Páginas

agosto 31, 2010

NOVIDADES: VEJA O EXCELENTE COMERCIAL DE DESPERATE HOUSEWIVES!

Donas de casa desesperadas ganha uma excelente promo!


A série já está manjada, mas o canal ABC dá uma aula de como fazer uma chamada boa que serve pra segurar o público e até atrair mais audiência para a sétima temporada. A novidade fica por conta da chegada da nova moradora, Vanessa Williams que terminou o expediente na finada Ugly Betty. Veja a incrível promo e comente se não dá vontade de continuar à assistir?

 

A premiere da sétima temporada estreia a 26 de Setembro na ABC. O Canal Sony que exibe a série aqui no Brasil promete exibir a nova fase em Outubro.

agosto 30, 2010

EMMY AWARDS 2010 CONSAGRA NOVIDADES E ENTERRA 'LOST'

Surpresas e renovação entre os vencedores

Foi-se o tempo que 30 Rock e Mad Men eram as favoritas nos prêmios principais. A 62ª edição do Primetime Emmy Award variou nos premiados e as séries relativamente novatas como Nurse Jackie, Modern Family, Glee e The Good Wife foram reconhecidas, pelo menos, no quesito de atuação. Quem saiu de mãos abanando foi Lost, que depois do criticado final, foi rejeitado na premiação. Ou seja, saiu pela porta de trás. O show começou com o ótimo Eric Stonestreet de Modern Family levando como melhor ator coadjuvante em comédia e merecidamente fez seu discurso emocionado. Jane Lynch, a vilã Sue Sylvester, de Glee levou de atriz coadjuvante superando fortes nomes como Jane Krakowski (30 Rock) e Sofia Vergara (Modern Family). Logo depois foi a vez de Edie Falco levar de melhor atuação de série cômica por Nurse Jackie. A atriz já havia ganhado outras três vezes, mas por atriz de drama em The Sopranos. Os veteranos atores Steve Carell (The Office), Tony Shalhoub (Monk) e Alec Baldwin (30 Rock) tiveram de ver Jim Parsons levar seu primeiro prêmio como ator de comédia por The Big Bang Theory. Bazinga!

Depois de tantas surpresas, foi a vez das séries de drama começar o novo ciclo elegendo nomes como Bryan Cranston como melhor ator por Breaking Bad, superando o favorito Michael C. Hall (Dexter). E Aaron Paul, também por Breaking Bad, que levou de ator coadjuvante, saindo na frente de Lost que tinha dois nomes indicados: Michael Emerson e Terry O’Quinn. Entre as atrizes, Archie Panjabi de The Good Wife levou de melhor atriz coadjuvante e Kyra Sedgwick foi a melhor atriz por The Closer. Entretanto, por mais que alguns vencedores nessas categorias mudassem o rumo da premiação, Mad Men saiu mais uma vez consagrado como melhor série de drama pela terceira vez seguida. O mesmo não aconteceu com melhor série de comédia já que 30 Rock perdeu para Modern Family depois de três anos vencendo.

Veja a lista dos vencedores:

agosto 28, 2010

NOVIDADES: SERJ TANKIAN LANÇA NOVO CLIPE

Ex-vocalista do System Of a Down prepara lançamento de novo álbum

Nos últimos dias foi lançado o primeiro clipe promocional do novo trabalho solo de Serj Tankian, Imperfect Harmonies, que será lançado dia 21 de Setembro. Esse é o segundo álbum do cantor, que é de origem libanesa e descendente de armênios. É bom falar, porque é isso que faz o vocal de Tankian ser original e faz a diferença na indústria.

Serj Tankian é o único integrante do System of a Down que continuou na carreira musical. O primeiro trabalho sozinho foi Elect the Dead lançado em 2007, bem recebido tanto pela crítica quanto pelo público, mas sem o burburinho no tempo da banda. Ultimamente ele tem participado de diferentes projetos, como um show em que as músicas do álbum são acompanhadas pela Orquestra Filarmônica de Auckland (da Nova Zelândia). Essa ousadia deu origem ao DVD Elect the Dead Symphony, lançado no início do ano. Já para o novo álbum de estúdio, ele lançou o clipe para a música Left Of Center que, como sempre, mostra a faceta engajada fazendo duras críticas ao período tecnológico acelerado e a indiferença das pessoas ao ver o mundo virando lixo, elas estão mais preocupadas em consumir os brinquedinhos. Vale a pena conferir:


Veja outros clipes de Serj Tankian:

Sky Is Over


Empty Walls


Saving Us


Lie Lie Lie

agosto 27, 2010

NOVIDADES: LANÇAMENTOS DA SEMANA NOS CINEMAS!

Remake de Karate Kid, filme nacional aclamado e comédia sem graça são os destaques!


Karate Kid (EUA, 2010), de Harald Zwart (Sony). Gênero: ação. Elenco: Jackie Chan, Jaden Smith.
Sinopse: Garoto é forçado a se mudar com sua mãe para uma cidade diferente, acaba apanhando dos grandões, e aprende artes marciais com um mestre bem velhinho. Refilmagem de Karatê Kid (1984). A nova versão se passa na China. Comentário: É o filme do verão norte-americano, sendo um grande sucesso de bilheteria e com críticas boas. O cantor Justin Bieber junto com Jaden Smith, o filho prodígio de Will Smith, cantam a canção tema do filme. Jaden já foi visto no filme O dia em que a terra parou e À procura da Felicidade, da qual, contracena com o pai.  
Bilheteria: Foram arrecadados mais de 237 milhões ao redor do mundo e a produção custou apenas 40 milhões.
Duração: 140 min.
Classificação: livre.
Trailer:


5x favela – Agora por nós mesmos (Brasil, 2010), de Luciana Bezerra, Cacau Amaral, Rodrigo Felha, Wavá Novais, Manaíra Carneiro, Cadu Barcellos, Luciano Vidigal (Sony/Riofilme).  
Gênero: drama.  
Elenco: Paulo José, Marco Ricca, Hugo Carvana, Silvio Guindane. 
Sinopse: Cinco histórias filmadas em diferentes comunidades cariocas. Produção coletiva, sob a coordenação de Carlos Diegues.  
Comentário: Venceu 7 prêmios no Festival de Paulínia deste ano. É uma das promessas do cinema nacional neste ano.
Duração: 103 min.
Classificação: 14 anos.
Trailer:



Par perfeito (Killers, EUA, 2010), de Robert Luketic (Imagem). Gênero: ação. Elenco: Katherine Heigl, Ashton Kutcher. 
Sinopse: Recém casados descobrem que seus novos vizinhos podem ser assassinos de aluguel.  
Comentário: Outro fracasso que repete o clichê de comédia romântica de ação – que está na moda. Dois atores ligeiramente engraçados e bonitos no meio do fogo cruzado e com final feliz. Mais uma vez Ashton Kutcher mostra que será conhecido apenas por ser o marido de Demi Moore.
Bilheteria: Foram apenas 71 milhões arrecadados pelo mundo, valor abaixo do custo que é de 75 milhões. 
Duração: 100 min.  
Classificação: 14 anos.
Trailer:



Fonte: FilmeB

agosto 20, 2010

NOVIDADES: LANÇAMENTOS DA SEMANA NOS CINEMAS!

Terror de zumbis, Coco Chanel, adaptação do desenho Avatar e filme premiado são os destaques!

Semana de lançamentos variados, o principal talvez seja Os Mercenários, que causou tanta polêmica nos bastidores. Confira:

A epidemia (The Crazies, EUA, 2010), de Breck Eisner (Imagem). 
Gênero: horror.  
Elenco: Timothy Olyphant; Radha Mitchell.  
Sinopse: Uma pequena cidade americana é marcada por morte e insanidade, após um acidente de avião que espalhou uma arma química. Refilmagem do clássico de George Romero.
Comentário: O filme teve recepção boa tanto com a crítica quando com o público. Bilheteria: custou 20 milhões para ser produzido e arrecadou 54,3 milhões de dólares pelo mundo. 
Duração: 101 min.  
Classificação: 14 anos.
Trailer:


Coco Chanel & Igor Stravinsky (França, 2009), de Jan Kounen (Imovision).
Gênero: drama.  
Elenco: Anna Mouglais e Mads Mikkelsen. 
Sinopse: Quando conhece Stravinsky, recém-chegado a Paris como exilado da nova União Soviética, a estilista Coco oferece sua casa de campo para abrigar o músico e sua família. É o início de uma relação intensa entre os dois artistas.
Comentário: O filme é um dos vários que saíram sobre a famosa estilista, que entre desses, o mais famoso seja o razoável Coco Antes de Channel.
Bilheteria: Se tratando de um francês o circuito de lançamento é limitado, mas mesmo assim foram 4,6 milhões pelo mundo.
Duração: 118 min.
Classificação: 16 anos.
Trailer:


O último mestre do ar (The Last Airbender, EUA, 2010), de M. Night Shyamalan (Paramount). 
Gênero: aventura. 
Elenco: Jackson Rathbone, Dev Patel, Nicola Peltz.  
Sinopse: Um garoto com o poder de controlar os elementos da natureza pode ser a chave para uma guerra entre as quatro nações do planeta. Com exibição em 3D.  
Comentário: Um dos grandes fracassos do ano, essa adaptação do famoso desenho Avatar é mais um filme “reprovado” pela crítica na carreira de M. Night Shyamalan, o cara por trás dos excelentes O Sexto Sentido e Sinais.
Bilheteria: Custando 150 milhões, o filme se aproxima dos 200 milhões arrecadados pelo mundo.  
Duração: 103 min.
Classificação: livre.
Trailer: 



Um doce olhar (Bal, Turquia, 2010), de Semih Kaplanoglu (Paris).
Gênero: drama.
Elenco: Erdal Besikçioglu, Tülin Özen, Alev Uçarer.
Sinopse: A jornada de Yusuf, um garoto turco que parte em busca do pai pelas florestas que beiram o Mar Negro, tentando dar algum sentido à sua vida. Comentário: O filme foi o ganhador do Urso de Ouro em Berlim.
Duração: 103 minutos.
Classificação: livre.
Trailer:

agosto 19, 2010

A surpresa do momento: 'Meu Malvado Favorito'

Animação é mais uma prova que existe vida além da Pixar

Revisão de texto: Rodrigo Rodrigues


O ano começou com grande projeção para as animações em computação gráfica. E diferente do que se imaginava, não foi apenas o estúdio da Pixar/Disney que brilhou no lucrativo gênero. Como Treinar o Seu Dragão (Dreamworks), mesmo com um lançamento frio nas bilheterias, cresceu impulsionado pelas boas críticas e mostrou ao que veio. Juntando com a melancólica e até razoável última parte de Shrek (Dreamworks), passando pelo emocionante - e melhor até aqui - Toy Story 3 (Pixar/Disney), era esperado agora o também da Dreamworks Animation, Megamente. Mas surgiu em em meio a esses gigantes que chamou atenção. O despretensioso Meu Malvado Favorito (Despicable Me), primeira aposta da Universal Studios com seu novo braço direito para filmes desse tipo, a Illumination Entertainment.

A surpresa é mérito de Chris Meledandri, ex-presidente da 20th Century Fox Animation responsável por A Era do Gelo, Robôs, Os Simpsons, Horton e o Mundo dos Quem e o mais recentemente sucesso de bilheteria Alvin e os Esquilos. Ou seja, ele é experiente no ramo e sem dúvidas buscou inspiração naquelas animações que estavam arrebatando a crítica e que foram cotados para o Oscar. Juntou a melhor equipe que trabalhou e conseguiu um nível de qualidade tanto técnica, quanto do roteiro redondo e original que garante diversão para qualquer faixa etária que vai ao cinema assisti-lo. O drama complexo do protagonista cresce em meio a aventura, preparando um final dramático, seguindo a regra dos anteriores de sucesso.

No filme, Gru é um dos maiores vilões da Terra, mas que logo entra em crise quando percebe a existência do concorrente Vetor, um jovem - e melhor equipado - novato malfeitor que roubou uma pirâmide no Egito. Para provar que ainda está no controle, Gru, apresenta um mirabolante plano de roubar a lua ao chefe do Banco dos Vilões (que financia os melhores maléficos projetos). Quando não consegue o empréstimo, Gru, junto do exército de Minions (comparsas pequenos e amarelos que servem para tudo, desde pesquisas científicas até missões disfarçados), o vilão tenta roubar o raio encolhedor do Vetor e assim conseguir por seu plano em prática. Como Vetor tem um sistema infalível de proteção, Gru descobre o calcanhar de Aquiles do jovem: biscoitos caseiros. O vilão então se aproveita de três criancinhas órfãs, que são adotadas por ele para conseguir invadir o covil do seu arqui-inimigo sob a desculpa de vender os aperitivos. Só que ele não esperava criar laços com as adoráveis e (extremamente) fofas crianças.

Meu Malvado Favorito é divertido, emocionante e um grande começo para essa nova fase da Universal com animações. Entretanto, ainda que esforçado para ser tão longo quanto os épicos da Pixar, o ritmo próximo ao final desacelera e não consegue empolgar tanto quanto no início. Talvez em mãos inexperientes, levariam o filme ao buraco, mas aqui ainda é mais fácil de aceitar principalmente pelas qualidade técnicas. É aí que entra a importância da boa construção dos personagens centrais, que foram os responsáveis por esticar Shrek em quatro filmes. O carisma do personagem se sustenta, mesmo com um roteiro simples e por vezes banal. Em Meu Malvado Favorito, eles são fortes, porém, não sustentariam uma continuação. O futuro ficaria por conta dos Minions, esses sim merecem todo o prestigio, resta saber se eles vão ser aproveitados.

Meu Malvado Favorito
Despicable Me
EUA , 2010 - 95 min.
Animação / Infantil
Direção: Pierre Coffin, Chris Renaud
Roteiro: Ken Daurio, Cinco Paul
Elenco: Steve Carell, Jason Segel, Russell Brand, Kristen Wiig, Julie Andrews, Will Arnett, Danny McBride, Jemaine Clement, Miranda Cosgrove, Jack McBrayer, Mindy Kaling, Ken Jeong

Trailer:



agosto 17, 2010

VEJA O TRAILER DE 'BLACK SWAN' COM NATALIE PORTMAN

 O ótimo Darren Aronofsky cuida da direção


Desde que chamou atenção da crítica com o incrível Réquiem Para um Sonho (2000), o diretor Darren Aronofsky ganhou fãs por toda. Logo depois ele provou que com simplicidade e um bom roteiro consegue fazer produções marcantes, como foi o caso de O Lutador em 2008. Agora a nova produção ganha o primeiro trailer. Trata-se do thriller psicológico Black Swan.




O filme é ambientada no mundo do New York City Ballet, onde Portman viverá Nina, uma bailarina que não consegue distinguir se sua rival, vivida por Mila Kunis, é real ou uma ilusão. A relação lésbica entre as duas é que tem causado burburinho.

Fazem parte do elenco Vincent Cassel, Winona Ryder e Barbara Hershey. Com produção da Fox Searchlight Pictures, Black Swan abrirá o Festival de Veneza -  vale lembrar que o diretor ganhou o Leão de Ouro em 2008 por O Lutador. Comercialmente o filme estreia em dezembro nos Estados Unidos.


Fonte: Cineclick e Omelete

agosto 15, 2010

HEATH LEDGER E 'O MUNDO IMAGINÁRIO DO DR. PARNASSUS'

Último filme do ator é uma maravilhosa fantasia


Depois de uma morte precoce, impedindo o avanço de uma carreira que se mostrava promissora - após uma célebre indicação ao Oscar por Brokeback Montain e a interpretação obscura do vilão coringa em Batman - O Cavaleiro das Trevas (que lhe rendeu o prêmio de ator coadjuvante) -, o australiano Heath Ledger deixou um filme incompleto e a beira do abismo. Entretanto, a produção de O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus conseguiu ser finalizada e o cultuado diretor Terry Gilliam terminou as filmagens substituindo o ator com outros astros: Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell. A verdade é que esse detalhe é mostrado de forma tão natural, que de forma alguma atrapalhou o resultado surpreendente, original e visualmente envolvente.

No filme,  um circo ambulante liderado por um velho mágico chamado Dr. Parnassus (Christopher Plummer), se apresenta em lugares diversos de Londres, sempre tentando atrair a atenção do público. A equipe é composta por um anão (Verne Troyer, roubando a cena quando aparece), um aprendiz  (Andrew Garfield, do excelente Leõs e Cordeiros e o novo Homem-Aranha) e a bela filha do Dr. (interpretada por Lily Cole). Uma noite, se deparam com Tony (Heath) enforcado e quase morto, suspenso em uma ponte. Misterioso, o rapaz diz não se lembrar de quem é e como foi parar ali. Então, logo vira integrante do show circense. Por trás da alegria do grupo, está Mr. Nick (Tom Waits), o demônio em pessoa. No passado, Dr. Parnassus fez um pacto com ele e a alma de sua filha está em perigo. Logo uma verdade sobre Tony vem à tona. E no caminho dessa revelação, que o personagem muda de aparência (ator) em meio ao mundo dos sonhos do personagens.

É curioso como a criatividade do mundo dos sonhos é maravilhosa ao extremo, refletindo a necessidade desse mecanismo para seduzir as pessoas (será explicado melhor no filme esse motivo). São balões com faces excêntricas, águas vivas no espaço, escadas que levam ao céu e por aí vai... A direção de arte é incrível. É de encher os olhos e ao mesmo tempo se divertir com a estranheza dos hilários componentes das cenas repletas de efeitos visuais. É mais ou menos o que poderia se esperar do novo Alice no País das Maravilhas (o superando nesses termos) e distorcer positivamente a seriedade de A Origem, da qual, também trata de sonhos.

Infelizmente, a narrativa não é fácil de acompanhar. É daqueles filmes que salvam a platéia confusa perto dos instantes finais. Além de fechar algumas pontas abertas pela metade até o meio da projeção, é no final que surge uma segunda interpretação para o filme, algo como se a fantasia existisse apenas dentro da cabeça do velho Dr. Parnassus. É compreensível que a dificuldade em deixar clara a trama afastou o grande público e dividiu a opinião dos críticos. Talvez se contado de forma mais linear, sem o embaralho proposital para guardar surpresas, teria o feito funcionar melhor. Mas aí, é difícil saber se O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus, continuaria com a característica de ser tão desafiador e se destacasse no cinema alternativo, com esse jeito fantasista, belo e original. E como cinema de arte é assim mesmo, quem perde é o público, que não vai ver o último trabalho (mesmo não sendo o melhor) de Heath Ledger e uma aventura visualmente deslumbrante.  



O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
The Imaginarium of Doctor Parnassus
França | Canadá | Reino Unido , 2009 - 122
Drama / Fantasia
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Terry Gilliam e Charles McKeown
Elenco: Heath Ledger, Johnny Depp, Colin Farrell, Jude Law, Christopher Plummer, Lily Cole, Tom Waits, Verne Troyer, Andrew Garfield 

Trailer:







agosto 13, 2010

NOVIDADES: STALLONE E PRODUÇÃO DA DISNEY SÃO OS DESTAQUES NOS CINEMAS!

Os principais lançamentos dos cinemas no Brasil

Semana de lançamentos variados, o principal talvez seja Os Mercenários, que causou tanta polêmica nos bastidores. Confira:


Os mercenários (Expendables, EUA, 2010), de Sylvester Stallone (Califórnia).
Gênero: ação.  
Elenco: Silvester Stallone, Bruce Willis, Mickey Rourke.  
Sinopse: Um grupo de mercenários que assume uma missão para derrubar um ditador na América do Sul, na ilha caribenha de Corza.  
Comentário: O filme causou polêmica com os brasileiros depois dos comentários de Stallone em relação ao país. O longa foi filmado aqui no Brasil. As críticas estão sendo mistas.

Duração: 103 min.  
Classificação: 18 anos.
Trailer:


Aprendiz de Feiticeiro (The Sorcerer's Apprentice, EUA, 2010), de Jon Turteltaub (Disney).  
Gênero: comédia. 
Elenco: Nicolas Cage, Jay Baruchel, Alfred Molina, Monica Bellucci.  
Sinopse: Para defender a cidade de seu arquinimigo, feiticeiro recruta um rapaz comum, mas com um potencial oculto, para ser seu aprendiz.
Comentário: Essa é uma daquelas produções desnecessárias da Disney. Foi um fracasso tanto de público quanto de crítica. E representa mais um fiasco na carreira de Nicolas Cage.
Bilheteria: Custando 150 milhões, o filme chegou perto dos 112 milhões arrecadados pelo mundo até o momento.  
Duração: 110 min.
Classificação: livre.
Trailer:




Destinos ligados (Mother and Child, EUA, Espanha, 2010), de Rodrigo Garcia (Playarte).  
Gênero: drama. 
Elenco: Naomi Watts, Annette Bening, Samuel L. Jackson.
Sinopse: Três mulheres vivem histórias diferentes e ao mesmo tempo ligadas por um único tema: a adoção.  
Comentário: Elenco sólido nesse drama sobre adoção. A crítica especializada elogiou bem o filme. Annette Bening pode ser lembrada no próximo Oscar pelo seu papel em The Kids Are All Right e fica fortalecida por esse papel neste filme.
Bilheteria: No mercado que exibe filmes mais independentes, ele foi razoavelmente bem, com pouco mais de 2 milhões arrecadados.  
Duração: 125 min.  
Classificação: a definir.
Trailer:

agosto 12, 2010

ASSISTA AO ESPETACULAR TRAILER DE 'SKYLINE'

Os responsáveis pelos efeitos especiais de Avatar cuidam da direção


Se você pensa que os filmes de ficção científica parecem esgotados com os vários últimos lançamentos, entre eles o fenômeno de bilheterias - e inovação tecnológica - Avatar, engana-se. O teaser de Skyline prova que ameça extraterrestre vai sempre ser um bom tema a ser explorado e levado aos cinemas.

Skyline, tem a premissa de ser um filme com baixo orçamento sobre o gênero e é desenvolvido por Colin Strause e Greg Strause, que realizaram AVPR: Aliens vs Predator - Requiem de 2007. São eles responsáveis pelos efeitos visuais de Avatar (2009).  Na trama, uma invasão alienígena ameaça abduzir toda a humanidade. Fazem parte do elenco: Eric Balfour (Ensaio sobre a cegueira), Scottie Thompson (Star Trek) e David Zayas (Os mercenários). Veja o teaser:


A data de lançamento do filme está marcada para 12 de Novembro nos Estados Unidos, no Brasil ainda não há previsão.

Promete.

Fonte: Splitscreen

agosto 11, 2010

PLAIN WHITE T'S LANÇA NOVO CLIPE!

Banda que estourou com o hit Hey There Delilah lança novo álbum


Emplacar um hit quando se é uma banda pequena, sem grandes produtores atrás, não é uma tarefa fácil, e quando se consegue, manter o sucesso é o passo mais difícil. Pior quando a continuidade do sucesso não vem e a banda é fadada a ter apenas um grande hit. É o caso do Plain White T's, que apesar de boa, não repetiu o feito daquele hit de 2007. Agora estão prontos para uma nova tentativa com a música Rhytm Of Love, primeiro single de Wonders of the Younger, terceiro álbum da careira e que será lançado em outubro.

Veja o clipe da baladinha, que é o que eles sabem fazer de melhor:

agosto 10, 2010

NOVIDADES: ELENCO DE SKINS E KATY PERRY COM O CLIPE DE 'TEENAGE DREAM'

Confira as últimas novidades do mundo pop


Depois de emplacar o hit do verão norte-americano, California Gurls, a cantora americana Katy Perry, teve seu novo videoclipe divulgado hoje. Trata-se do vídeo para a música Teenage Dream, segundo single do novo álbum de mesmo nome. O lançamento do álbum está previsto para 24 de Agosto.

Veja o vídeo que mais uma vez mostra Katy sensual, mas agora acompanhada:



Sexo banalizado nos videoclipes é conversa...

A 5ª TEMPORADA DE SKINS E A VERSÃO AMERICANA

E de bônus, notícia um pouco velha, mas que não dava pra deixar batida. É o novo elenco de Skins, que foi anunciado um tempo atrás...
Como todos devem saber, à cada duas temporadas tudo muda no seriado inglês, e sem fechar qualquer história, o elenco é renovado. É isso que vai cansando, mas pelo menos o público mais jovem vai conhecendo. São eles : Alex Arnold, Dakota Blue Richards, Sean Teale, Sebastien de Souza, Freya Mavor, Jessica Sula, Will Merrick e Laya Lewis.

Confira a primeira imagem promocional:

 
A versão americana, produzida pela MTV, também teve o elenco anunciado:


No elenco, estão James Newman (Tony), Rachel Thevenard (Michelle), Sofia Black D’Elia (Tea), Camille Cresencia-Mills (Daisy), Jesse Carere (Chris), Britne Oldford (Cadie) e Eleanor Zich (Eura).
Ambientada em Baltimore, essa versão americana de Skins vai ter 10 episódios, com estreia prevista para o início de 2011. A produção será de Bryan Elsley e Jamie Brittain, criadores da versão original.

agosto 07, 2010

'A Origem' e o labirinto da compreensão

Filme de Christopher Nolan é o merecido fenômeno da vez

Edição do texto: Rodrigo Rodrigues


Passada mais de um década do lançamento de Matrix, surge nos cinemas um filme tão surpreendente e bem produzido quanto a produção que mostrava Neo e o mundo irreal plantado na mente dos humanos, o qual gera debates e influência a ficção científica até hoje. O fenômeno midiático da vez é A Origem (Inception), superprodução do diretor Christopher Nolan, que está há três semanas no topo das bilheterias americanas, tamanho é o hype em torno da produção. Com críticas mistas - umas aclamando e dando certa a indicação ao Oscar, enquanto outras dizem que tudo não passa de picaretagem digna de plágio de uma história de Tio Patinhas complicada ao extremo -, o filme reinventa os filmes de assalto incrementando o interessante tema de entrar nos sonhos das pessoas.

No filme, Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) é um ladrão especializado em extração, que se baseia no conceito de roubar segredos valiosos das profundezas do inconsciente durante os sonhos, período em que a mente está mais vulnerável. Quando inserido na consciência do outro, tudo acaba se tornando possível - basta a criatividade dos envolvidos. Tal advento faz essa habilidade de Cobb ser muito procurada por grandes corporações em busca de fazer espionagem industrial. Porém, ele é foragido por ter sido acusado de matar a esposa. A sua chance de redenção está na retirada de sua acusação em troca da realização de um novo tipo de trabalho conhecido como incerção (o nome do filme em inglês): plantar uma idéia na mente do alvo. Caso o trabalho seja concluído, seu novo contratante usará sua influência para limpar o nome de Cobb. Mais complexo que entrar no subconsciente do outro, o método (para melhor resultado) requer entrar no sonho, do sonho, do sonho... O grau de dificuldade é tão alto que ele conta com comparsas preparados cada um com uma habilidade.

A trama começa confusa, no meio de uma operação para roubar documentos confidenciais nos sonhos de um poderoso empresário. Só consegue fazer uma ponte do entendimento para o público, quando surge Ariadne (Ellen Page) que será a nova arquiteta, com a função de montar os cenários que serão usados na operação de inserção. Nesse treinamento, se dita a ela (e ao público) as regras. A jovem, que obviamente foi escolhida a dedo para o plano, consegue descobrir algo a mais quando presente no subconsciente de Cobb. Algo o atormenta e a cada missão põe todo o plano à risca. Tal tormento envolve a esposa de Cobb. No meio do filme, é esse desenvolvimento do que realmente aconteceu na vida dele que dará o tom dramático do filme e sem dúvidas será a principal razão do que é a complexidade da trama, pois, no meio disso tudo, é a psicologia do casal e as regras do jogo que juntos dificultam a compreensão de alguns eventos - principalmente do dúbio final.

Se as críticas não sabem pra onde ir e deixam estranha sensação de novidade, o que deve se levar de A Origem é a capacidade de reinventar gêneros, sem necessariamente rotular a produção dessa forma. Christopher Nolan foi prodígio ao criar novas regras para os filmes de heróis com o obscuro e realista Batman Begins. Para alguns, foi a destruição do gênero. Na percepção daqueles que querem uma indústria apenas com explosões e entretenimento fácil e infantil, um filme como esse causa repulsa imediata. Nesse mesmo patamar, o que eles não buscam levar a sério é o público, que quando obrigado a pensar um pouco além do acostumado, também se interessa pela história, mergulha fundo no que o roteiro quer propor. Assistir A Origem é se deparar com esse roteiro, um labirinto repleto de regras e surpresas pelo caminho. É complicar um pouco mais o que os blockbusters de ação que gostam contar sobre planos perfeitos e apostam nas reviravoltas psicológicas. É o que Salt está fazendo novamente. Quando é proposto intercalar a fantasia e a ação, sem fugir da estética realista e urbana, com uma trilha sonora dramática - características recorrentes nas produções de Nolan - não tem roteiro mirabolante que possa ficar ruim.


Mas sim, A Origem é confuso demais em determinados momentos. E no grau de explicação dada aos personagens para a jovem novata, a pergunta dela "Em qual subconsciente estamos entrando mesmo?" surge como um alívio. Nolan complicou de uma forma bem engenhada, exatamente para passar ao público o quanto a mente humana é um labirinto a ser explorado, mas sem querer seguir a lógica do que sempre foi proposto. Brincar com a confusão do que é um sonho, do qual nem se é lembrado do início e se é acordado apenas quando envolve fatalidade. A sensação de originalidade do roteiro se deve a isso, essa criação e fuga de um roteiro bem planejado que leva a mais confusão quando se chega ao final. O que não se deve esperar dessa trama é levar a sério esse plano ou encontrar logo de cara uma segunda explicação dentro do filme. Para isso é válido assistir uma segunda vez e esperar algo mais de A Origem. Por enquanto, do filme pode se extrair o melhor de uma produção bem cuidada, em termos de trilha sonora, caracterização dos personagens, com um ritmo interessante e visualmente incrível. Não chega a ser um Matrix com toda astúcia da narrativa cheia de questionamentos e filosofias, mas é um experimento divertido, inteligente e que também merece ser visto e debatido.

A Origem 
Inception
EUA / Reino Unido , 2010 - 148 minutos
Ficção científica / Suspense
Direção: Christopher Nolan 
Roteiro: Christopher Nolan 
Elenco: Leonardo DiCaprio, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt, Marion Cotillard, Ken Watanabe, Tom Hardy, Cillian Murphy, Tom Berenger, Dileep Rao, Michael Caine, Lukas Haas, Pete Postlethwaite


Trailer:



agosto 06, 2010

NOVIDADES: O SUCESSO DE BILHETERIA 'A ORIGEM' ESTREIA NO BRASIL!

Os principais lançamentos dos cinemas no Brasil

Semana de boas estreias, com destaque para a nova produção de Christopher Nolan depois de Batman - O Cavaleiro das Trevas. Programe-se e boa diversão!

400 contra 1 – A história do Comando Vermelho (Brasil, 2010), de Caco Souza (PlayArte).
Gênero: drama.  
Elenco: Daniel de Oliveira, Daniela Escobar.  
Sinopse: As origens da poderosa organização criminosa criada no presídio de Ilha Grande.  
Comentário: O filme parte do livro autobiográfico de William da Silva Lima, um dos principais articuladores do Comando Vermelho. 
Duração: 98 min.  
Classificação: 12 anos.

Trailer:


A origem (Inception, EUA/Reino Unido, 2010), de Christopher Nolan (Warner). Gênero: ficção científica. 
Elenco: Leonardo DiCaprio, Ken Watanabe, Michael Caine.
Sinopse: Um thriller de ficção científica ambientado no interior da mente humana. Comentário: A produção tem dividido a crítica, mas em sua maioria é a favor da produção de Nolan. O Diretor que conquistou respeito com Amnésia e a nova franquia de Batman, tem o nome sendo cotado para o Oscar de 2011.
Bilheteria: O filme teve, em seu primeiro fim de semana, uma sólida recepção nos Estados Unidos com excelentes 60 milhões; no mundo são mais de 377 milhões acumulados. 
Duração: 148 min.  
Classificação: 14 anos.

Trailer: 



O estranho em mim (Das fremde in mir, Alemanha, 2008), de Emily Atef (Filmes da Mostra).  
Gênero: drama.  
Elenco: Susanne Wolff, Johann von Buelow, Maren Kroymann.
Sinopse: Um jovem casal espera a chegada de seu primeiro filho. O mundo deles parece perfeito quando Rebecca dá à luz a um menino saudável. Mas ao invés do amor incondicional que esperava sentir, ela se vê imersa num redemoinho de sensações de impotência e desespero. 
Duração: 99 min.  
Classificação: a definir.

Trailer:



Meu malvado favorito (Despicable Me, EUA, 2010), de Pierre Coffin, Chris Renaud e Sergio Pablos (Universal).  
Gênero: animação.  
Vozes: Steve Carell, Will Arnett, Julie Andrews.  
Sinopse: Trio de meninas órfãs faz o maldoso Groo repensar seus planos de roubar a lua. Com exibição em 3D.  
Comentário: Essa é uma das melhores surpresas do verão norte-americano. O filme se saiu bem com a crítica e é o primeiro da parceria da Universal Studios com a Illumination Entertainment, especializada em animações. 
Bilheteria: Custando apenas 60 milhões, o filme arrecadou 226 milhões no mundo.

Duração: 95 min.  
Classificação: livre.

Trailer:



Quando me apaixono (Then She Found Me, EUA, 2007), de Helen Hunt (Europa).  
Gênero: Drama.  
Elenco: Helen Hunt, Bette Midler, Colin Firth.  
Sinopse: Professora novaiorquina entra em crise quando, em uma rápida sucessão de acontecimentos, seu marido a deixa, sua mãe adotiva morre e ela se apaixona pelo pai de um de seus alunos.
Comentário: Vale para rever a ótima Helen Hunt que anda sumida das grandes telas. Ela é conhecida pelos papéis em Naufrago e Twister.  
Bilheteria: A arrecadação foi modesta por ser um filme de uma produtora pequena. Foram 8 milhões em poucos mercados no mundo.  
Duração: 100 min.  
Classificação: a definir.

Trailer:


Fonte: Filme B

EMINEM E RIHANNA JUNTOS NO DRAMÁTICO CLIPE DE 'LOVE THE WAY YOU LIE'

Baseados em fatos reais


Finalmente foi liberado essa semana o clipe do single número um dos Estados Unidos (há quatro semanas) e potencialmente no resto do mundo. Eminem e Rihanna fazem o dueto da vez. Se trata da dramática Love the Way You Lie que ganhou um vídeo à altura da letra. O vídeo intercala cenas de dois casais entre tapas e beijos, vividos por Megan Fox (Transformers) e Dominic Monaghan (Lost), Eminem cantando em uma linda paisagem, enquanto Rihanna fica enfrente a uma casa em chamas. Díficil não encontrar no vídeo semelhanças com a conturbada relação da cantora com Chris Brown. Veja:


Recovery, o mais novo álbum do Eminem já vendeu em torno de 2 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos. No Reino Unido são quase 400 mil cópias.

Quem é Salt?

Filme de espiã é cheio de ação e reviravoltas, porém, cai no lugar comum


Angelina Jolie é o nome feminino do cinema de ação atual. Talvez não só de ação, mas deve-se frisar que ela é a única heroína que chama atenção do público e faz certos milagres nas bilheterias. Filmes como Sr. e Srª Smith, O Procurado e Tomb Rider estão aí para provar. Não necessariamente isso signifique também que sejam bons, mas pelo menos acima da média se encaixam. Salt estreou nos cinema e fez boa bilheteria. Mas pouco importa para a carreira da bela atriz, que já ganhou o Oscar de coadjuvante pelo drama Garota Interrompida e quase levou tanto por O Preço da Coragem, em que faz a mulher de um jornalista sequestrado no oriente médio, quanto por A Troca de Clint Eastwood. Além disso, ela tem uma fama que ultrapassa as barreiras do cinema.

O que faz de Jolie aceita em tantos gêneros, é essa facilidade de ser durona e sexy quando necessário. Em se tratando de um filme que atrai uma potencial audiência masculina, tal advento é ainda mais lucrativo. Mesmo que alguns achem que filmes de ação não requer grande esforço pra expor emoções, o que é verdade, o difícil do gênero é encontrar um ator que tenha carisma - a única maneira de empolgar e fazer a ligação direta com o público. E é isso que salva Salt.

Com boas cenas de ação e um ritmo forte - sem tempo para a personagem comer ou dormir - Salt peca nos excessos do roteiro, que são muitos. Primeiro ela é daqueles personagens intocáveis, pouco se ferem e são capazes de construir uma bomba com alguns ingredientes básicos. Outro ponto é que além disso ela ainda é romântica, doce e em flashbacks relembra os momentos lindos com o amado. E mesmo que faça sentido - já que um espião deve ter várias personalidades - é difícil acreditar. O que dificulta ainda mais é a repetição de pistas quem tentam desvendar quem ela é, com informações chegando pelo celular ou o filme entregando seu passado de forma gratuita. Dessa forma, acabam levando a pergunta do título e do marketing ser respondida rapidamente. O que resta da metade do filme adiante é esperar e ver o que realmente ela quer. O imprevisível do filme dura pouco.

Porém, esse pontos negativos do roteiro, felizmente não atrapalham a boa diversão que a produção pode render. Em nenhum momento é arrastado e a história mesmo que mirabolante, remete ao passado da Guerra Fria, período de tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética (Rússia). O diretor Phillip Noyce, que dirigiu Angelina em O Colecionador de Ossos, soube fazer o Bourne em versão feminina, com mais ação e charme, sem abusar da sensualidade da atriz (o que é de surpreender) e com gatilho para prender o público do início ao fim. O roteiro inicial foi feito para Tom Cruise, mas esse escolheu fazer Encontro Explosivo. Sorte. Salt é Angelina Jolie e ela, é a própria Salt.


Salt
EUA , 2010 - 100 minutos
Ação / Suspense
Direção: Phillip Noyce 
Roteiro: Kurt Wimmer 
Elenco: Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor, Olek Krupa, Daniel Olbrychski, Hunt Block, August Diehl 

Trailer:  



agosto 05, 2010

'Chico Xavier o filme': épico emociona

Cinebiografia do médium mais importante do Brasil cumpre o proposto


Quando se é criado com pais espíritas, o nome Chico Xavier acaba se tornando comum dentro de casa, seja em conversas sobre seus casos de cartas psicografadas ou quando contado fatos de sua vida. Dentro desse parâmetro, Allan Kardek, Bezerra de Menezes (que teve um filme lançado em 2009) e Emmanuel são outros personagens que juntos fazem da doutrina espírita consistente, cheio de obras lançadas, centros espalhados com seus nomes e etc. Mas Chico sem dúvidas é o principal e o mais conhecido no Brasil, um país onde a religião tem presença forte tanto na política e na economia quanto nos mais humildes lares. Chico Xavier é um desses muito populares e não importa a religião. Só pra dar um exemplo dessa popularidade, foram mais de 6 milhões de reais nas bilheterias para o filme sobre o médium - isso apenas no primeiro fim de semana, mais que a metade do custo de produção.

Dirigido por Daniel Filho (Tempos de Paz, Se eu fosse você), o filme tenta contar a vida de Chico em meio a uma entrevista na TV Tupi, em que foi sabatinado por jornalistas, religiosos e ateus. Como muitos outros personagens brasileiros, teve infância humilde e sofria abusos, mas por sua sorte, a mãe já falecida aparecia para o garoto e o ajudava a enfrentar tudo. Chico era conhecido na pequena cidade de Uberaba por ser diferente, e não fazia questão de esconder o dom de falar com os mortos, ou melhor, os desencarnados. Cresce e percebe que o dom pode servir para fazer uma ponte entre os dois mundos, o espiritual e o dos vivos. É quando ele recebe a aparição do espírito Emmanuel que a partir daquela fase seria o seu guia espiritual. Desse modo, Chico passou a ser procurado por pessoas do Brasil inteiro e também sempre posto à prova por aqueles que buscavam de qualquer jeito desmascará-lo.

Humanizar o mito é o grande trunfo do roteiro. Até na maneira de utilizar da entrevista - que foi recorde de audiência na época e durou mais de três horas no ar. Durante o filme, conhece-se ou apenas se relembra os fatos mais curiosos e importantes de sua vida. E é na terceira fase de Chico, que o médium seguro de seu dom e pronto para expor a mensagem do espiritismo de forma ampliada, que o filme fica mais interessante e ganha um ritmo interessante. Aposta no humor e na forte semelhança do ator Nelson Xavier com o Chico. Até a vaidade do espírita é remontada com astúcia, entre os diálogos com o sério Emmanuel e a vaidade de usar uma peruca.

Em meio a interessante história do médium, a produção mescla a trama de um casal que perdeu o filho de forma acidental e tenta de todas as formas entender a razão do acontecido para assim seguir adiante. É claro que o desfecho une tais personagens, já que o marido (Tony Ramos) trabalha na rede de televisão e a mulher (Christiane Torloni) é seguidora assídua de Chico. Mesmo que um tanto desinteressante no começo, a trama do casal guarda para o final um outro fato importante na obstinação de Xavier, que foi de ter sua psicografia utilizada como prova judicial. 

Emocionante, tanto pela coragem desse homem ao se expor quanto por sua humildade e carisma. Um homem que pregava o amor e a bondade no país e desejava morrer apenas quando todos estivessem felizes. Dá pra reconhecer que foi um filme difícil de se fazer, mesmo com uma temática bem utilizada no exterior (como a ótima série Medium) e na própria televisão brasileira. Porém, é o personagem que requer uma grande responsabilidade nessa transposição. Que nesse ano espírita, em que o médium faria 100 anos, sua mensagem esteja codificada na memória de seu público, independente da religião.

Chico Xavier - O Filme
Brasil , 2010 - 125 min
Biografia / Drama
Direção: Daniel Filho
Roteiro: Marcos Bernstein
Elenco: Matheus Costa, Angelo Antônio, Nélson Xavier, Tony Ramos, Christiane Torloni, Letícia Sabatella, Giovanna Antonelli

Trailer: