na hora de produzir mais com o mesmo assunto. Algum teve o insulto de levar o vilão de Sexta-Feira 13, no filme Jason X para dentro do gênero e teve a reprovação tanto dos fãs de filmes de terror e principalmente dos de ficção. O filme Contato então veio pra fazer bonito, mas não era bem um filme de ficção comum. O debate entre ciência e religião ganha mais espaço na tela do que a fantástica viagem que surge apenas no fim do filme, com a personagem Ellie, interpretada pela ótima Jodie Foster - que recebeu uma indiação ao Globo de Ouro pela atuação.
Ousadia e renovação
Desde então a produção de filmes nesse estilo tiveram o ritmo desacelerado e apenas os filmes de fantasia da série Star War ganhavam espaço. Se 2001 - Uma odisséia no espaço é um clássico absoluto e virou inspiração para todos os outros, Apolo 13 recebeu 9 indicações ao Oscar em 95 e Wall-E ser primeira produção de animação à abordar o gênero e homenageá-lo conquistando um sucesso impressionante. O orçamento que deve ser relativamente caro nesse tipo de gênero, levou os estúdios a ter mais cautela na hora de produzir mais com o mesmo assunto. Algum teve o insulto de levar o vilão de Sexta-Feira 13, no filme Jason X para dentro do gênero e teve a reprovação tanto dos fãs de filmes de terror e principalmente dos de ficção. O filme Contato então veio pra fazer bonito, mas não era bem um filme de ficção comum. O debate entre ciência e religião ganha mais espaço na tela do que a fantástica viagem que surge apenas no fim do filme, com a personagem Ellie, interpretada pela ótima Jodie Foster - que recebeu uma indiação ao Globo de Ouro pela atuação.
Ousadia e renovação
E foi Danny Boyle que se arriscou nesse gênero que parecia desgastado dez anos anos antes. Já tendo o sucesso de Extermínio, que fez os filmes de zumbis ganharem um novo sentido e uma nova visão, sendo bem recebido pelos fãs de filmes do gênero e antes disso apresentou um mundo das drogas com um diferente ponto de vista no elogiado Trainspotting, o seu próximo passo foi dar uma turbinada na ficção científica levada ao espaço.
O filme conta a história da missão Ícaro, que tinha a missão de levar bombas ao Sol que está morrendo gradativamente e deixando a terra congelada. Mas um problema na nave leva uma outra equipe continuar com a missão - cenas desse fato na terra não são vistos no filme, apenas numa cena final que Sydney pode ser vista sem água, apenas coberta de gelo. Mas isso não faz mal a produção e sim pelo contrário. Aumenta o suspense e a pressão em cima do heróis que tem a missão de reverter a situação, afinal é apenas em momentos extremos que o ser humano acorda e usa sua tecnologia em bem próprio. E era preciso chocar mais do que já havia sido mostrado antes. Armageddon de 1998, transformou em festa o que se tratava de um assunto sério e Impacto Profundo de 96 foi bom, mas limitado em diversos sentidos e assim virou um filme da sessão da tarde.
Enviar uma tripulação em uma nave carregada de grande parte de todo combustível do planeta Terra, é um grande risco. Na missão, depois de aproximar-se mais que o normal do sol, a ponto de chegar próximo ao planeta Mercúrio - uma das cenas mais emocionantes que um filme desse gênero pode oferecer - e assim lançar as bombas e finalmente retornar é Terra. É quando um problema ocorre na nave e a missão corre risco de dar errada. Mesmo parecendo clichê, o jeito que é contado não transparece repetição.
A nave é perfeita e de última geração, da qual, o filme não revela o ano do acontecimento, apenas diz que é 50 anos apartir de agora, pra deixar claro, que tecnologia não é a culpada do problema ao desenrolar a trama. É uma nave que comporta uma enorme estufa com árvores e muita vegetação e que é revestida de uma enorme proteção que serve de escudo e ao mesmo tempo usa a energia solar como combustível. Perto de completarem a missão, eles descobrem o sinal da primeira nave que falhou por motivos obscuros. É por meio disso que a tripulação se divide. Seguir rumo a missão ou chegar até a nave deles e procurar algum sobrevivente. Cillian Murph, que já havia trabalhado com o diretor em Extermínio, é o protagonista e fica no auge da questão levantada, dividindo a briga com Mace, interpretado por Chris Evans, ator conhecido por ser o Tocha Humana do Quarteto Fantástico, estrela um papel sério desta vez e mandou muito bem.
Depois dessa questão ser resolvida tudo começa dar errado. Personagens vão morrendo e o filme cria um suspense de tirar o folêgo. Mas nem tudo é perfeito. O vilão do filme é idiota nos momentos em que o filme chega ao seu final. E não é nada interessante ver um novo Jason em uma nave tão bacana. Mas pelo menos, tudo é contado de forma bem clara e os motivos são contados de forma que dar pra engolir certos equívocos do roteiro.
Assista ao trailer:
Juro q ia ler tudo, mas deu uma preguiçaaa.....
ResponderExcluirPrometo q o próximo eu leio! rsrsrs...
Bjo Amore!