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agosto 30, 2011

'Lanterna Verde' é melhor do que dizem, mesmo que isso não signifique muita coisa...

Adaptação segue à risca o visual de filmes no estilo para toda família, mas história se entrega à superficialidade


Muito se tem noticiado o fracasso do filme Lanterna Verde (Green Lantern, 2011) nos cinemas norte-americanos e até mesmo no mercado internacional (arrecadou até o momento cerca de US$ 6 milhões além do valor de US$ 200 milhões, o mesmo que seu custo, no total). A produção ainda acumulou críticas negativas e reprovação por parte dos fãs. Com as expectativas bem baixas, ao ver o filme pode-se perceber uma coisa: é exatamente ao superestimar o longa que o fizeram dele decepcionante para a alta temporada de blockbusters, da qual, a concorrência (Marvel) não pegou leve, lançando dois filmes do mesmo gênero: Thor e Capitão América. Porém, Lanterna Verde funciona tão bem como eles, e sofre exatamente o mal de ser menos popular, o que causava preocupação para a Warner, o estúdio responsável pelo filme, e outras debandadas dos responsáveis em promover o produto.

Com a saturação dos filmes de heróis, e os problemas já citados, Lanterna Verde se saiu mal, porém é um filme que ainda vale o ingresso comprado, principalmente se for em 3D. Mas é necessário se entregar para o entretenimento fácil, sem pensar em esperar semelhanças com o outro companheiro do mesmo estúdio, Batman - O Cavaleiro das Trevas (ambos da editora DC Comics). A tentativa de se igualar as produções voltadas à família, poderia ser uma boa escolha, porém, não quando a fórmula está esgotada.

O filme narra a história do jovem irresponsável e imaturo Hal Jordan (Ryan Reynolds) que foi escolhido com muito cuidado para se tornar um dos Lanternas Verdes, uma tropa que jurou manter a ordem no Universo, policiando galáxias. Parece complicado, mas o roteiro explica tudo sem enrolação, apenas distribuindo pelo longa. Serve como paralelo os dramas do personagem, seja em carregar o fardo de seu pai que morreu e virou uma lenda na aviação e o interesse amoroso (Blake Lively) que cobra responsabilidade da parte dele. Os dilemas de se tornar um herói e ser destemido, apoiado na força de vontade, principal traço da tropa e de onde vem a energia necessária para seus poderes - um elemento de cor verde - estão lá, se fundamentando na insegurança humana para dar uma lição de honestidade aos seres dos outros planetas que fazem parte do grupo.

Um dos pontos positivos de Lanterna Verde estão exatamente em explorar outros mundos, mostrar alienígenas, e como é a vida dentro da nossa galáxia. Os efeitos especiais não deixam à desejar, porém, muito do que é mostrado, foi liberado nos trailers que faziam parte do marketing equivocado do longa. Os vilões se dividem entre o temido Parallax e um cientista que acaba contaminado por ele (Peter Sarsgaard). Mesmo que interessante, a transformação do humano em vilão é cercado de clichês como o fato dele ser constantemente magoado pelo pai ou por amar a mocinha do filme e não ser correspondido. O monstruoso Parallax até empolga e impressiona, fazendo do clímax no meio do espaço um grande espetáculo visual.

A Marvel foi esperta em unir todos seus heróis e preparar o público para o ponto alto da empresa que será Os Vingadores. Dessa forma ela fideliza o público, guardando surpresas e sempre citando seu universo em filmes diferentes. O erro provável de Lanterna Verde talvez venha do estúdio que não se preparou como devia para lançar o filme de um personagem que mesmo interessante e divertido, é impopular e pode causar na plateia um desconforto por não ser um herói tão convencional. Deixou a história rasa e enxuta demais, com medo da complexidade que até seria bem vinda. Afinal, mais do que um filme de super herói, Lanterna Verde serveria como uma excitante ficção científica e de fantasia, que poderia ser comparado com Avatar, se tivesse sido mais ousado não nos caros efeitos especiais, mas sim numa história que realmente tocasse na profundidade dos sentimentos humanos de forma abrangente e sem medo. Pois, é difícil engolir a arrogância mal explicada de Jordan, ainda mais guiado pelo apenas regular Ryan Reynolds. É torcer por uma continuação melhor - se existir, é claro.



'Capitão América: O Primeiro Vingador' funciona de forma despretensiosa

Filme não se aprofunda em algumas questões, mas se sobressai como diversão


A Marvel (como estúdio) teve um ano de grandes lançamentos, mas que não chegam nem perto do que virá a seguir. As estreias bem sucedidos de duas possíveis franquias foram de sucesso relativo - já que se tratavam de títulos menos populares da cultura dos quadrinhos - e, ainda por cima, ficaram acima da média quanto a satisfação dos fãs - importante fato para qualquer adaptação nesse sentido. Mais do que simplesmente adaptar a origem dos heróis, Homem de Ferro, Thor e Capitão América, a empresa ousou em dar passos longos dentro desses filmes e inserir a mitologia de Os Vingadores, que reúne os principais heróis da editora. Não é a toa que Capitão América ganhou o subtítulo de O Primeiro Vingador.

Além do temor do herói não ser tão popular assim e causar o desinteresse do público, o patriotismo do personagem - não apenas em suas roupas, pois defende sua bandeira além das cores - podia ser motivo para causar uma recepção fria em certos países. Mas o que se viu, foi um público com vontade de conhecer melhor a história do soldado que foi criado para, literalmente, chutar o traseiro de Hitler. E Capitão América: O Primeiro Vingador não é um filme excepcional, do mesmo jeito que Thor - ambos possuem características distintas e outras questões levantadas, mas no fim seguem a fórmula de sucesso de Homem de Ferro que mescla ação, um roteiro consistente e sem grandes aprofundamentos, escolhendo a tarefa de entreter.

O longa se passa no período pós ascensão do nazismo e durante a Segunda Guerra Mundial. Momento em que o American Way Life era pregado como principal razão contra os nazistas, e os Estados Unidos emergiam como líderes mundiais. Mas a maior nação do mundo, não escolhia qualquer um como soldado nessa luta, o que não era nada bom para o obstinado, porém franzino, Steve Rogers (Chris Evans, acima da média), que forjava informações, para tentar um lugar no exército em diferentes cidades que estavam recrutando. Sua sorte vem com a atenção do Dr. Abraham Erskine (Stanley Tucci), que percebe características não de um soldado qualquer, forte e guerreiro, mas de um homem com um coração bom, com uma veia heróica. Mas, o jovem só será aceito mesmo se participar o programa de super soldado, da qual, o governo desejava montar modificando o porte físico deles com base em experiências do próprio Dr Abraham. Entretanto, depois da transformação de Steve, a fórmula se perde, com a infiltração de espiões, que numa perseguição perdem a fórmula, antes matando o doutor - único conhecedor dos ingredientes.

Com o super soldado sozinho, o governo acaba utilizando Steve como símbolo patriótico de luta contra os nazistas, e assim ajudando a financiar a entrada do país na grande guerra. Porém, no primeiro ato ele funcionava mais como uma ferramenta promocional, fundamentada na indústria do entretenimento e assim perdia o respeito com o exército. Uma das boas questões do filme entram aí, lembrando os bons dilemas meio como Homem Aranha se deixando à levar pelo show business, ou a crise existencialista que todo herói acaba passando. Mas com seu amigo, que estava servindo ao exército e acabou sendo seqüestrado pelo vilão Caveira Vermelha (Hugo Weaving) para transformá-lo em um aliado do mal, Steve consegue num ato heróico e de bravura, salvar um batalhão inteiro, ganhando o respeito que desejava.


A mão do diretor Joe Johnston para a adaptação dos quadrinhos criados por Joe Simon e Jack Kirby em 1941, acerta em cheio na condução da história e nos efeitos especiais. Existe um equilíbrio entre ação e história que geralmente é raro nesse estilo de cinemão. Até mesmo a relação com personagens como o Dr. Abraham Erskine e General Chester Phillips (Tommy Lee Jones) são naturalmente excelentes, que ficaram melhores que o núcleo do interesse amoroso de Steve, fazendo par com a interessante Peggy Carter (Hayley Atwell), mas que toma rumos previsíveis - mais um filme que se perde nesse sentido, caindo na caricatura e clichê. Infelizmente, o lado da vilania também ficou mal trabalhado, no caso o Caveira Vermelha e a Hidra, dissidência tecnológica dos nazistas, formada por um gigantesco exército. O clímax da luta final é decepcionante, que mostra mais a vontade do roteiro correr para inserir o Capitão América nos dias atuais e apresentá-lo aos Vingadores, que qualquer outra coisa - é como se falassem: mais aprofundamento, que venha numa continuação.

Resta esperar para que o teaser revelado após os créditos, da qual, apresenta as primeiras cenas do longa que reunirá os principais herói do Universo Marvel, aproveite bem os espaços utilizados nesses filmes que conta a origem dos heróis e que faça justiça ao que todos aguardam. Até lá, o heróis da editora seguem triunfantes na missão, mesmo dividido em estúdios rivais, como a FOX que é dona dos X-Mens ou a Sony de Homem Aranha, criando filmes bons relativos ao grau de importância dos personagens, contra a DC Comics que se mantém mais com Batman e viu sua grande aposta, Lanterna Verde afundar nas críticas e nas bilheterias. Mais um ponto para a Marvel!



agosto 26, 2011

Blink 182 retorna com clipe de 'Up All Night'!

Clipe não traz nenhuma inovação e por isso é bom



Com o rock perdendo cada vez mais espaço na indústria da música, nada como uma banda de grande sucesso do fim dos anos 90 e início do anos 2000 para voltar e dar uma aliviada nos ouvidos. É por este e outros motivos, que Up All Night, novo clipe do Blink 182, é muito bem vindo. A faixa está no álbum Neighborhoods, sexto álbum do trio e o primeiro de inéditas da banda em oito anos. O lançamento ocorre em 27 de setembro. Mesmo sem inovar visualmente, lembrando muito o clássico Stay Together For The Kids, a música  reflete no amadurecimento da banda que se dividiu em projetos paralelos e mais alternativos. Confira:

agosto 24, 2011

Filme de terror com Daniel Radcliffe ganha trailer!

Veja a prévia de The Woman in Black


Depois de uma década vivendo o bruxo Harry Potter nos cinemas, Daniel Radcliffe parte apara seu primeiro filme pós franquia bilionária. E nada como um filme de terror para testar a atuação do ator - atire a primeira pedra algum ator consagrado que não se aventurou pelo menos em um suspense. No thriller The Woman in Black, Daniel vive como um jovem advogado que encontra um fantasma quando é contratado para organizar os papéis de uma propriedade.


O longa dirigido por James Watkins é baseado no romance de Susan Hill e é considerado um clássico de história de fantasmas, apesar de só ter sido publicado em 1983. O filme tem data de estreia marcada para fevereiro de 2012 nos Estados Unidos.

agosto 22, 2011

'Falling Skies' termina primeira temporada sem empolgar, mesmo com final enigmático

Seriado com produção de Steven Spielberg aglomera clichês com estética atraente, mas insuficiente


Depois de um primeiro episódio decepcionante, felizmente Falling Skies até conseguiu segurar momentos de suspense, mas no fim, foi uma grande decepção. Mas a intenção era essa. Fazer uma série de compreensão fácil, apelando para personagens estereotipados, otimistas ao extremo e pouco verossímeis - abusando de frases de efeito -, e o roteiro se apoiando no período da colonização dos Estados Unidos como plano de fundo para fazer um paralelo frágil. Nada como assistir momentos de esperança na TV num momento obscuro do país desgraçado numa crise.


Critiquei a estética do seriado que havia deixado à desejar, mas o seriado conseguiu evoluir nesse quesito. O design dos robôs gigantes e até mesmo os humanos transformados em "aranha alien", foram bem construídos, mas o que impressionou mesmo foram os verdadeiros seres que desejam conquistar o Planeta. Segue uma estética que o produtor Spielberg até trabalhou em filme como Contatos Imediatos do Terceiro Grau e AI - Inteligência Artificial, com membros superiores e inferiores alongados e a altura imponente, passando a ideia de evoluídos. Pior ficaram os humanos, que tanto o vestuário quanto a maquiagem estavam sempre impecáveis num momento como esse - de sujo mesmo só o protagonista interpretado por Noah Wyle.

O roteiro pouco surpreendeu. Incluiu a história de humanos trabalhando como zumbis para os invasores, inclusive o filho do protagonista acabou sendo o grande centro das atenções. Esse lado foi bem conduzido e se tornando o grande gancho para a já anunciada segunda temporada. O jovem que começa a gradativamente parecer com o transmorfo alien, sofreu preconceito, teve seus dilemas e acabou mexendo com os sentimentos do pai que optou dialogar com os aliens para salvá-lo. Por outro lado, pouco se evoluiu as questões de militares x civis, a religião ganhou algum destaque a mais, só que não muito diferente do que foi visto no primeiro episódio e excesso de otimismo e esperança coagiram qualquer debate sensato sobre o que realmente se deve levar da civilização num momento como esses. E a ação presente em alguns episódios desandou nos últimos episódios apagando qualquer chama de um aguardado clímax explosivo.

Obviamente, ainda não revelaram o que está por trás da invasão e muito menos o que está ocorrendo no resto do mundo. Bobagem. Poderiam ter construído bons momentos de suspense, um dos grandes trunfos de Lost, quando, aos poucos, ia revelando o mistério da ilha. No lugar de explorar melhor esse lado da invasão, focaram tempo demais dentro daquele espaço, dando voltas e voltas no percurso do grupo de sobreviventes e no fim acabaram no mesmo lugar. Sério mesmo que os aliens antes de invadirem a Terra, não foram no Google saber que os militares tinham até bomba atômica e que isso não seria uma pista de que se possível os humanos não iriam entregar tão facilmente o Planeta?

Difícil saber se o seriado terá um futuro promissor se continuar sem sair do lugar comum e ousar um pouco mais, mesmo com um final apresentando um bom e enigmático gancho. A nova temporada de série de The Walking Dead, o produto mais semelhante com esta, só que muito melhor está chegando, e dependendo do que mostrar pode afundar essa insossa série de invasão. É aguardar e saber se até o ano que vem, alguém se lembrará dessa decepcionante e pouco ágil trama.

agosto 21, 2011

A depressão e a esperança duelam em 'Melancolia'

Os níveis que esse "estado de espírito" podem levar o ser humano num momento apocalíptico


No dicionário, melancolia resume-se assim: 1 Psicose maníaco-depressiva. 2 Estado de humor caracterizado por uma tristeza vaga e persistente. Já melancolismo é descrito como: Opinião ou sistema de quem vê tudo sob o prisma da tristeza. Na imagem, ambas palavras poderiam muito bem serem definidas em apenas uma obra cinematográfica: Melancolia (Melancholia, 2011), do diretor dinamarquês Lars von Trier. O longa traduz um sentimento tão bem esclarecido para alguns e que é tabu para outros, mas que no fim, muitos se sentem assim em determinados momentos. O equilíbrio para domar tal sensação se encontra em medicamentos, família, entre outros. Porém, nada como o fim do mundo para bagunçar com as diretrizes.

O filme narra com maestria um apocalipse prestes a acontecer: o choque de uma planeta, recém descoberto no sistema solar, com a Terra. Nomeado poeticamente de Melancolia, o temor do que poderá acontecer desperta nos protagonistas uma agonia sem fim que os levarão aos limites. São duas óticas: da jovem Justine (Kirsten Dunst) e de sua irmã mais velha Claire (Charlotte Gainsbourg). A primeira está se casando. Vivendo um conto de fadas moderno com direito a uma festa arrebatadora organizada pela irmã. Mas quando tudo caminha para a perfeição, eis que ela questiona: que estrela vermelha é aquela no céu? Por mais que corriqueira seja tal pergunta, já que seu cunhado é interessado a astronomia, esse é o primeiro sinal que a melancolia está se aproximando - seja o planeta ou o sentimento. A partir daí o casório é levado as custas pela família, afinal a moça começa a perder toda a vontade de estar ali, se deixando levar pela introspecção da vida e a tristeza. Começa a agir por impulsos e finalmente toda a tentativa de fazer o dia ser inesquecível e feliz, cai por terra.

A outra ótica começa com Justine chegando ao ápice de sua consternação, debilitada, e sendo amparada pela irmã Claire, uma mulher casada e que vive em equilíbrio com o marido e o filho. Fica claro então que toda a festa e o exagero foram uma forma de fazer Justine sair de sua constante inclinação à escuridão. Mas a aproximação de Melancolia, começa então a mexer com os temores também de Claire. Lentamente, apenas com ele cada vez mais perto é possível desequilibrar aquilo que há tempos parecia inatingível. Claire passa a ficar pessimista. Apesar do marido apoiar-se na fé científica para dizer que há chances de nada de pior acontecer, ela não consegue aceitar. Enquanto isso, Justine tem um momento de passagem, assim como o planeta. Ela aceita sua condição, sua tristeza e passa a seguir adiante. Mais do que isso, ela literalmente se banha com a luz oriunda do misterioso planeta.

Se Claire começa a perder o equilíbrio, é no suicídio do marido - depois de perceber que a sua fé falhou nos cálculos, revelando a fraqueza dos "esclarecidos" - que ela, então, cai em desgraça. A cartase do que fazer quando tudo parece perdido não poderia vir com pessoa melhor: Justine questiona se os meios de se conquistar a tal felicidade estão ali com a música, a dança e a bebida alcoólica, como na festança do dia anterior.  O diretor então parte para um surpreendente desfecho, da qual, coloca as duas de frente ao único que não compreende a gravidade do que está preste ao que vai acontecer: a criança. E a única pessoa que um ser humano não buscaria uma palavra de esperança, Justine, pega todos de surpresa: constrói um abrigo dizendo ser mágico, fazendo o menino manter-se calmo, de forma que os protege de toda dor e crueldade do momento. Enquanto Claire fica perturbada.

A obra, apesar de difícil, reflete num contexto autoral do diretor que passava por uma difícil depressão. Sabe-se que ele viveu por maus bocados antes de produzir o filme - deve-se aí o nascimento do difícil Anticristo - e ele desenha aí a sua reflexão, encontrando e mostrando uma esperança quando tudo é poeticamente obscuro. Nada como viver e entender o momento para assim dá a volta por cima. Melancolia é uma obra prima sensível. Abusa de efeitos visuais belíssimos na intenção de fazer um fim do mundo com aparência de uma pintura renascentista. Utiliza de forma estridente a trilha sonora, quando quer explorar as diferentes vertentes da aproximação da(e) melancolia, a fotografia é excelente. Dá uma visão única aos detalhes e ao olhar perdido das protagonistas. E o resultado é excepcional (mesmo que demasiado longo), mas que se palavras descrevem o significado de melancolia, o filme completa de forma irretocável o seu verdadeiro sentido, da qual, nem atitudes reconfortantes e otimistas conseguem mudar o final.

agosto 20, 2011

'Meia Noite em Paris' tem uma trama leve e inspiradora

Produção de Woody Allen diverte e apaixona


 O diretor Woody Allen está no seleto time de profissionais que tem enorme sucesso entre a crítica, conquistou fiéis seguidores e ainda faz questão de esnobar Hollywood em cada oportunidade. Existe quem não gosta de seus jeito simples e autêntico de apresentar uma história, mas é compreensível. Esse charme excêntrico para poucos, acaba dando aos seus filmes um gosto ainda mais interessante aos mais pacientes. Sua nova produção Meia Noite em Paris (Midnight in Paris, 2011), carrega tudo que faz uma comédia romântica ser especial, só que diferente das repetitivas vindas nos grandes estúdios, Allen acrescenta fantasia, uma pitada de drama e deixa de lado a seriedade que muito afunda o gênero.

A trama narra a história de Gil (Owen Wilson, fazendo uma versão jovem do cineasta quando atua de forma atrapalhada em suas próprias produções), roteirista de Hollywood que está de férias com a família da noiva, Inez (Rachel McAdams). A cidade passa a exercer uma influência contínua nele, já que Paris exala história, arte e beleza. Sem restrições, os diálogos não escondem os atritos entre a cultura norte-americana e a francesa, sempre destacando uma liberdade única em contraste à vida engessada e o conteúdo pouco artístico visto na terra do Tio Sam. O diretor capricha ao inserir no protagonista um ideal liberal-democrático, enquanto a família da noiva é republicana e não aprova a relação da moça com ele - não exatamente por esse motivo, mas a questão surge. Como se não bastasse, ele ainda precisa aturar um antigo interesse na noiva (Michael Sheen), que se apresenta como um partido perfeito, fluente em francês e intelectual.

Sem demonstrar estar coagido, Gil se distância de toda a balela para se entregar à cidade e partir em busca de inspiração para escrever o seu romance. É aí que de uma forma não explicada - e nem precisa - ele acaba vivendo no século 20, sempre que passeia à meia noite pela cidade. É lá, que diferente dos turistas e  intelectuais que admiram e se acham melhores por conhecerem cada obra dos museus, que Gil se encontra com o verdadeiro espírito da cidade. Nessa época, nomes como F. Scott Fiztgerald, Ernest Hemingway e Pablo Picasso sentiam toda liberdade que ali era exalada em cada café, ateliê ou casa noturna. E mais do que esperado, Gil encontra apoio para sua ascendência artística e vive sua "crise" com uma experiência gratificante e sem precedentes.

Quando por um momento o espectador se pergunta afinal do que se trata o filme, Paris dá sua última cartada e o protagonista entende o que realmente busca no amor. Todas as diferenças que o prendiam a uma vida limitada em determinada fase emocional, caem por terra depois de interagir com diversos nomes que fizeram a arte tão libertadora e uma fiel fonte de expressão. Mas Meia Noite em Paris será uma produção melhor aproveitada com um bom conhecimento sobre os grandes nomes da literatura e de artes em geral. Não que o filme seja incompreensível se essa bagagem não for suficiente, afinal tem piadas para todo o tipo de público, mas a riqueza dos personagens históricos é gratificante quando mais se conhece sobre eles. Porém, como ressalta a reflexão de Allen, Paris não é uma cidade para ser apreciada como um museu, e sim vale sentir cada momento histórico e libertador dos grandes pensadores que viveram ali.


agosto 19, 2011

Divulgado o trailer de 'Carnage', novo filme de Roman Polanski

Filme rechado de grandes nomes é uma promissora comédia


Como já se esperava depois do cartaz colorido e cheio de caretas, Carnage, o novo filme de Roman Polanski, tem uma história cômica, que não lembra os seus maiores sucessos - em sua maioria drama - , principalmente o seu último, o conspiratório O Escritor Fantasma. Veja o trailer, com o elenco composto de atores premiados:



Carnage é uma adaptação da aclamada peça de teatro do francês Yasmina Reza e conta a história de dois casais que se conhecem após uma briga entre os seus filhos na escola. São eles interpretados por Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz e John C. Reilly. O filme ainda não tem data de lançamento no Brasil, mas na Europa chega em dezembro.


Confira o explosivo trailer de 'Motoqueiro Fantasma 2: O Espírito da Vingança'

Parece ser melhor que o primeiro


Sabe-se lá o que se passa na cabeça dos executivos de Hollywood, mas Nicolas topa tudo por dinheiro Cage não quer nem saber. Foi divulgado o primeiro trailer de Motoqueiro Fantasma 2: O Espírito da Vingança (Ghost Rider: Spirit of Vengeance), continuação do filme de 2007 - execrado pela crítica e que fez razoável sucesso nas bilheterias (custou US$ 110 milhões e arrecadou US$ 228 milhões, mundialmente). Veja e perceba se os diretores, dos filmes de ação Adrenalina e Gamer, defendendo o trabalho no começo não reflete uma mudança positiva para a franquia:


Na trama, escondido no leste europeu, tentando encontrar uma maneira de controlar sua maldição, Johnny Blaze (Nicolas Cage) é encontrado por um culto, que o recruta para enfrentar o diabo (Ciaran Hinds), com intenções de encarnar no corpo de um garoto, Danny Ketch, no dia do aniversário do menino. Johnny Whitworth fará o vilão Blecaute. Ainda no elenco: Christopher Lambert e Violante Placido.

A estreia ocorre em 17 de fevereiro de 2012, em 3D e 2D, com direção de Brian Taylor e Mark Neveldine.

Veja o trailer de 'Capitães da Areia', adaptação do maior sucesso de Jorge Amado

Filme faz parte da homenagem ao centenário do escritor


Foi divulgado o trailer de Capitães da Areia, baseado na obra de maior sucesso da carreira de Jorge Amado, inclusive traduzido para diversos idiomas. O longa é dirigido pela estreante e  neta do escritor, Cecilia Amado, enquanto, a trilha sonora é assinada por Carlinhos Brown.

Confira o trailer:


No longa, os “Capitães da Areia” – Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa Vida e Dora são personagens que Jorge Amado um dia criou para habitarem eternamente na memória de seus leitores. Abandonados por suas famílias, eles são obrigados a lutar para sobreviver pelas ruas de Salvador.

A estreia ocorre em 14 de outubro.

Veja nova prévia da terceira temporada de 'The Good Wife'

O seu novo programa de domingo


Que a CBS mudou sua grade e fez The Good Wife um programa dominical, todo mundo deve está sabendo. E que agora Alicia Florrick (Julliana Margulies) está tomando novos rumos na carreira, também é óbvio com os cartazes sensuais que a emissora está promovendo. Agora foi divulgado um trailer preparando a audiência para o que virá a seguir: intriga, casos complicados e amor, muito amor... Veja o trailer:


A nova temporada estreia em 25 de setembro nos EUA e promete participações especiais de peso como Lisa Edelstein que saiu de House para o drama de tribunais como amiga de Will (Josh Charles); Michael Arden, com participação semiregular interpretando um professor de filosofia, que se torna potencial amoroso de Owen (Dallas Roberts), irmão de Alicia; Harvey Fierstein, que será visto em um episódio como um juiz liberal que preside um dos casos defendidos por Alicia; e Parker Posey, como a esposa de Eli Gold (Alan Cumming).


Project Secret Monkeys: Tumblr



Olá leitores! Faz um bom tempo que o Project Monkeys ganhou uma nova plataforma informativa com conteúdo exclusivo. Trata-se do [Project Secret Monkeys] dentro do Tumblr, um microblog dinâmico que fica entre o Twitter e o Blogspot. Então, para mais novidades sobre cinema, música e séries de tv, inclusive passando por clássicos do cinema, clique na imagem abaixo e siga/acompanhe o Tumblr do site:





agosto 18, 2011

Kate Beckinsale dita o ritmo no trailer de 'Anjos da Noite 4: O Despertar'

Previa intensifica ação sem revelar muito do enredo

Uma das franquias menos expressivas iniciadas na última década, Anjos da Noite (Underworld), ganha uma nova continuação com o retorno da atriz Kate Beckinsale, que protagonizou os dois primeiros - e melhores - longas da série. O quarto filme se chama Anjos da Noite: O Despertar.  A cinessérie pode não ser de sucesso arrebatador, mas já previa o estouro da clássica temática vampiresca e uma guerra contra os lobisomens. O último filme, serviu como um prequel, e agora a quarta parte tem uma premissa meio Resident Evil, com Selene, despertando, depois de 12 anos, em meio a guerra, da qual, precisa impedir que a BioCom crie lobisomens modificados em laboratório que poderão matar todos eles. Confira o trailer:


Fazem parte do elenco ainda: India Eisley, Michael Ealy, Sandrine Holt e Robert Lawrenson. O primeiro longa, Underworld – Anjos da Noite, foi lançado em 2003 e dirigido por Len Wiseman. Ele também comandou a segunda parte em 2006. O terceiro longa, Anjos da Noite 3: A Rebelião, saiu em 2009 e foi dirigido por Patrick Tatopoulos. O quarto filme tem direção de Mans Marlind e Bjorn Stein e rodado em 3D, estreia na árida data de 20 de janeiro nos EUA e 3 de fevereiro no Brasil.

agosto 16, 2011

Invenção do vibrador é a premissa da comédia 'Hysteria', veja o trailer!

Filme épico vai fundo na comédia


Você sabe qual a origem do vibrador feminino? É esse o mote do filme Hysteria, que promete contar com muito humor a experiência bem sucedida que revolucionou a vida de mulheres numa época repleta de tabus. O longa se passa na época vitoriana em Londres, e esse nome histeria está associado à irritabilidade aguda, raiva e choro súbito, associada às mulheres. Dois médicos estão em busca de um tratamento e acabam chegando no aparelho elétrico. Veja o trailer:


Fazem parte do elenco: conta com Felicity Jones, Maggie Gyllenhaal, Hugh Dancy, Rupert Everett e Jonathan Pryce. Dirigido por Tanya Wexler, o filme estreia no Festival de Toronto 2011.

Fonte: Split Screen Blog

Kaiser Chiefs explora o Japão no clipe de 'Man on Mars'

Vídeo intercala muito bem o que é Marte para eles


Jogar golfe sem sair do hotel, andar na rua sem ser incomodado - mesmo ela lotada de gente -, luzes, hábitos diferentes sejam nas roupas, decoração, comida e por aí vai... Marte pode ser um relacionamento imprevisível ou literalmente o Japão, mas como diz a canção: o importante é confiar. O segundo single do Kaiser Chiefs explora muito bem a essência da música escolhida: Man on Mars. A escolha é um pouco melhor que Little Chocks, mas ainda não é o hino que se esperava deles que guardam grandes hits na carreira.  O clipe é simples, a banda é uma espécie de extraterrestre em uma cultura diferente, enquanto outras imagens mostra um genuíno rapaz que vive muito bem os costumes. O que os liga? Veja até o final e descubra:


A música faz parte do álbum The Future is Medieval, já lançado.

agosto 15, 2011

'Precisamos falar sobre o Kevin' ganha poster e intenso trailer

Adaptação de famoso livro e elogiado em Cannes começa a aparecer para o mundo


O filme Precisamos Falar Sobre o Kevin (We Need to Talk About Kevin) arrancou comentários elogiosos no Festival de Cannes 2011, sendo descrito como um "pesadelo inquietante", "poderoso" e "desafiante". Se não bastassem os adjetivos interessantes, Tilda Swinton ainda esteve perto de ganhar seu prêmio como Melhor Atriz que terminou nas mãos de Kirsten Dunst por seu trabalho em Melancolia. Depois de alguns clipes e trailers para mercados específicos, foi divulgada uma prévia para o importante mercado britânico. Confira:



O longa é uma adaptação do bestseller homônimo de Lionel Shriver, lançado no Brasil em 2007, e parte sobre uma terrível tragédia, da qual, (Ezra Miller), de 15 anos, comete uma chacina em seu colégio e vai preso. Atônita, sua mãe (Swinton) só consegue reagir à tragédia quando começa a se corresponder com o seu marido (John C. Reilly), de quem vive afastada, enquanto relembra o passado problemático do menino.

Dirigido por Lynne Ramsa, o filme ainda vai fazer carreira por alguns festivais e depois deve ganhar data de lançamento no Brasil. Em Portugal ele estreia em dezembro.

agosto 13, 2011

Veja o novo clipe do The Kooks: 'Is It Me'

Banda de indie rock, retorna após três anos sem novidades


Depois de dois álbuns com grande sucesso comercial e da crítica, a banda inglesa de indie rock The Kooks prepara o lançamento do terceiro trabalho Junk of the Heart, que deve ser lançado em setembro. O primeiro single é Is It Me, que apesar da banda ter descrito o álbum como ensolarado, apresenta uns momentos tempestuosos, mas que no fim acaba refletindo o conceito descrito por eles.

Confira o clipe e mais abaixo alguns outros videos da banda:



Naive:



Sway:


Mais sobre o The Kooks, AQUI.

agosto 11, 2011

Michelle Branch lança clipe de 'Loud Music' e saiba novidades sobre o novo álbum

Será que agora vai pra frente?


Há um pouco mais de um ano sinalizei que a tentativa de Michelle Branch emplacar a música Gateway produzida por Timbaland era um tiro no pé. Não havia química entre os dois e ela ficou de escanteio. A parceria inusitada com o produtor fez parte de um comercial, mas também serviria como um possível hit para estabelece-la novamente no mercado, já que Michelle passou por diversos problemas na gravadora - teve o álbum adiado em mais de um ano, que acabou virando o EP Everything Comes and Goes com sonoridade mesclando o country e o pop.

Com as desventuras, Michelle tomou uma decisão sábia. Abandonou a zona conforto, afinal country já havia sido seu foco na banda The Wreckers - projeto paralelo que fundou ao lado de Jessica Harp e fez um sucesso mediano em 2006 - e decidiu seguir em frente. Em entrevista para a Billboard.com, a cantora disse que não foi atrás dos produtores que conhecia e partiu para Londres, para buscar profissionais diferentes. Acabou que o foco do trabalho voltará para o pop rock que a fez ficar conhecida no inicio da carreira, porém com influências de Led Zeppelin, Beatles, Rolling Stones e AC / DC. Ela também diz que o trabalho não será tão sombrio como em Hotel Paper de 2003, terá mais canções ensolaradas e algumas com elementos eletrônicos, o que nos leva a especular que será maduro e bem de volta às origens como no primeiro álbum (em uma grande gravadora) The Spirit Room.

O primeiro single do quarto álbum da carreira, West Coast Time, é Loud Music. Uma música que reflete bem o que ela diz ser o novo álbum, um pop rock inofensivo, porém espirituoso. O clipe é bem simples, e não mostra Michelle como uma cantora solo e sim como uma banda, dando uma essência rock, viajando pelas estradas da vida. Confira:


O álbum tem previsão de lançamento para setembro, e por enquanto ela está em turnê pelos Estados Unidos ao lado das bandas Goo Goo Dolls e Parachute.

agosto 10, 2011

Jessie J dá o troco no clipe de 'Who's Laughing Now', confira!

Cantora mostra quem está rindo agora

O bem sucedido álbum de debute Who You Are, da inglesa Jessie J foi aclamado pela crítica e de forma um pouco menos expressiva se deu bem com o público. Mas é apenas uma questão de tempo. Mesmo novata nos holofotes, a carreira de Jessie não é desconhecida no show business, pois ela foi responsável pela produção de algumas músicas de artistas como Chris Brown, Miley Cyrus, Justin Timberlake e Rihanna. A cantora que emplacou o hit Price Tag, acaba de lançar o quarto single do álbum, a música Who's Laughing Now, que trata sobre o bullying que sofreu na infância. O estilo debochado e cheio de atitude pode lembrar um pouco a Pink, mas a voz é o grande diferencial aqui. Como nunca falei dessa promissora artista por aqui, confira o novo clipe e abaixo a videografia de Jessie:



Do It Like A Dude



Price Tag



Nobody's Perfect

agosto 09, 2011

Maroon 5 e Christina Aguilera homenageiam Mick Jagger em novo clipe

Confira Moves Like Jagger!


Finalmente foi divulgado na integra o clipe de Moves Like Jagger, música da banda Maroon 5 em parceira com Christina Aguilera. A canção faz parte do relançamento do álbum da banda, Hands All Over e tem feito sucesso nas paradas no Estados Unidos. Óbvio que a força do single foi ajudada pelo reality show The Voice, um dos sucessos da mid season, da qual, tanto Christina quanto Adam Levine - líder do Maroon 5 - são jurados, porém a homenagem ao músico Mick Jagger, pode ajudar a manter a carreira do som. A música também tem seus méritos, já que se trata de uma boa canção pop, nadando contra os sintetizadores extravagantes da cultura atual, banalizados com o dance pop.

Confira:

agosto 07, 2011

Trailer anuncia despedida de 'Desperate Housewives'! Veja!

Seriado termina em sua oitava temporada


Depois de finalizar uma sétima temporada com um dos ganchos mais surpreendentes de toda história do seriado, a ABC anunciou que esta será a última temporada de Desperate Housewives. O cancelamento foi um pedido do criador Marc Cherry que deseja alçar novos rumos para a carreira. Seu contrato com a ABC vai até 2013 e com isso ele deve preparar outro projeto para o canal. Para a oitava e última temporada, Cherry será apenas consultor e deve trazer novamente a trama da primeira temporada, com a morte de Mary Alice, para o enredo - isso foi mais ou menos trabalhado nesta sétima. Apesar dos sintomas de desgaste e queda em audiência, a série ainda manteve um público de 12 milhões nos Estados Unidos e cerca de 51.6 milhões em 68 países - números para poucos.

Veja o trailer:


O seriado retorna em 25 de setembro nos EUA. Exibido pelo canal Sony no Brasil, ainda não há data de estreia.

agosto 05, 2011

'Anonymous': veja o trailer do filme que teoriza fraude de Shakespeare

Filme polêmico é aguardado para temporada Oscar 2012


Polêmica interessante à vista. Anonymous, o novo filme do diretor Roland Emmerich, conhecido por seus filmes desastres (2012, O Dia Depois de Amanhã, Independence Day e Godzilla), leva para às telas a teoria que diz ser falsa a identidade de William Shakespeare. O trailer traz como trilha, o Radiohead, confira:


Segundo o diretor em entrevista à Empire, "O filme é uma mistura de um monte de coisas: é um thriller histórico, porque fala de quem será o sucessor da Rainha Elizabeth I e os conflitos entre as pessoas que querem influenciar essa decisão. Temos os Tudors de um lado, os Cecils de outro e, entre os dois, está a Rainha. Através dessa história nós vamos contar como as peças escritas pelo Conde de Oxford acabaram rotuladas como William Shakespeare".

Fazem parte do elenco: Vanessa Redgrave, David Thewlis, Rafe Spall, Edward Hogg, Joely Richardson, Sebastian Armesto e Xavier Samuel.O longa estreia em 28 de outubro nos EUA e em 3 de fevereiro de 2012 no Brasil (data que comprova a aposta da distribuidora em uma provável indicação ao Oscar).

Fonte: Omelete

Filme para ficar de olho: 'Tinker, Tailor, Soldier, Spy'

Longa tem elenco de primeira e prévia impactante



Pode-se dizer quase seguramente que Tinker, Tailor, Soldier, Spy é daqueles filmes que de algum jeito poderão aparecer na temporada de premiações. Dirigido pelo sueco Tomas Alfredson, o longa é baseado num romance de John le Carré ambientado no fim da Guerra Fria e que conta a história de uma caça aos espiões nas mais altas patentes do Serviço Secreto de Inteligência Britânico. A prévia tem um bom ritmo e segura o suspense, ainda mais com a trilha que faz parte de X-Men: Primeira Classe, mais precisamente tema do Magneto. Confira:


Fazem parte do elenco: Tom Hardy, Gary Oldman, Colin Firth, Mark Strong, Benedict Cumberbatch e Stephen Graham. A estreia comercial está marcada para 18 de novembro, mas com exibição antes no Festival de Veneza.