Páginas

abril 29, 2012

'Os Vingadores': extravagância na medida certa

Mega projeto se saí bem como entretenimento fácil e divertido




Anos atrás, li uma crítica em um grande portal brasileiro sobre a moda dos filmes de super heróis que estavam ancorando uma onda de super produções do gênero. Dizia que desde o mega sucesso de Homem-Aranha em 2002, abriu a porta para outros filmes que foram sucesso. Alguns ousados como os novos filmes do Batman, e já outros mais despretensiosos como os do Quarteto Fantástico. O texto citava Batman - O Cavaleiro das Trevas como o ápice máximo do movimento e que a partir dali viria o declínio da onda. Quando se vê um filme como Os Vingadores (The Avengers, 2012), percebe-se um equívoco nessa profetização.


A crise criativa nos roteiros de Hollywood, que potencializou a procura por este tipo de adaptação, ainda existe e o desespero da indústria em lançar novos filmes de heróis, levou a construção de projetos fracassados com o público como o recente Lanterna Verde e até criticados como X-Men Origens: Wolverine. Mas esses casos são isolados. Desde a criação da Marvel Studios que se apoderou dos nomes que sobraram no seu popular casting - outros já possuem contratos exclusivos com estúdios de primeira linha - a qualidade melhorou. Pensando rapidamente numa junção natural das histórias, criando uma realidade fantástica com os personagens, a Marvel começou a mesclar os roteiros e preparar terreno para união dos heróis que possui.


Os Vingadores segue o fluxo natural do estilo já trabalhado em outros filmes do estúdio. Junta ação com humor, colocando a história e alguma complexidade dos protagonistas em um plano mais abaixo. Preocupa-se em ser fiel aos quadrinhos para agradar os fãs (os outros estúdios demoraram para pensar nisso e vieram pérolas como Mulher-Gato e Elektra), mas também serve como um bom divertimento para os leigos. Então assistir ao filme é concretizar o que se era esperado - porém em proporções ainda maiores.


Deixando a história um pouco de lado - o mote da união tem início quando o vilão Loki (Tom Hiddleston) deseja um artefato poderoso para assim conquistar a terra junto com a raça alienígena Chiaturi - o longa se prende em mostrar a relação destes heróis, Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Hulk (Mark Ruffalo) e Viúva Negra (Scarlett Johansson), que são tão diferentes, mas possuem dramas em comum. O fato de cada um ter um super poder, uns mais fortes e outros mais fracos são postos à prova quando precisam unir forças porque carregam essa responsabilidade única. Como numa espécie de fetiche, vê-se confrontos épicos entre eles mesmo, num duelo de ego e força. Outros mais aterrorizantes como uma cena do Banner se transformando em Hulk e perseguindo a Viúva Negra.


O resultado é óbvio. A união entre eles é feita de forma lenta, entretanto, muito bem trabalhada nas mãos do diretor Joss Whedon, e faz de Os Vingadores uma das melhores produções do gênero dos últimos anos. Mesmo que com pontos fracos como a caracterização do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e a rasa explicação sobre a manipuladora Viúva Negra - sua história merecia um filme solo. Outros pontos podem ser levados em consideração, o filme ri de si mesmo o tempo todo - o Hulk incorpora sua personalidade "esmaga tudo" e Tony Stark lidera com sarcasmo sendo mais do que um alívio cômico e sim como a chave do sucesso.


Este ano ainda tem a estreia da última parte de Batman, nas mãos do ótimo Christopher Nolan. E o ciclo se fecha, mas mostra que anos depois do sombrio Cavaleiro das Trevas, o gênero de heróis não parece dar sinais de queda, e sim vai aos poucos se firmando como uma verdadeira vertente na indústria do entretenimento. Oferecendo boas atuações, um roteiro agradável e, principalmente, alguma complexidade necessária de suas personalidades e o contexto histórico, que muitas vezes, reflete na própria sociedade em que vivemos (preconceito, guerra, patriotismo, pessimismo quanto o futuro, união). Poderia ser mais complexo e melhor desenvolvido, claro, mas aí não seria Hollywood e sua pirotecnia em 3D.


Trailer:



abril 28, 2012

Um pouco de Kirsten Dunst sendo linda

Trago hoje um editorial belíssimo da atriz Kirsten Dunst! 
A atriz, que está vivendo um huge comeback, graças ao sucesso do filme Melancolia em 2011 (o Ivan fez resenha AQUI), está aos poucos recebendo os holofotes do mundo fashion mais um vez. Seja por editoriais para revistas, seja por fotos de paparazzi que flagram a atriz super bem vestida e/ou lançando um tendencia ou seja pelas escolhas de vestidos em tapetes vermelhos, Kirsten parece estar de volta, e com tudo!
A atriz andou um pouco sumida após sua franquia de maior sucesso, Homem-Aranha, embora ela tenha estrelado em alguns filmes após a franquia. Kirsten esteve tratando uma depressão por seis meses e fez papeis pequenos até aceitar o papel de Justine em Melancolia. Depois disso, parece que a atriz está com toda a corda, já que ela estará em 6 filmes até 2013!

Bom, indo direto ao que interessa: as fotos lindas da Kirsten!
O editorial fez parte da edição de Fevereiro da Vogue Italia, e quem fotografou a atriz foi a fotografa Yelena Yemchuk em uma belíssima floresta e numa praia. Kirsten veste roupas românticas que fazem parte de coleções para a primavera de Blumarine, Valentino, Louis Vuitton e Prada.


Clique em "Read More" para ver o restante das fotos!

abril 26, 2012

'Mad Men' e o que há por trás do 'Zou Bisou Bisou'

Quinta temporada do seriado traz mudanças e as reações 




A cena se tornará icônica não importa o que ainda vá acontecer no seriado. Megan, agora casada com Don, resolve fazer uma festa surpresa para ele - que completa 40 anos. Em determinado momento da comemoração, com direito a banda e amigos "coloridos" da jovem esposa e outros amigos dele, ela decide dar o seu presente ao marido. Então, pega o microfone e começa cantar "Zou Bisou Bisou" da artista francesa Gillian Hill's. O clima de "vergonha alheia" misturado com constrangimento e ao mesmo tempo surpresa em verem o talento da moça, na verdade significa muito mais do que é mostrado. E é isso que torna Mad Men genial, fazendo um retorno triunfal.


Mad Men é centrado na vida de Richard "Dick" Whitman, um homem com um passado obscuro, cheio de dor e decepções. Ele encontra na identidade de Don Draper uma forma de apagar o que passou e se tornar o homem que deseja ser. Nos anos 60, a publicidade desempenhava um grande papel com o desenvolvimento das grandes corporações e a evolução das mídias sociais. Logo, Draper se transforma em um poderoso executivo de uma companhia publicitária e é reconhecido pelo seu temperamento e seu olhar visionário. Casou-se com uma bela modelo, teve filhos. Entretanto, por mais que tente, a verdade o puxa para trás. Os impulsos o fazem adúltero e, por vezes, cruel. O vazio existencial deste homem se espalha ao redor de uma forma gradual e, quanto mais próximo dele, mais afetado. O american way life não é fácil de se viver quando sua vida se vê estagnada.


Na temporada anterior, Draper tinha como principal questão o envelhecimento. Passava por um divórcio e precisava conhecer alguém para substituir sua esposa. Algo novo. A escolhida é a bela secretária Megan. Agora cerca de um ano após o casamento, sua vida parece estável, porém, os sinais que Dick está ali aos poucos vão saindo das sombras. O plano de fundo da série sempre foi e será a imagem. E a preocupação de Draper é manter essa imagem poderosa. A surpresa feita por Megan não foi bem aceita por isso. Ele sempre aceitou o novo muito bem, mas sempre se manteve numa posição longe e segura. A nova geração, representada por Megan, estava ali agora, mais próxima que nunca. Ela tem uma veia artística que ele provavelmente não sabia. Tem o poder feminino que sempre fora explorado na série dentro da empresa e mostrava seu crescimento. E sendo exposto para os seus principais colegas de trabalho que estranhavam os dotes artísticos e ousados de Megan - a mulher escolhida por ele. O verdadeiro Don Draper estava quase desnudo, sem reação.

Mas Don não demonstra isso, em um diálogo com a esposa, mesmo ela sabendo da verdade de seu passado - que ele na verdade é Dick e não Don - e dizendo que o ama assim mesmo, ele a "rejeita" dizendo que o problema é sua idade e que vai dormir. Megan caminha para fora do quarto e se vê sozinha na varanda olhando para fora do apartamento. Viver com Don Draper é assim. E você precisa se acostumar com o vazio deste homem atormentado e preocupado com as aparências. Que já assediou mulheres do escritório. Deste homem que não sabe reagir aos novos tempos agora que eles chegaram. Em um mundo em contantes mudanças tecnológicas em meio a luta pelos direitos civis e as variações de comportamento da sociedade. E não é só com ele as dificuldades, é com a Peggy, a Joan, o Roger e o Pete. Todos perdidos nas mudanças, assimilando e tentando aceitá-las, ou não. Eles trabalham com isso e precisam se reencontrar.


Mad Men continua afinada e incrível. E as questões continuam sendo tratadas de forma subjetiva, sem alarde. Quem diria que tinha tanta coisa por trás de um hilário "Zou Bisou Bisou".





A série é exibida todas segundas, às 21 horas, na HBO Brasil.

abril 25, 2012

Sexo e mentiras ditam a regra na nova série 'House of Lies'



Seriado cômico injeta mais sexo e personagens de caráter dúbio na TV




Estreou na última segunda (25) na HBO Brasil, a série House of Lies, originalmente produzida e exibida pelo canal norte-americano Show Time, dona de séries de calibre como Dexter, Nurse Jackie e The Big C. Partindo de uma premissa não muito inovadora, a cômica série vai se aventurar entre grandes corporações e pessoas afetadas pela crise econômica que assolou o país nos últimos anos. Porém, ainda vai mostrar o lado humano dos protagonistas, seus dramas pessoais, familiares e entre eles mesmos.


Estrelada por Don Cheadle e Kristen Bell, famosa pelo papel em Veronica Mars, o seriado é adaptado por  Matthew Carnahan (Dirt) da obra de Martin Kihn. Conta a história de Marty Kaan (Cheadle), um homem inescrupuloso que comanda uma empresa de consultoria. Não importa quem seja, o que ele quer é à qualquer custo conquistar o (dinheiro do) cliente. Mesmo se para isso ele precise manipular, usar pessoas e situações à seu favor. Ainda não sendo sempre sucesso, ele ainda esbarra na ex-esposa (Dawn Oliveri), que trabalha no mesmo ramo e sua empresa é vista como a número um. 

O grupo ainda é formado por Jeannie Van Der Hooven (Bell), uma especialista em psicologia, Doug (Josh Lawson) e Clyde (Ben Schwartz), seu melhor amigo. Como se não bastassem as dificuldades na carreira, ele ainda tem que equilibrar a vida familiar com seu pai Jeremiah (Glynn Turman), da qual, vive em meio a uma tensa relação e com seu filho Roscoe (Donis Leonard Jr.), um pré-adolescente que na descoberta da sexualidade, dá sinais de ser gay.

O primeiro episódio não fugiu da regra imposta pela maioria dos programas lembrando explicitamente Dirt. Muito sexo, intrigas, polêmica, sexo e... mais sexo. O primeiro cliente que conseguiram foi um banco de Wall Street que está com problema nas finanças. Sem medo de cutucar na ferida, o diálogos foram sobre o desprezo da elite com os mais pobres e como eles eram vistos por aqueles que perderam tudo na crise. Um bom começo para uma série que se diz cômica - talvez assim seja mais fácil abordar o assunto. Porém, o excesso de situações e detalhes com sexo banalizaram um pouco a história. O caráter dúbio do personagem também pareceu forçado de primeiro momento, mesmo que no fim isso dá sinais de mudanças em breve. Outro lado positivo foi o artificio de romper a barreira da ficção com o expectador para que ele possa explicar os eventos e termos da profissão. O tom sarcástico ficou no ponto. 

De começo parece uma boa série e já conseguiu aprovação para uma segunda temporada. Que no resto desta temporada, as coisas firmem um caminho tão bom quanto as demais séries do canal, para assim não terminar como a pretensiosa Dirt, que falava sobre uma inescrupulosa editora de uma revista de fofocas... em meio a sexo, violência, drogas... e mais sexo.

A série vai ao ar todas às 22h na HBO Brasil.

abril 21, 2012

New York Fashion Week: My Pick

Muito bom dia, pessoal! :D
O post de hoje é sobre o New York Fashion Week, que aconteceu em Fevereiro de 2012. Sim, só agora vou fazer um post sobre ele. Até explico: na época, estávamos no meio/fim do SPFW, e início de ano letivo, e com os posts daqui sobre o SPFW eu acabei me perdendo nas semanas (sim, é no plural) de moda internacionais, e fiquei SUPER perdidas em todas. Não que eu fizesse alguma questão de ficar super informada sobre elas, já que viajo e coisa e tal... Por isso (e mais um pouquinho) tudo, eu olhei as fotos dos desfiles quando pude e guardei aqueles que eu gostei para fazer um por aqui sobre esses que eu curti.

Então vamos lá! \o/

Vou começar pelo desfile de Jason Wu, para o Outono de 2012. Jason Wu mostrou uma coleção que homenageou sua raízes chinesas mas com muita elegância. Silhuetas que ainda remetem ao estilo lady-like apareceram junto com formas mais esportivas como jaquetas e capas. O estilo militar também estava lá.

abril 19, 2012

Crítica: o final de temporada emocionante de 'The Big C'

A corrida contra o câncer ganha surpresas nada boas...



Foi o ao ar no último domingo (15) pela HBO Brasil, o episódio final da segunda temporada da dramédia The Big C. E simbolizando o outono, pode-se dizer que as coisas agora vão ficar ainda mais obscuras para a protagonista Cathy (Laura Linney). Agora que ela cada vez mais quer vencer a corrida da vida contra o câncer que descobriu no último verão, ela é desafiada não somente pela doença, mas sim pela própria vida que segue pregando peças. 


Esta temporada apresentou diversos arcos que fizeram seu final atingir um ápice emocionante e impactante. O envolvimento de Paul (Oliver Platt) com cocaína - que escolhe esse caminho para lidar com a pressão das contas do tratamento da esposa, além, do emprego como funcionário de uma multinacional; a promiscuidade do filho Adam (Gabriel Basso) que tenta lidar com a adolescência e o drama da mãe; o irmão Sean (John Benjamin Hickey) que tem problemas de ansiedade e surtou com o aborto de Rebecca (Cynthia Nixon); a amizade com Lee (Hugh Dancy), da qual, morre, assim trazendo novas visões para ela sobre a aceitação da morte.


Sem dúvidas, todos os personagens de alguma forma são importantes para mostrar à Cathy que o caminho não é tão fácil quanto percorrer uma detalhada pista de corrida. A vida segue com suas bruscas mudanças de planos. A abordagem da morte foi o foco dessa fase que cada vez mais está rondando a protagonista. Primeiro com a aparição de Marlene (Phyllis Somerville), o aborto de Rebecca - que iria batizar o filho de Cathy (criando uma ironia) -, depois Sean que desapareceu surtado e por um breve momento ela achou que ele tivesse morrido, o amigo Lee que teve sua morte assistida por ela e, por fim, o marido que está entre a vida e a morte. E The Big C se encarregou de mostrar isso com maestria além de tocar em outros assuntos. Mesmo sendo um seriado cômico, aborda tabus espinhosos como o sexo com pacientes com câncer, imigrantes ilegais, drogas na classe média, o serviço de saúde particular e, claro, a própria doença e o preconceito das pessoas ao redor em relação à ela.


Mesmo usando o perigoso caminho espírita para cenas mais profundas, The Big C segue sendo uma série completa, fazendo rir quando necessário e comovendo sem forçar a barra. E é uma pena que essa corrida pela vida de Cathy esteja chegando ao fim, mas até lá essa dramédia vai seguir inspirando muitas pessoas.


A terceira temporada já estreou nos EUA e não tem previsão de lançamento por aqui.

abril 18, 2012

The All-American Rejects e as memórias da adolescência em novo clipe

Terceiro single de Kids In The Street ganha clipe cheio de luzes e cores


Depois de sair com o bloco nas ruas com o clipe de Beekeeper's Daughter, o The All-American Rejects acaba de lançar um clipe mais introspectivo para o novo single Kids In The Street  - o mesmo nome do novo álbum lançado no fim de março. O clipe é básico e mostra uma daquelas festinhas adolescentes com direito descoberta de questões como sexo e drogas. O resultado é este:

abril 14, 2012

Rebecca Ferguson abre mão das jóias no clipe de 'Glitter & Gold'

Novo clipe é para o terceiro single do álbum de debute


Somando meio milhão de cópias vendidas para o álbum de lançamento, Rebecca Ferguson está longe (bem longe) do sucesso de sua conterrânea Adele, apesar a similaridade da música que cantam. Porém, isso não apaga o brilho da cantora que foi revelada no X Factor e ficou com o segundo lugar. Depois de um clipe mais ou menos para a ótima música Too good to lose, é hora de desacelerar as batidas. O próximo single, que começa ser executado nas rádios em 29 de abril, é Glitter & Gold que fala sobre quando os valores materiais sobem à cabeça deixando as amizades de lado. Um clipe melhor elaborado que os outros dois anteriores, mas não tão impactante para o verão do hemisfério norte que está chegando... Confira:


Um pouco de Moda Masculina! :)

Bom dia! :D
Sei que trago pouca coisa sobre moda masculina, mas como digo pro Ivan: Juro que estou sempre vendo os editoriais e conferindo as noticias para ver se acho algo interessante para postar aqui! Mas não é exatamente algo fácil, já que considero a moda masculina um pouco... Como dizer... Um pouco igual ao de sempre. E quando não é igual ao de sempre, é algo completamente afeminado ou impossível de usar no dia-a-dia.

Bom, mas dessa vez encontrei algumas coisas que achei super legais e super usáveis/adaptáveis para o dia-a-dia dos homens. :)
Primeiro, encontrei um vídeo da marca Oumlil para sua coleção de Outono/Inverno de 2012. 
A marca é baseada em Nova York, e para a sua coleção de Outono/Inverno deu uma atenção extra para os detalhes e para alfaiataria fina. O vídeo foi feito pelos diretores Chase Dil­lon e Ash­ley DuPree, e foi gravado durante a última semana de moda (que aconteceu em março, se não me engano) dentro de um estúdio chamado Milk Estudios. Alguns dos modelos que participaram (não estão todos aqui):  Jan­ice Fron­i­makis, Jon Dart­nell, Loammi Goet­ghe­beur, Tommy Kris­tiansen, Lucho Jacob, Salieu Jal­loh, John Todd, Knut Roertveit e William Jag­now.
Confira o vídeo abaixo!


E, a outra cosia que trago, é um editorial feito para o site Fashionisto, com o modelo Jed Texas. Nas fotos, feitas pelo fotógrafo Richard Sund, o modelo usa roupas das seguintes marcas: H&M, The Local Firm e Fifth Avenue Shoe Repair.
Confira as fotos do editorial ao clicar em "Leia Mais:"


abril 12, 2012

Crítica: 'The Good Wife' volta mais sexy e ousada!

Terceira temporada estreou esta semana



Existe um certo receio para algumas séries quando se chega em sua terceira temporada. Geralmente, depois de uma primeira avassaladora, a segunda precisa segurar um ritmo e para isso abusa de artifícios como novos personagens e assim novos dramas - algo mais complicado de ser levado numa terceira sem criar ostracismo. Porém, pode-se constatar que ao assistir o primeiro episódio da terceira temporada do drama jurídico The Good Wife, é que a série parece estar apenas começando...


Exibida pelo Universal Channel, terças, às 23 horas, o seriado continua a história de Alicia Florrick (Julianna Margulies), a mulher que passou pelo constrangimento público em ficar ao lado do marido Peter (Chris Noth), político que assumiu trair a esposa com prostitutas. Ela retoma sua vida de advogada e, durante as duas últimas temporadas, lutou contra esse acontecimento tentando conciliar sua tumultuada vida pessoal com a profissional.


E, finalmente, depois de tentar levar a vida como uma boa esposa, Alicia assume agora seu lado mais livre e até, de certa forma, vingativo. Essa ira, impulsionada quando descobriu que Peter também teve um caso com sua colega de trabalho e amiga Kalinda (Archie Panjabi). Até então, Alicia se sentia pressionada a tentar ficar bem com seu marido e se dedicar a sua família, mesmo sentindo desejo por um dos sócios da empresa de advogados, Will Gardner (Josh Charles). A nova fase deixa o nome da série ainda mais irônico, mostrando que Alicia agora divorciada do marido, e com seus filhos crescidos, pode voltar a ser uma mulher forte e dedicada a si mesma - como sempre lembrava dos fatos antes de abandonar a carreira para assumir a responsabilidade de ser uma mãe e mulher de político.


Mas esse recomeço também deixou claro que o seriado não foca apenas no drama de seus personagens. Os casos continuam ainda mais afinados com o contexto e ousados, mesmo que não muito aprofundados. Este primeiro já tocou na ferida que os americanos não gostam muito de falar sobre: a tensão entre palestinos e israelenses. E é nessas polêmicas mescladas com personagens tão complexos e humanos que o seriado segue com novo fôlego ditando um padrão de qualidade para novos dramas do gênero. 


Trailer:



abril 09, 2012

'New Girl': nova série traz Zooey Deschanel fazendo comédia fofinha

Seriado estreou no Brasil na última semana




E as estreias na TV a cabo brasileira não param. Se antes elas chegavam todas juntas - como ocorre nos canais dos Estados Unidos - agora os canais espalham as novidades e reestreias por todo o ano. Em abril, para citar algumas, estreou a nova temporada de Game of Thrones pela HBO Brasil e a nova série Once Upon a Time pelo Canal Sony. Até o fim deste mês chegam as novas temporadas de duas séries premiadas: Mad Men e The Good Wife, pela HBO Brasil e Universal Channel, respectivamente. Na última semana, foi a vez da terceira temporada de Modern Family e a estreia da nova comédia New Girl pela Fox Brasil.


O sitcom é estrelado por Zooey Deschanel, conhecida por seu papel no filme 500 Dias com ela, além de ser cantora de sucesso no cenário indie. A comédia conta a história de Jessica Day (Deschanel), uma professora do interior que, após o fim de uma relação, muda-se para Nova Iorque onde passa a dividir um apartamento com três homens. Eles são: Schmidt (Max Greenfield), que adora uma boa cerveja, mulheres e a si mesmo; Coach (Damons Wayans Jr.) um treinador que está fora de forma e não sabe como se comunicar com as mulheres; e Nick (Jake M. Johnson), um garçom afetuoso e que passa o mesmo drama que ela. Antes ela morava com a amiga Cece Meyers (Hannah Simone), modelo e durona.

O seriado, assim como boas comédias 30 Rock e Modern Family, não possuem as famosas risadas captadas por um público - o que não faz falta alguma. Nesse piloto, percebe-se que os quatro vão ter muitas experiências para trocar em si e uma amizade parece se formar aos poucos. Eles possuem problemas com as mulheres e ela, com uma personalidade singular (canta e dança espontaneamente, além de ser uma nerd), precisa se recompor e seguir adiante. Zooey Deschanel até cumpre bem a função de ser a ancora da comédia, mas sua atuação soa forçada por diversas vezes. O problema, é que ela segura a maior parte da trama sendo bonitinha e fofinha, algo que se espera que se reverta com o tempo. Entretanto, isso não compromete o resultado, e pra quem procura uma série leve e espirituosa, essa é uma boa escolha.

Trailer:


A série vai ao ar todas quartas, às 22:30 horas.

abril 07, 2012

Nicki Minaj e Ricky Martin para a MAC!

A MAC já começou a publicidade para sua label MAC Viva Glam. A parceria da vez foi com a rapper/cantora Nicki Minaj e com o cantor latino Ricky Martin.

A parceria trás um batom rosa acetinado, da Nicki; e um condicionador labial, do Ricky.
Sem muitas informações, a MAC diz que o look dos produtos devem "ir do dia à pista de dança," e que "Nicki e Ricky te desafiam à ser ousado."


Ainda na página da label no Facebook, podemos conferir os bastidores do photoshoot. E também há um vídeo dos bastidores na conta do youtube da MAC.
Os produtos serão limitados e devem estar disponíveis a partir de Maio.

abril 06, 2012

'Once Upon a Time': nova série assume trama "conto de fadas"

Seriado estreou esta semana e continua o final feliz...



Sabe-se que a dramaturgia no geral deve muito aos contos de fadas pelos clichês, formatos e o sucesso. Mas são poucos espectadores que assumem, mesmo já grandinhos, curtir uma boa novela que tenha um vilão malvado e os mocinhos em perigo -  e, no desfecho, o tradicional final feliz. Para os bem resolvidos, chegou no Brasil a série Once Upon a Time, uma versão modernizada dos contos de fadas mais famosos da infância em geral.


  


Sucesso nos Estados Unidos pela rede ABC da Disney, que já se prepara para exibir o desfecho da primeira temporada, a série estreou no Brasil na última segunda em forma de pré-estreia (aproveitando o horário de grande audiência do Canal Sony que exibe Grey's Anatomy), mas terá sua exibição convencional a partir da próxima quinta-feira (12), às 21 horas. 


A série consiste em continuar a história de Branca de Neve e literalmente começa mostrando em forma de flashback (?) a clássica cena em que o Príncipe Encantado (Josh Dallas) revive Branca de Neve (Ginnifer Goodwin) com um beijo de amor verdadeiro e depois o casamento dos pombinhos. No entanto, a Rainha Má (Lana Parrilla) ameaça todos os personagens dos contos com uma maldição de aprisionamento e infelicidade eterna. Para tentar contornar a situação e se prevenir do acontecimento, o casal decide procurar  Rumpelstiltskin (Robert Carlyle), o feiticeiro e profeta. Ele diz que é a filha dos dois, Emma, será a única capaz de salvar a todos quando esta completar 28 anos. Dito e feito. No mundo real, a solitária Emma (Jennifer Morrison) recebe a visita de Henry (Jared Gilmore) no dia de seu 28º aniversário.O garotinho diz ser seu filho biológico e pede ajuda para voltar à sua cidade, Storybrooke, e confrontar sua mãe adotiva - ironicamente a vilanesca prefeita Regina/ Rainha Má. Desconfiando das intenções da mulher, Emma se hospeda no local para ficar de olho no jovem.



O primeiro episódio apresentou alguns personagens, sempre dando dicas - mesmo que caindo na obviedade - ligados aos contos em paralelo a realidade. A Chapelzinho Vermelho é uma rebelde que cobre os cabelos com um lenço vermelho. A vovozinha é a mesma coisa, enquanto o lobo mal é um lobo, o grilo falante virou um psicólogo e por aí vai... É interessante a ideia, e felizmente o roteiro não cai no ridículo mesmo com uma história que tem tudo para parecer tola. Isso é mérito do bom time por trás da adaptação, Edward Kitsis e Adam Horowitz, que ajudaram a construir Lost.


Como estreia, Once Upon a Time começou com o pé direito para quem procura uma trama simples sem o intuito de esperar algum maior aprofundamento de personagens ou contexto realístico. Não sei se a história continuará abordando o plano fantasioso - que parece ser o mais fraco entre os dois - , mas personagens e histórias é que não vão faltar. E pra quem gosta de uma boa fantasia - gênero em alta também no cinema - , essa parece ser uma boa pedida.


Trailer 



abril 03, 2012

Crítica: O retorno de 'Game of Thrones'

As peças seguem em movimento constante


Depois de uma primeira temporada rebuscada, a parte técnica impecável e um roteiro ousado e que prende a atenção do espectador, chegou a hora da segunda temporada de Game of Thrones, uma das melhores estreias de 2011. E nesse primeiro episódio a impressão é que serviu para continuar quase exatamente do ponto em que a jornada parou. Baseando-se no segundo livro, A Fúria dos Reis, da saga As Crônicas de Gelo e Fogo de George R.R. Martin, o seriado intercalou momentos em mostrar diversos núcleos que mais parecem peças do enorme tabuleiro (a abertura da série que passa essa ideia vai mudar conforme anda a trama). O vencedor, é claro, fica com o Trono de Ferro que governa os sete reinos de Westeros.


A série retornou no último domingo (1) e foi exibida na tv paga brasileira pela HBO Brasil simultaneamente com sua estreia nos Estados Unidos, tendo opção de exibição legendada ou dublada  - estratégia rara e eficiente. O primeiro grande lance e que será aproveitado melhor nesta segunda temporada, é focar no personagem Tyrion Lannister, que rendeu  ao ator Peter Dinklage o prêmio de melhor ator coadjuvante no Emmy e no Globo de Ouro. Uma das peças importantes, ele busca ficar no controle do jovem Joffrey, atual rei, porém vai entrar em atrito com a mãe do rapaz, Cersei.

A família Stark, por outro lado, está diluída. Com a morte do patriarca Ned que quase foi detentor do trono, a filha mais velha Sansa é mantida refém por Joffrey, enquanto sua irmã Arya, conseguiu fugir da cidade em um comboio. O outro filho, o jovem, porém, esperto Bran está no comando de Winterfell e Rob e sua mãe, Catelyn, buscam com a tropa restante apoio entre os reinos (enquanto mantém Jaime, irmão-amante de Cersei, como seu prisioneiro). Jon, filho ilegítimo de Ned, segue na busca de seu tio, Benjen Stark, na gélida região da muralha.

Em outro ponto do mundo fantasioso, Khao Drogo se foi e o dragão nasceu. Agora quem comanda é Daenerys Targaryen que junto com o ser místico ao seu favor, ainda vai ter a complicada missão de liderar num lugar onde as mulheres não são vistas como guerreiras e muito menos como líderes.  No momento, ela se movimenta estrategicamente com os seres e seus fiéis seguidores para conseguir proteção, enquanto, os dragões ainda são pequenos. 

O episódio ainda introduziu novos personagens como Stannis Baratheon (Stephen Dillane). Ele recebeu uma carta de Ned, da qual, revela que Joffrey nada mais é que fruto de um incesto o que invalida seu poder de ficar com o trono. Stannis é senhor de Dragonstone e irmão do falecido rei Robert Baratheon, assassinado sob comando de Cersei, e seu objetivo agora é conquistar o trono. A sede pelo poder também é característica de Davos Seaworth (Liam Cunningham), um dos conselheiros de Stannis, que tem como seu braço direito a sacerdotisa Melisandre (Carice van Houten). A misteriosa mulher consegue ver parcialmente o futuro e acredita que ele é uma espécie de Messias. Entretanto, pode se notar que detentora de poderes valiosos, ela não é digna de confiança, mostrando-se manipuladora.

O primeiro episódio foi equilibrado, tentando ao máximo situar o público do andamento da trama. A complexidade e as variadas histórias e personagens podem ainda confundir o espectador mais leigo, então vale dar uma pesquisada sobre personagens e suas respectivas situações, caso não tenha simpatia (tempo) com os livros da saga. Para primeiro evento, Game of Thrones não superou, nem decepcionou as expectativas, mas espera-se que a engrenagem ganhe mais movimento no decorrer dos nove episódios desta temporada.