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outubro 29, 2010

Novidades: Fefe Dobson lança vídeo para a balada pop 'Stuttering'!

Canadense tenta emplacar novo clipe

Depois do bom clipe pop Ghost, a canadense Fefe Dobson lança mais uma música promocional que prepara terreno de Joy, terceiro álbum da carreira, programado para sair em 30 de Novembro. O clipe tem historinha bobinha e até simpática. Mas é inegável que a sonoridade lembre muito Behind These Hazel Eyes da Kelly Clarkson, só que no geral, soa bem inferior. Fefe, volte a fazer pop rock, vai!


Conheça mais a cantora aqui.

'Nurse Jackie' 2ª temporada: Encurralada

Umas das melhores séries no ar termina temporada com fortes revelações


Terminou no último domingo pelo canal Studio Universal, a segunda temporada do seriado cômico-dramático Nurse Jackie. Vencedor do Emmy de Melhor Atriz para a Edie Falco que faz a protagonista, o seriado é sobre uma enfermeira que defende na prática os seus próprios princípios éticos, da qual, muitas vezes esbarra na burocracia do hospital que trabalha. Jackie ainda tem que lidar com o grave problema do seu vício em analgésicos. Ainda explora a relação desses profissionais que lidam com o ego dos médicos, grandes responsabilidades e a vida pessoal deles. O texto a seguir pode conter spoilers para quem não acompanhou a segunda temporada.

E quem diria que o cerco se fechou para a viciada. Quando falei aqui da série, mal podia esperar que logo na segunda temporada o abuso de drogas da enfermeira seria descoberto. E como ela reage? Com o mesmo cinismo de sempre. E mesmo coagida, vemos Jackie em uma praia em meio ao crepúsculo. Clínica de reabilitação? Será?

“Hello, my name is Jackie and I’m a drug addict. HAHAHA… Blow me!”

Jackie também tem outro vício: mentir. Claro que esse é consequência do grande e primeiro, da qual, ela necessita manter, como qualquer outro dependente químico. E a nova aproximação com Eddie, o farmacêutico e amante, ela teve de lidar o afeto que sente por ele. Diferente da primeira temporada que ele não sabia da família que ela tem, Eddie agora não é mais passivo com a relação e tem Jackie na mão. Ele se tornou é amigo do marido dela.

E outras mentiras caíram por terra, principalmente o único que desculpava o uso dos medicamentos. Descobrir que Jackie utilizava exames de raio x falsos para justificar à melhor amiga o pedido de medicamentos, foi revelar um lado ainda mais sombrio da personagem, que mesmo sempre mentindo e criando uma vida dupla, a Dra O'Hara, era sem dúvidas a única que sabia de parte dessas mentiras.

Nurse Jackie é assim, um seriado sobre uma personagem tão humana como nós, e com problemas como qualquer um próximo à nós pode ter. O curioso é que mesmo simples, a série conquista tanto pelo drama, quanto pelos personagens coadjuvantes cômicos que dão graça no trágico cotidiano de um hospital. E se o vazio existencialista é a característica dos personagens que protagonizam os melhores seriados no ar atualmente como Mad Men e Dexter, eles tem uma semelhança com Nurse Jackie: buscam nas mentiras o que pode dar controle para a utópica beleza americana (ocidental) da vida.

outubro 28, 2010

'Atividade Paranormal 2' é repetitivo, mas garante bons sustos

Terror se assume como trash e dessa vez apresenta o fantasma!


Se apoderando das regras de eventuais sequências impulsionadas pelas excelentes bilheterias, Atividade Paranormal segue à risca diversos aspectos. Desde participações de personagens oriundos do original, novos integrantes no eleco - que serve como alívio visual e também para dar novo fôlego -, e efeitos mais precisos - para impressionar mais. Se o filme independente de 2009 que se transformou em um grande sucesso midiático, era protagonizado por um arrogante casal, agora é uma família que vai passar por maus momentos na casa amaldiçoada. Ou seja, um bebê (os mais sensíveis podem não gostar), uma jovem adolescente e um cachorro se juntam aos pais de meia idade (sendo que o patriarca, de tão cético chega ao ponto de demitir a empregada espiritualista) e vão se deparar com um espírito maligno.

Assim como o primeiro, Atividade Paranormal 2 demora pra começar a mostrar serviço. Os primeiros acontecimentos são bobos, beiram à comédia e passam a impressão de estarmos assistindo alguma paródia no estilo Todo Mundo em Pânico. É porta fechando, abrindo, sombras se aproximando, objetos levitando ou caindo - o lance do limpador de piscina arrancou risadas da platéia, e não falo da pagadinha! Se o primeiro já dava a impressão de seguir o sucesso de A Bruxa de Blair, nesse as características são ainda mais fortes. A filha adolescente assim como o pai mais no final, insiste em sair pela casa filmando, alternando o modo de visão noturna e se enfiando em lugares remotos da moradia.

E quando o susto desperta os entediados em uma cena até bem elaborada (sim, àquela da cozinha), o ritmo do filme é acelerado. Mesmo que repetitivo no roteiro, eles buscam respostas no Google e teimam em acreditar mesmo com absurdos acontecendo, finalmente conhecemos o fantasma de Atividade Paranormal. A escolha que muito pode impactar, é reflexo do orçamento do filme que foi de 3 milhões de dólares, contra 15 mil do primeiro. Revelar os efeitos utilizados vão estragar a surpresa. Pode decepcionar alguns que viam a graça do filme na imaginação em olhar o nada ou apenas as consequências já, para outros, é mais um atrativo para divertido.  

É provável que o sucesso do filme faça o estúdio pensarem em uma continuação, mas com tanta repetição e os clichês restabelecidos - mais uma vez no lugar saírem de casa, ele correm pro andar de cima -, é meio improvável que, mesmo segurando a história com suspense e bons sustos, e fazendo uma conexão direta que explique os eventos do primeiro longa, uma nova sequência ainda seguir tudo o que já foi mostrado. Será que não é hora de jovens aventureiros saírem atrás de todos os desaparecidos em alguma floresta ou casa qualquer? Sem esquecer da câmera na mão, claro.

Atividade Paranormal  2
Paranormal Activity 2
EUA, 2010 - 87 min
Terror
Direção: Tod Williams
Roteiro: Michael R. Perry, baseado nos personagens criados por Oren Peli
Elenco: Katie Featherston , Sprague Grayden , Brian Boland , Micah Sloat
Trailer: 

outubro 24, 2010

A delicada relação familiar em 'Eu matei minha mãe'

Título assusta, mas produção é um retrato belo de um conturbado relacionamento


Partindo de uma premissa interessante, da qual, todos alguma vez na vida já sentiu ódio da própria mãe, o filme canadense Eu matei a minha mãe é uma obra original, semi biográfica do diretor Xavier Dolan, que também é o protagonista, e explora um relacionamento conturbado entre mãe e filho. Vivendo junto com a mãe desde o divórcio dos pais, o jovem Hubert (Dolan) de 16 anos não consegue se entender com a mãe Chantale (Anne Dorval). Os dois gritam, trocam acusações e em vídeos secretos ele se abre e revela os sentimentos por vezes cruéis que sente pela matriarca da família. Critica desde seu gosto de se vestir até o modo como se alimenta. Tudo causa repulsa no jovem.


A situação toma proporções absurdas quando ele conhece a mãe de seu namorado, Antonin (François Arnaud), que é liberal ao ponto de deixar o filho fumar maconha dentro do quarto. Cansado de sua mãe, depois de conhecer essa liberdade, Hubert diz a professora que ela morreu e assim usa a tia como foco em um trabalho sobre a vida dos pais. Esse é o ápice para diversas novas brigas entre os dois que não polpam insultos nem em lugares públicos. Mas os motivos para tanto caos são todos tolos e são intercalados com momentos de respeito e tentativas de aproximação. Daí chega-se a questão: os filhos são reflexo da educação e criação dada pelos pais? Hubert acusa-a de ser culpada por quem ele é. E quando faz isso, não consegue nem ao menos resolver essa questão - fato que deixa a mãe ainda mais desesperada e sem saber lidar com ele.


Quando o roteiro volta-se para a mãe, se é  mostrada a personalidade tão difícil quanto a do filho. Ele perdido pela idade, imaturidade, e ela perdida com o lar desestruturado. Os enquadramentos dentro da casa retrata a decoração pesada, aparecendo mais que os próprios personagens. Esses enfeites, preenchem o vazio entre eles, sua característica sistemática. Até na roupa e maquilagem aquela mulher quer apenas é viver bem aparentemente para os vizinhos, tentando enganar a si mesma. Ela faz bronzeamento artificial em plena gélida cidade e é elogiada pela amiga. Vive o fantasma da solidão desde o divórcio e agora trata o filho colocando-o no pedestal.


O filme tem aspectos muito bem elaborados para refletir cada face. O bom gosto do filho está desde no visual moderno até no seu dom de escrever bem. Em uma das cenas ele cozinha para mãe um prato de tão sofisticado que complementa ainda mais que problemas de criação ele, na verdade, não tem. Ele é gay, bem decidido - o que não faz o filme cair nos clichês de auto descoberta - namora, ama. O problema é que ele é confuso e joga todos seus temores na relação com a mãe. O pai é completamente ausente e na única cena que aparece, concorda com a mãe quando decidem matriculá-lo para um colégio interno. A única pessoa que o escuta é uma professora, da antiga escola, que o mostra um pouco como ele deve tentar compreender a mãe apesar de tudo.


É então que Chantale depois de um momento de fúria que a leva à cartase,  percebe que a relação entre mãe e filho não deve seguir apenas um trajeto, dela para ele. E sim, assim como na infância do jovem, a troca entre os dois é fundamental. E isso pode está muito bem intrínseco no segredo que ele guardava para ela sobre sua sexualidade, ou nos sentimento que escondia sobre ela. Sem saber como agir, o afastou de tudo, não se dando conta que apenas o que ele queria é a liberdade de poder ser quem é.  E isso está pendurado na escura e bagunçada sala de estar: os pombos e as borboletas que viraram decoração. Esses signos sintetizam o refúgio dos dois quando viviam uma intensa relação de afeto, em um cabana perto da praia.


Delicioso de apreciar, mesmo com as constantes e escandalosas brigas entre os dois, Eu matei a minha mãe é um filme intimista, complexo, que denota uma realidade entre as relações familiares. Talvez identificar-se com o garoto pode ser tão difícil quanto aceitar que quem precisa crescer e amadurecer é a própria mãe. E mesmo com a premissa um pouco chocante, é sabido que muitas vezes reconhecemos erros na nossa criação que nossos pais nem sequer imaginam e aceitam, seja pela imposição da sociedade que os obrigam a se acharem sábios o bastante para jamais errarem. Então, quem nunca alguma vez na vida não odiou sua mãe? Ou melhor, quem nunca conseguiu enxergar um erro na sua criação?

Curiosidades: Recebeu três prêmios no Festival de Cannes e foi o representante canadense a tentar uma vaga no Oscar 2010.

Eu Matei Minha Mãe

J’ai Tué Ma Mère
Canadá , 2009 - 96 min
Drama
Direção: Xavier Dolan
Roteiro: Xavier Dolan
Elenco: Anne Dorval, Xavier Dolan, Suzanne Clément, François Arnaud, Patricia Tulasne, Pierre Chagnon, Niels Schneider, Monique Spaziani

Trailer:


outubro 23, 2010

Nicole Kidman tenta superar a perda do filho em 'Rabbit Hole' - veja o trailer

Atuação da atriz já levanta hipótese de indicação ao Oscar



O novo filme do diretor John Cameron Mitchell (Shortbus), Rabbit Hole,  ganhou o seu primeiro trailer. A produção tem sido muito elogiada por críticos que apostam Nicole Kidman entre as finalistas para o Oscar de melhor atriz. Entretanto, o que se vê, é um esforço incrível da atriz mostrar alguma emoção entre as aplicações de botox. E claro, isso já merece um prêmio.

Veja aqui o especial sobre os prováveis indicados para o Oscar 2011

O longa é inspirado na peça homônima de David Lindsay-Abaire, e acompanha um casal cujo feliz casamento é abalado quando seu filho de quatro anos é morto em um acidente de trânsito. Da mesma forma que "buraco do coelho", no clássico Alice no País das Maravilhas, representa uma viagem de conhecimento, Rabbit Hole mostra como o casal se esforça para superar o luto.

Veja o trailer:


O elenco ainda conta com Aaron Eckhart, Dianne Wiest, Miles Teller e Sandra Oh. A produção estreia em 17 de dezembro nos EUA e, no Brasil, em 4 de março de 2011.

Fonte: Omelete

outubro 22, 2010

'Boardwalk Empire', tinha como ser ruim?

Série de época é vislumbrante


Estreou domingo na HBO Brasil o seriado de época Boardwalk Empire. Cercado de expectativas por juntar nomes como Martin Scorsese (diretor de Os Infiltrados, Cassino) e Terence Winter (roteirista de Família Soprano) na produção, o seriado gera ainda mais falatório por ser produzido pela HBO, canal que tem acertado com o público e sendo o mais premiados por diversos anos. Talvez não só o canal em si demonstra essa confiança, mas a tv a cabo americana tem se firmado como a melhor opção de qualidade e, como prova, a ótima Mad Men da AMC. E seguindo o sucesso da série que mostra um escritório de publicidade nos anos 60, Boardwalk Empire - que se passa nos anos 20 - de tão sofisticada, marca a nova safra de séries como a melhor estreia em todos os sentidos.

Visualmente é como se fosse um filme, daqueles que esbanja charme em alguns momentos e em outros fica tão sombria, que realmente transmite a impressão de como a máfia agia no escuridão. Não é necessário comentar os figurinos impecáveis que sem dúvidas influenciaram a indústria atual. Outro ponto forte, além dos bons diálogos e da atmosfera noir, as atuações também não ficam para trás. O protagonista é Enoch "Nucky" Thompson  interpretado por Steve Buscemi, ótimo. Na série, ele é um político de carreira, que vive entre as pessoas mais influentes de Atlantic City e passa o dia buscando fortalecer suas conexões com a classe alta e a noite em cabarés bebendo com mafiosos.

A série começa com Nucky fazendo um discurso para a cidade e apoiando a Lei Seca. Obviamente, ele via isso como um ótima oportunidade de fazer o tráfico de bebidas prosperar em todo país. Com contatos que vinham desde Chicago e Nova York, serviços começaram a brotar e o dinheiro aumentar - junto com o crime organizado. Mafiosos famosos que, realmente existiram, também dão as caras no seriado como Arnold Rothstein (Michael Stuhlbarg), Charles “Lucky” Luciano (Vincent Piazza) e, o mais conhecido, Al Capone (Stephen Graham).

Além de Nucky, outros personagens ganham destaque, como o jovem James "Jimmy" Darmody (Michael Pitt), que é protegido dele, largou a faculdade para servir na Primeira Guerra Mundial e busca o controle de sua vida; Margaret Schroeder (Kelly Macdonald), uma imigrante escocesa que sofre abusos do marido e vai pedir ajuda a Nucky; e o agente Nelson Van Alden (Michael Shannon), que vai ficar na cola do mafioso até provar alguma coisa.


Os dois primeiros episódios conseguem ganhar o telespectador logo de cara, já que outros seriados de época, apresentam uma narrativa mais lenta e aos poucos vão conseguindo conquistar o seu espaço. Com o sucesso, a HBO já renovou o seriado logo depois da exibição do primeiro episódio. Ou seja, é imperdível.

Boardwalk Empire é exibida no Brasil pela HBO, domingos, às 22h.

Veja o trailer:

outubro 21, 2010

Veja agora o trailer da versão americana da série 'Skins'!

MTV libera prévia da série que estreia em janeiro


Finalmente o trailer da versão americana da série inglesa Skins foi divulgada. O projeto da MTV tem os ingredientes principais da original que faz sucesso há quatro anos do outro lado do Atlântico. No elenco, estão James Newman (Tony), Rachel Thevenard (Michelle), Sofia Black D’Elia (Tea), Camille Cresencia-Mills (Daisy), Jesse Carere (Chris), Britne Oldford (Cadie) e Eleanor Zich (Eura). Pra quem não sabe, a história gira em torno de um grupo de adolescentes e suas relações com as drogas, o sexo, desordens alimentares e problemas familiares.

Veja a prévia que não empolga em nada e soa repetitiva:




Ambientada em Baltimore, essa versão americana de Skins vai ter 10 episódios, com estreia prevista para janeiro 2011. A produção será de Bryan Elsley e Jamie Brittain, criadores da versão original.

Fonte: Veja.com

Novo trailer de 'Burlesque', com Cher e Christina Aguilera, é divulgado!

Números musicais e Aguilera são os destaques

 
Saiu mais um trailer de Burlesque, musical estrelado por Christina Aguilera e Cher. Na trama Aguilera é uma ambiciosa garota de cidade pequena, dotada de uma grande voz e que vai parar numa boate neo-burlesca. Lá a moça espera encontrar um lugar e realizar seu sonho. Alan Cumming viverá o apresentador e mestre de cerimônias da casa, administrada por Tess (Cher).

O novo vídeo tem algumas cenas diferentes do primeiro, e sempre animado e falando pouco d a história. Manjado até em apresentar o que será o interesse amoroso da moça. Mas torcemos pra que pelo menos o filme seja tenha recepção positiva para a cantora que está atravessando uma má fase na carreira com as baixas vendas do álbum Bionic e, na pessoal, com o fim do casamento.

Veja o animado trailer:



O elenco ainda conta com Eric Dane, Peter Gallagher, Cam Gigandet, Kristen Bell e Julianne Hough. Escrito e dirigido por Steve Antin (A Casa de Vidro 2), Burlesque estreia nos EUA em 24 de novembro. Aqui no Brasil, apenas em 28 de janeiro de 2011.

Confira o trailer do suspense 'The Rite', com Alice Braga e Anthony Hopkins!

Vem aí mais um filme padre vs. demônio e... baseado em fatos reais!



The Rite (O Ritual), suspense estrelado por Alice Braga e Anthony Hopkins, teve o primeiro trailer exibido no Scream Awards, e agora chega com boa qualidade na Internet. Baseado no livro homônimo de Matt Baglio, jornalista que conviveu durante algum tempo com padres exorcistas, o filme é centrado em um seminarista, enviado para estudar exorcismos no Vaticano. Durante o curso, ele aprende a distinguir uma possessão verdadeira de uma doença mental e acompanha mais de 80 expulsões do demônio, ao lado de um padre veterano. Alice Braga vai viver uma jornalista, mas que não existe no livro. Veja o trailer:

 
O lançamento no Brasil está marcado para 11 de fevereiro de 2011.

outubro 20, 2010

'The Event' e o peso de substituir 'Lost'

Série até segura bem o suspense, mas sofre pelas inevitáveis comparações


Quando The Event apareceu na mídia, algo já estava errado. Com a sinopse sem pé nem cabeça, as comparações com a recém finada Lost não demoraram à aparecer. E infelizmente ela carrega o fardo de ser a substituta do sucesso que  revolucionou o modo de se fazer seriados sci fi e ao mesmo tempo decepcionou milhares fãs com o final, no mínimo, patético. Eis então que depois do fracasso de Flash Forward na ABC, as emissoras americanas começaram a pegar mais leve na brincadeira, afinal uma série na tv aberta não pode ser muito complexa, senão, não segura a audiência. Eis que a NBC ousa e lança The Event.

Não é atoa que o projeto surgiu logo na NBC que anda mal de audiência e precisa de algum hype para manter posição entre as fortes concorrentes na faixa nobre. Diferente da FOX que empurra injustamente Fringe - outra série com um trama misteriosa - para as sangrentas quintas feiras num confronto direto com Grey's Anatomy e CIS, a emissora do pavão jogou The Event numa segunda e mesmo assim já percebe a audiência cair. A tão falada série agora chega ao Brasil pela Universal Channel e o resultado é melhor do que esperado, mesmo sem grande novidades.

Na série, estranhos acontecimentos conectam diferentes personagens, desde um jovem com sua namorada (da qual, está prestes à pedi-la em casamento) e que conhecem um estranho casal e logo são enganados por eles, e misteriosamente ela desaparece; o presidente que sabe de uma prisão escondida no Alasca e é alertado por pessoas próximas a não libertar um estranha mulher que sabe sobre uma conspiração e do tal 'evento' que ocorrerá; e um policial que segue ordens de conter um terrorista à bordo de um avião que tem o plano de matar o presidente.

Como de praxe das séries do tipo, o importante é manter o mistério. E se o avião some depois de um clarão, não se pode aguardar nada mais do que as teorias do público e as poucas respostas que o seriado não vai responder rapidamente. E isso é bom, principalmente se o roteiro, mesmo que não inovador - afinal, não é inédito o uso de aviões em mistérios, pessoas aleatórias ligadas pela conspiração, policiais investigando tramas estranhas e algum evento para acontecer - seja tão bom quanto os momentos geniais de Lost. É aguardar e dar mais uma chance a série que nesse primeiro episódio não deu alma aos personagens e focou mais na ação e suspense - o que é normal para empolgar o público acostumado com os policiais da concorrente CBS.

Se The Event vai conseguir espaço para entreter tão bem como a série da ilha fez por anos, vamos ter de esperar. Só não siga o caminho de cair na conversa que a série era sobre pessoas ou se perca como ocorreu com Heroes e cia. No mais, os nerds de plantão comemoram a nova tentativa. O Universal Channel exibe o seriado nas segundas, às 22h. 

Veja o trailer:

outubro 19, 2010

Veja o trailer de 'Biutiful', representante espanhol para o Oscar 2011

Tem chances de Lula vencer Javier Bardem?



Se realmente Lula, o Filho do Brasil conseguir uma sonhada indicação ao Oscar 2011 na categoria de Melhor filme estrangeiro, ganhar o prêmio vai ser uma tarefa vai ser ainda mais difícil. Biutiful, novo filme do diretor mexicano Alejandro Gonzalez Iñárritu (Amores Brutos, 21 Gramas e Babel), o primeiro desde o fim da parceria com o roteirista de  Guillermo Arriaga (Vidas que se cruzam), ganhou o seu trailer de lançamento nos EUA - e mostra que tem potencial para conquistar o prêmio, já que é o representante da Espanha para a categoria. Premiado em Cannes como melhor ator, Javier Bardem ganha grande destaque com sua atuação arrebatadora. Assista:



No filme, Javier Bardem é Uxbal, um médium que não conheceu o pai, tem uma ex-esposa bipolar e cuida sozinho dos filhos. Para se sustentar, ele explora imigrantes africanos ilegais como camelôs e agencia chineses na construção civil. Quando descobre que sofre de um câncer terminal e é confrontado por um amigo de infância, hoje policial, Uxbal decide mudar de vida.

Biutiful estreia em dezembro nos EUA e em 28 de janeiro no Brasil.

Divulgado o novo trailer de 'The Fighter'

Filme é uma das promessas para o Oscar 2011



Depois do primeiro, e promissor trailer, o drama The Fighter sobre boxe ganha agora uma segunda prévia e um cartaz (muito sem graça por sinal). A produção é baseado na vida boxeador Mickey Ward (Mark Wahlberg), um improvável candidato ao título na categoria de pesos-pluma. A sua ascensão foi apadrinhada pelo seu meio-irmão Dickie (Christian Bale, que mais uma vez muda a forma física radicalmente para um papel) que mudou a sua visão perante a vida, após entrar numa espiral descendente de drogas e crime. No elenco ainda estão Amy Adams (Dúvida) e Melissa Leo (Rio Congelado) são as co-protagonistas.

 Veja o novo trailer:



Dirigido por David O. Russell (Três Reis), The Fighter estreia no Brasil em 24 de dezembro.

'Pânico 4' tem, finalmente, seu primeiro teaser revelado!

E as vítimas continuam correndo pro segundo andar...


O filme que resgatou o gênero de serial killer de adolescentes bonitos no fim dos anos 90, gênero que foi um boom nos anos 80 - com o pioneiro O Massacre da Serra Elétrica e depois ficou marcado com o sucesso de Sexta-feira 13, A Hora do Pesadelo e Halloween -  vai ganhar um reboot com mais três filmes. Pânico 4 teve seu primeiro teaser revelado, e o Ghostface continua assustador como antes, assim como as vítimas parecem continuar correndo pela casa na direção mais fácil para serem pegas.

Veja a prévia:



A trama do filme ocorre dez anos depois do último filme. Neve Campbell retorna como Sidney Prescott, Courteney Cox como Gale Weathers e David Arquette no papel de Dewey. Outros se juntam à eles: Hayden Panettiere, Emma Roberts, Marley Shelton, Adam Brody, Anthony Anderson, Marielle Jaffe, Nico Tortorella e Rory Culkin estão no elenco. Roger Labon Jackson, segue como a voz do Ghostface, enquanto Anna Paquin e Kristen Bell com grande destaque no teaser fazem participações especiais.

Wes Craven, claro, continua na direção. O lançamento do terror ocorre em 15 de abril de 2011 nos Estados Unidos e, no Brasil duas semana depois, dia 29.

Fonte: Omelete e O capacitador

outubro 15, 2010

Veja o novo trailer de 'Como Esquecer'

Filme protagonizado por Ana Paula Arósio tem segundo trailer divulgado


Entra em cartaz nesta sexta-feira, em algumas capitais do país, o drama Como Esquecer. Dirigido por Malu de Martino, o filme conta a história de Julia (Ana Paula Arósio), uma professora universitária que tenta superar o fim de um relacionamento de muitos anos com Antônia - amparada pelo amigo também homossexual vivido por Murilo Rosa. A produção pode servir pra apagar a má repercussão da comunidade gay com o irregular Do Começo ao Fim, lançado ano passado, e que mostra a relação incestuosa entre dois meio irmãos. O elenco de Como Esquecer ainda conta com nomes como Natália Lage e Arieta Corrêa

Veja o trailer:


outubro 14, 2010

My Chemical Romance lança clipe de 'Na Na Na'

É animado, é brega, é retrô, é Rihanna, é Tarantino, é um retorno triunfal!

Foi divulgado hoje, finalmente, o novo clipe do My Chemical Romance de Na Na Na, primeiro single do álbum Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys. E como já esperado, depois do teaser, a banda quer mesmo se distanciar do visual emo adotado anos atrás, mas o estilo hardcore continua o mesmo.

A música ainda traz referências na sonoridade de bandas dos anos 70, e o visual é uma mistura dessa época com os anos 80. Na história, Gerard Way e a banda adotam novos nomes e lutam contra a indústria Living Better. A interpretação, pra quem conhece teorias da conspiração que dizem existir dentro da indústria musical, pode fazer sentido. Enfim, o resultado está incrível. Um ótimo retorno!

Veja e comente o que achou:


O álbum será lançado em 22 de novembro na Inglaterra e nos Estados Unidos.

outubro 13, 2010

'Robin Hood' e a origem da lenda

Filme apresenta um novo ponto de vista sobre o lendário personagem, mas não consegue esconder equívocos


Quando foi anunciado o projeto de Robin Hood com a direção de Ridley Scott, a expectativa para um novo Gladiador logo surgiu. Então quando foi confirmada que a versão seria protagonizada pelo eterno Maximus, Russell Crowe, foi quando a indústria começou a desconfiar. Estaria o diretor forçando a barra e tentando mesmo emplacar um novo Gladiador? Bobagem. O diretor de filmes cultuados como Alien O Oitavo Passageiro, Thelma e Louise, o próprio Gladiador e até Falcão Negro em Perigo (não fez muito sucesso, mas é bem prestigiado entre críticos) teve seu último sucesso notável em 2007 com o lançamento de O Gângster, porém sem fazer tanto barulho.

É óbvio que a parceria com Crowe também não precisa ser julgada dessa maneira, mesmo sabendo que o ator vencedor do Oscar há tempos não emplaca um filme. Então eis que meio deslocado - afinal há tempos um épico não faz grande sucesso, o último deles foi Cruzada, do mesmo diretor - Robin Hood retorna com mais cara de épico de ação, com batalhas, trama tentando ser mais realista com fatos históricos e o personagem menos caricato. O resultado beira à uma versão violenta, com uma trama complexa, cheia de traições e o romance básico. Porém, o que deveria ser realista, acaba se ruindo nos buracos do roteiro.

No filme, Robin (Russell Crowe) retorna das Cruzadas e encontra uma Inglaterra corrompida por suas relações com a França, sob a tirania de um jovem novo rei, e uma cidade de Nottingham oprimida por altos impostos e desmandos do xerife local (Matthew Macfadyen). Lá ele conhece Lady Marion, (Cate Blanchett), da qual tem de devolver a espada que pertencia de seu marido morto em combate. Também é no local que ele conhece seu passado e percebe a importância de seu destino como justiceiro. Ou seja, o destino dele se encontra sem querer com todos os personagens que o fazem se transformar na lenda. Esse roteiro meio preguiçoso, não consegue se justificar nem ao mesmo nas duas horas e meia de duração do longa. Então o filme não guarda surpresas e sim segue a constante linha reta para se chegar ao momento clímax: revela-lo como o herói que salva a mocinha em perigo e a Inglaterra.

Como positivo, pode-se citar a as cenas de batalhas, a fotografia de John Mathieson (que já trabalhou com o diretor no dois épicos), os efeitos especiais que não são falsos (o filme custou 200 milhões para ser produzido!) e a caracterização dos personagens secundários. Pode-se destacar desde os amigos fiéis do arqueiro, Will Scarlet (Scott Grimes), Allan A'Dayle (Alan Doyle) e João Pequeno (Kevin Durand), o exército de crianças pobres, até o nobre e cego que conhece a origem do protagonista, Sir Walter Loxley (Max von Sydow). Porém, os principais mesmo não são bem desenvolvidos. Russell Crowe já está velho, e é difícil engolir que quando o filme acaba, a lenda começa a partir dali. Lady Marion cai no estereótipo mulher guerreira sem mais nem menos. Infelizmente não é o melhor trabalho do diretor, mas também não deixa de ser uma boa diversão. Talvez se o realismo buscado, também servisse para preencher as lacunas do roteiro, aí o entretenimento seria melhor absorvido pela platéia e o diretor melhor compreendido.
  
Robin Hood
EUA, Inglaterra , 2010 - 140 min
Épico / Guerra
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Brian Helgeland, Ethan Reiff, Cyrus Voris
Elenco: Russell Crowe, Cate Blanchett, Max von Sydow, William Hurt, Mark Strong, Oscar Isaac, Danny Huston, Eileen Atkins, Mark Addy, Matthew Macfadyen, Kevin Durand, Scott Grimes, Alan Doyle, Douglas Hodge 

Trailer:



outubro 09, 2010

'Blue Valentine', com Ryan Gosling e Michelle Williams, ganha primeiro trailer!

 Drama é cotado para a grande temporada de prêmios



Como já adiantei na segunda parte do post sobre o filmes que estão sendo considerados para indicações ao Oscar 2011, Blue Valentine é um dos bem elogiados até o momento. O longa foi exibido em Cannes e Sundance e é estrelado por Ryan Gosling e Michelle Williams. Com direção de Derek Cianfrance, o filme é sobre um casal que vive uma crise no casamento. Na medida em que o relacionamento piora, eles relembram os momentos felizes juntos. Veja o promissor trailer:



O filme tem data de estreia marcada para 31 de dezembro.

'Tropa de Elite 2' e o herói nacional

Produção faz uma análise perturbadora da corrupção no Brasil 


Foi difícil esperar algo da continuação do sucesso Tropa de  Elite. O polêmico filme que mostrou a realidade das favelas cariocas sob a ótica do Bope, pegou o país de surpresa quando criticou a corrupção na polícia militar e a classe média que financia o tráfico com a compra de drogas. Isso sem economizar nas cenas de violência. Como plano de fundo, o diretor José Padilha, usou psicologia social de Foucault para explicar como a lógica vigiar e punir era utilizado para combater a bandidagem. Agora na continuação, Wagner Moura retorna como Capitão Nascimento que continua com sua obsessiva tentativa de fazer o Bope conseguir controlar a situação. Porém, ele não está mais na frente do combate, pois, virou Tenente-Coronel, deixando a liderança para o pupilo treinado Capitão Matias (André Ramiro).

Depois das ações violentas do primeiro filme, o Bope agora é monitorado - sob intermédio do governador - por um defensor dos direitos humanos: Fraga (Iradhir Santos), que além de ser uma pedra no sapato de Nascimento, é o atual marido de sua ex-esposa. Quando um erro tático de Matias ocorre na violenta operação Bangu 1, Nascimento leva a responsabilidade e é afastado do Bope. Ele então é posto como subsecretário de segurança do Rio de Janeiro. E é nesse novo ofício que Nascimento terá as ferramentas necessárias para descobrir como o sistema age, e porque o bope nunca consegue conter o avanço da violência na região. E quando o poder das milícias é descoberto agindo como máfia, escondendo muita gente poderosa por trás de todo o esquema, e comprando a população mais humilde em troca votos em ano de eleição que a trama vai crescendo e mostrando todo o poder de crítica e análise da realidade.

Enquanto isso, Nascimento deve tentar melhorar a relação com o filho, que agora adolescente, vê o pai como violento e assassino. A construção dessa relação, os problemas com os poderosos e a relação com Matias que não acredita mais nele, são pontas que o protagonista tem de resolver, e como o bordão dele mesmo já diz, missão dada é missão cumprida. Ele vai até o fim, custe o que custar. Então Nascimento parte sem medo, e aos poucos vai conseguindo infiltrar na intrincada trama, encontrar culpados e apontar o dedo na cara deles.

Nascimento funciona nas telas como um anti herói brasileiro, contra o que o país mais detesta: político corrupto. Afinal de contas é esse cara que é o culpado por todas mazelas da sociedade. E quando Nascimento esbraveja ou literalmente mete porrada na cara de um desses, a platéia vai a delírio. Mesmo esbarrando na sua tênue linha justiceiro e facista - como já foi acusado de ser -, a complexidade do personagem se mostra humanizada com o relacionamento conturbado com a família. Grande parte dessa força do personagem, se deve a mais uma espetacular interpretação de Wagner Moura. Em uma das cenas, Nascimento luta com o filho. Ensina-o se defender e atacar. E logo depois de um momento importante entre pai e filho recebe uma ligação trágica e assim volta para o combate - nas ruas.

Fraga também tem um destaque importante na trama. É ele quem investigava a ação de milícias nas favelas da região, e junto de uma novata jornalista, é que ficam sabendo da ligação dessas com políticos até chegar ao ex-capitão. Com essa trama, cheia de comentários críticos de Nascimento, Tropa de Elite 2 se destaca como um dos filmes mais críticos e politizados dos últimos tempos. Exatamente porque ele não se fixa em um evento causado pela corrupção, como a realidade das favelas mostrada exaustivamente em produções como Última Parada 174 e Cidade de Deus, ou fica limitado a questões menos abrangentes como do primeiro filme. O longa mostra de cima, o que muito brasileiro nem sequer sabe.

A produção estreia em ano eleitoral, próxima de um segundo turno em meio a uma forte guerra entre os candidatos, e que nem ao menos discutem o problema da segurança pública. E são esses fatores que transformam Tropa de Elite 2 em uma bomba que cai na consciência de cada um que assiste. O mais curioso que transparece, é que a fantástica cena final, sobrevoando o que o protagonista diz ser o principal pilar que mantém as favelas em todos o lugares do Brasil, criticando que o problema está em poderes maiores do que os mostrados, é que ela se completa com a realidade e é coerente com os discursos vazios que são percebidos no horário eleitoral.


Tropa de Elite 2
Brasil , 2010 - 116 min
Ação / Drama
Direção: José Padilha
Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani
Elenco: Wagner Moura, André Ramiro, Maria Ribeiro, Pedro Van Held, Irandhir Santos, Seu Jorge, Milhem Cortaz, Fernanda Machado, Tainá Müller 

Trailer:



Duffy retorna dançante no clipe de 'Well Well Well'!

Novo álbum será lançado em novembro

A cantora galesa Duffy, está pronta para lançar o segundo álbum da carreira, Endlessly, no dia 29 de novembro. O primeiro vendo mais de 4 milhões de cópias, rendeu diversos prêmios à cantora e emplacou hits como Mercy e Stepping Stone. Agora com o primeiro clipe promocional do novo trabalho, a cantora aparece mais linda que antes, dançando e fazendo charminho com os dançarinos. O estilo continua retrô, o que é bom, já que combina perfeitamente com a voz singular da cantora. Veja Well Well Well que tem a participação na música de The Roots, e comente o que achou: