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dezembro 29, 2009

BIFFY CLYRO "MANY OF HORROR" - VIDEO PREMIERE

Elogiada banda de rock, se prepara para lançamento de novo csingle


Há algum tempo, postei um texto falando sobre a banda Biffy Clyro, vou repetir algumas informações antes de falar do clipe novo. A banda existe deste 1995, e possui quatro álbuns lançados: Blackened Sky (2002), The Vertigo of Bliss (2003), Infinity Land (2004), e Puzzle (2007). Esse último foi o que me fez conhecer a banda. O single Living Is A Problem Because Everything Dies foi importante para a banda conquistar o sucesso com público, conseguindo entrar no TOP 20 das charts inglesas. Puzzle conseguiu vender cerca de 300 mil em todo o mundo, o que é muito se tratando do cenário indie. O som da banda consiste no rock agressivo da banda mesclando sinfonia clássica.

O mais novo álbum da banda escocesa é o Only Revolutions e foi lançado novembro. Esse trabalho foi muito bem reconhecido pelos críticos conquistando quase a unanimidade em vários veículos especializados. O primeiro single foi a melódica Montains, e depois a explosiva That Golden Rule. O terceiro single, The Captain, teve um clipe bem produzido e chegou a conquistar o primeiro lugar nas paradas de rock do Reino Unido. Agora o Biffy Clyro lança a balada Many Of Horror. Confira:



The Captain:



That Golden Rule:



Montains:

CHEVELLE "LETTER FROM A THIEF" - VIDEO PREMIERE

Segundo single após o hit Jars


O Chevelle é uma banda de Chicago formada em 1995 e seu som é considerado pós-grunge e new metal. Composta pelos integrantes Pete Loeffler, Sam Loeffler e Dean Bernadini, a banda acaba de lançar o 5º álbum: Sci-Fi Crimes. Os outros quatro são: Point #1 (1999), Wonder What's Next (2002), This Type of Thinking (Could Do Us In) (2004) e Vena Sera (2007).

O segundo álbum, foi o de maior sucesso até então que impulsionado pelo hit The Red chegou a vender mais de 1 milhão de cópias nos Estados Unidos. Agora como continuação da promoção do novo disco, eles lançam o clipe da música Letter From A Thief. Mais abaixo postei Jars (Sci-Fi Crimes), Vitamina R (This Type of Thinking [Could Do Us In]) e The Red (Wonder What's Next) - os três que consideram verdadeiros hinos.

Confira a premire:



Jars:



Vitamina R:



The Red:



dezembro 25, 2009

FALTA DE REALIDADE PREJUDICA 'DO COMEÇO AO FIM'

Produção não consegue se aprofundar na polêmica relação homossexual entre dois irmãos


Exemplos de contos de fadas é o que mais existe na vasta história do cinema. Existem aqueles filmes feitos para serem mais uma bela história de amor, e outras que viram cópias baratas de clássicos e pouco acrescentam alguma coisa. Muitas das novas fábulas buscaram se adaptar a época em que estão sendo lançadas e dessa forma facilitar a identificação do público com o que se é contado. Afinal foi se o tempo do príncipe encantado e da mocinha em perigo. Isso tem sido mal visto no cinema contemporâneo e até mesmo a Disney tem se rendido a atualizar-se como nos últimos filmes A Princesa e o Sapo e Encantada. Filmes de incesto ficam a cargo do cinema mais alternativo, escondidos e quase intocáveis assim como o tabu. A produção nacional Do Começo ao Fim busca essa mudança de paradigmas e insere personagens nada comuns em romances: dois irmãos gays. Mas daí que o filme tropeça nessa ousadia e acaba causando certa revolta naqueles que esperavam um grito contra o preconceito.

A história de meio irmãos (Francisco e Thomás) que desde pequenos se aproximam de forma forte, protetora por ambos os lados e logo mais na vida adulta torna-se uma intensa relação amorosa, é difícil de se aceitar até mesmo àqueles que gostam de um bom romance. Primeiro temos pais preocupados e o que poderiam esperar daquelas crianças tão próximas. Julieta (Júlia Lemmertz aqui ótima) é a mãe que começa a perceber a relação diferente dos filhos; Alexandre (Fábio Assunção) é o pai de Thomás e passivo em relação a questão perante à ele; e temos Pedro (Jean Pierre Noher) o primeiro marido de Julieta e que não parece feliz com a situação, mas em nada acrescenta na trama. Ou seja, a primeira possibilidade de discutir a polêmica do incesto é jogada ao vento. Afinal, o diretor Aluizio Abranches nos diálogos iniciais dos meninos, insere que eles nunca vão deixar os prenderem numa gaiola como os pássaros. Em outras passagens falam sobre livre arbítrio e assim já esperamos que tudo esteja resolvido sobre essa relação dos dois.

Quando adultos, ainda morando na mesma casa, a vida dos dois é como uma propaganda de margarina, cheio de romance misturadas à algumas cenas meio forçadas que servem para quebrar certos tabus - como na hora de recitar um poema mais erotizado - e outras cheio de palavras melosas e beijos ardentes. Como se o mundo certamente fosse colorido o suficiente para viverem em paz consigo mesmos. Não existe conflito no filme Do Começo ao Fim. E isso o transforma em uma produção por vezes cansativa e guiada por uma trilha instrumental dramática ao fundo de abraços e explosivos beijos.

E quando o filme sai na defensiva de não se tornar algo completamente insosso, mostra um dos irmãos se aventurando pela noite e até se relacionando com uma mulher. Porém, o resultado que poderia guiar o filme para uma evolução dos personagens morre na praia antes que conseguisse instigar alguma coisa na platéia. E essa é a fantasia exagerada do filme. Todos são ricos, bonitos e bem sucedidos. Não existe espaço para se questionar os direitos quase não existentes da união de pessoas do mesmo sexo e tão pouco explora a ousadia de falar no tabu do incesto. O que se viu no final da sessão, foi um público frustrado e nem aqueles que procuram vê-lo como uma fábula, provavelmente não conseguiu se emocionar tanto ao nível de Brokeback Montain. Talvez seja hora de novas produções desse gênero mudarem o foco tomado quase sempre pela mídia em geral e pular questões banais de aceitação da mãe e de familiares, e incluir as dificuldades de aceitação perante a sociedade. Filmes menos ambiciosos conseguiram resultados melhores.

Do Começo ao Fim

Brasil, 2009 - 100 min
Drama
Direção: Aluizio Abranches
Roteiro: Aluizio Abranches
Elenco: Rafael Cardoso, João Gabriel Vasconcellos, Fábio Assunção, Júlia Lemmertz, Gabriel Kaufmann, Jean Pierre Noher, Mausi Martínez, Louise Cardoso, Lucas Cotrim

Trailer:


FELIZ NATAL!


O blogger está passando aqui para desejar à todos um Feliz Natal! ^^

E a trilha fica por conta da banda Owl City e o hit Fireflies:




Cause I'd get a thousand hugs
From ten-thousand lightning bugs
As they try to teach me how to dance...

dezembro 19, 2009

AVATAR E O CINEMA CRÍTICO

O filme mais caro da história é mesmo isso tudo que dizem?



Chegando aos cinemas brasileiros cheio de críticas positivas e com cotação altíssima entre o público, um dos maiores filmes da história, tendo custado cerca de 400 milhões de dólares (entre marketing, tecnologia, pesquisas)... O filme Avatar tinha a premissa de ser o maior filme não só do ano, mas da história do cinema. James Cameron, o diretor, lançou o épico no intuito de revolucionar a forma de se fazer cinema. Ou seja, ele fez o filme não só para a massa que adora efeitos especiais e aceita qualquer historinha meia boca, ele fez para cineastas e novatos nessa área. Cameron quis provar que o cinema está pronto para uma nova era tecnológica - mesmo que seja cara inicialmente. O diretor ao lado de nomes como Peter Jackson e Steven Spilberg sempre foi visto como visionário tendo em currículo Alien - o resgate, Exterminador do Futuro 2 e o imbatível nas bilheterias Titanic, e que agora experimenta ser dono de um novo mundo em Avatar.

E o diretor cumpriu sua proposta? Conseguiu essa revolução? Como grandes fatos da história, apenas o tempo vai realmente mostrar se isto realmente aconteceu. Resta o público aprovar ou não, porém pela sessão que assisti, a resposta foi muito positiva - com direito a palmas no final da projeção. Talvez não chegue a ultrapassar a emoção que ele trouxe em Titanic em 1997, nem o mesmo hype. As pessoas vão cada vez menos ao cinema e isso é fato. Mesmo o cinema 3D e outras tecnologias, esse tipo de arte é muito cara em países subdesenvolvidos, e essa falsa ideia de recordes de bilheteria vem do preço dos ingressos que chegam a custar 25 reais. O número de pessoas pode sim ter aumentado um pouco, mas não chega ao extremo de se achar que o recorde bilionário de Titanic (de dez anos atrás) venha a ser quebrado com facilidade por causa disso. Infelizmente Avatar pode se fechar em um público “nerd”, e se popularize mais tarde. Depois do filme, foi possível ouvir comentários estranhos, até o comparando à outro revolucionário como Matrix.

A boa união: criticidade em convergência com a sétima arte


A maioria dos filmes blockbusters que são lançados sempre tendem a agradar na parte visual, design e efeitos especiais, deixando o roteiro insuficiente, às vezes didático demais e que seja facilmente compreendido pelo público de várias as idades e de todas as classes sociais. Quando não estamos falando de adaptações de quadrinhos, ou livros épicos como O Senhor dos Anéis, a maioria dos filmes são criados na intenção de satisfazer o público, e o tratando como uma criança sem nenhuma convicção crítica. Não que esperamos sempre um filme mais "cabeça" sempre, mas o espetáculo poderia agregar situações universais e não apenas o heroísmo americano, ou uma realidade distante do que se é vista na sociedade. Talvez esse ano tenhamos dois exemplos claros do que estou falando. Primeiro, a sequência de Transformers, feito para adultos, mas que não deve agradar nem as crianças que assistem à sessão da tarde, e o filme catástrofe 2012 que perdeu a chance de ser interessante quando caiu em um roteiro cheio de clichês.

Avatar consegue conquistar o público juntando uma ótima história, cheia de personagens interessantes, humanos, cada um estereotipado na medida certa (características de blockbusters). Não que os diálogos consigam ser perfeitos, percebemos falas simples e talvez pelo fato de ser o blockbuster possa ser perdoado. Porém, o que diferencia o filme dessas outras produções, é o poder de criticar claramente, sem esconder tanto o poder midiático que o cinema tem. Dificilmente aparecem grandes produções assim. Quando conta a história do planeta Pandora, invadido pelo ser humano em busca de riquezas oriundas daquele lugar exótico, com habitantes ligados à espiritualidade, consegue nos fazer enxergar metaforicamente o que estamos vivendo atualmente, e que na verdade é um erro, da qual, a natureza humana repete a cada nova geração.

Quando se é citado o "jeito humano" de se resolver um problema, se é perceptível o quanto somos atrasados, e isso se contrasta com todos os meios tecnológicos mostrados no filme. Avatar dá uma lição de humanidade e revela o quanto o ser humano não respeita o próximo e se acha superior, apenas porque tem educação, se acha civilizado e tecnologicamente evoluído. E não é isso que as tribos espalhadas pelo mundo, ou os países orientais sofrem? Até porque sabemos que uma aproximação americana no Oriente é em busca do petróleo. Pandora aqui funciona como uma caixa que ao ser aberta expõe para o público o pior dos sentimentos humanos e como, ainda, a massa é ignorante em diversos aspectos - ou apenas fecha os olhos. O ser vulnerável ao dinheiro e ao poder. Mas nem tudo é horror. Somos apresentados à personagens que mesmo ambiciosos, como a cientista Grace Augustine (Sigourney Weaver) sabem levar essa boa educação também na prática, e entra em contraponto com o "jeito humano" descrito inicialmente. Já o sobrevivente de uma guerra, Jake Sallly (Sam Worthington), entra no lugar do irmão no experimento com o Avatar para se aproximar dos nativos. Como perdeu os movimentos das duas pernas, o soldado logo se adapta bem ao novo corpo. Lá ele percebe que o ser humano tem muito à aprender com os seres. Apenas os mais poderosos que não respeitam e acham que sabem de tudo e ainda colocam os seres humanos como centro do universo, chegam apenas no intuito de roubar à qualquer custo. No planeta Terra acontece isso e sempre aconteceu.

O filme Avatar ainda nos dá uma lição de respeito ao meio ambiente. Um tema tão em pauta como nunca se viu. Na produção, os Na'vi sabem viver em paz com os exóticos animais, e tudo é interligado. Mesmo que na realidade o planeta Terra não funcione dessa maneira, não devíamos nós, munidos de nossa sabedoria, respeitar o que é diferente, porém que vive da mesma forma? As questões éticas retratadas no filme servem como exemplo mais forte para debatermos o quanto a tecnologia evolui, mas deixa pra trás o sentimento do coletivo e substitui a realidade pelo virtual, aumentando o individualismo. Não é hora de olharmos para àqueles que sobrevivem melhor que nós e aprendermos? A civilização Na'vi sempre unida, sabe que juntos podem fazer uma diferença. Aqui na nossa realidade, o fracasso no debate da situação climática revela muito sobre o ser humano. E como não bastasse encher de tanta beleza estética e ainda causar reflexões relevantes, a produção ainda incrementa assuntos como a intolerância religiosa e o amor entre diferentes. Aí seriam divagações que serão aproveitadas melhor com um segundo olhar.

Mas Avatar não é só debates, é uma emocionante aventura que busca até no humor - na dose certa - um alívio cômico. Os detalhes do mundo Pandora são magníficos, seu habitantes possuem um design único, inovador. Mesmo selvagem, é tudo mostrado como uma explosão de cores e de beleza. Assistir em 3D e legendado pode ficar um pouco confuso de início, mas a experiência é gratificante e deve ser visto mais de uma vez. A trilha sonora ficou poderosa e soube climatizar ainda mais as cenas, sem exageros. O cinema não precisa de tanta tecnologia para passar sua mensagem e se consagrar como arte, mas quando converge com um roteiro interessante e transmite uma mensagem instrutiva, atual e consistente é algo melhor ainda. O que Avatar quer mostrar pode ainda está longe da percepção de muitos, mas não é um filme que vai mostrar as conseqüências que a falta de debates e ação podem causar. Nossa própria natureza vai nos revelar em breve. 

Avatar

Avatar
EUA, 2009 - 162 min
Ação / Ficção científica
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Stephen Lang, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Giovanni Ribisi

Trailer:



dezembro 18, 2009

HOMEM DE FERRO 2 GANHA EMPOLGANTE TRAILER

Trailer empolga com a cena de novo vilão


Nesta quarta-feira foi liberado o primeiro trailer oficial da sequência de Homem de Ferro, adaptação da Marvel de grande sucesso de 2008. Robert Downey Jr. está mais uma vez na armadura do herói. A prévia tem humor e ação ingradientes principais do primeiro filme e apresenta os novos personagens: o russo Ivan Vanko e seu alter-ego, que será o vilão Chicote Negro; e ainda conhecemos rapidamente a Viúva Negra interpretada pela linda Scarlett Johansson.

Confira o trailer:



O longa é dirigido por Jon Favreau (Zathura: Uma Aventura Espacial), e a produção ainda conta com as presenças de Gwyneth Paltrow, Don Cheadle e Samuel L. Jackson no elenco. Homem de Ferro 2 estreia em 7 de maio de 2010.

dezembro 16, 2009

CONFIRA MAIS UM TRAILER DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS!

Prévia estendida mostra mais a história

Em tempos de Avatar conquistando críticos e o público com seu visual revolucionário, a nova adaptação de Alice no país das Maravilhas desta vez dirigida por Tim Burton, acaba de ter o segundo trailer divulgado. Desta vez mais engraçado e prometendo transformar o clássico.

Com ar de sequência, a trama se passará 10 anos do clássico original, onde Alice (Mia Wasikowska), aos 17 anos, vai a uma festa vitoriana e descobre que está prestes a ser pedida em casamento perante centenas de socialites. Ela então foge, seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela não se lembrava.

Confira a nova prévia:



Lançado em 3D, a produção conta com Johnny Depp, Anne Hathaway, Alan Rickman, Michael Sheen e Helena Bonham Carter no elenco. O filme tem lançamento em 5 de Março de 2010.

dezembro 13, 2009

FÚRIA DE TITÃS - TRAILER PREMIERE

Prévia do remake impressiona pelos efeitos visuais


O épico grego dos anos 80, Fúria de Titãs vai ganhar uma nova versão no ano que vem. Dirigida por Louis Leterrier (O Incrível Hulk) pode-se esperar que será um dos grandes sucessos que estão por vir em 2010. Temos grandes deuses da mitologia grega reunidos em meio a criaturas gigantes numa produção com muita fúria e efeitos especiais.

A história gira em torno de Perseu (Sam Worthington que participou de Exterminador do Futuro 4 e protagoniza inédito Avatar), filho de Zeus (Lian Neeson) que é criado entre os humanos. Hades (Ralph Finnes, que não poderia ser escolha melhor) é o deus do inferno e mata a família que adotou Perseu. Então que o jovem decide unir-se a aliados e desafiar os deuses e recuperar sua vida.

Junto com ele estão a guia espiritual Io (Gemma Arterton), o guerreiro Draco (Mads Mikkelsen) e o rei tornado fera Acrisius (Jason Flemyng), na missão de salvar a Princesa Andromeda (Alexa Davalos) e derrotar Hades. Danny Huston (o Stryker de X-Men Origens: Wolverine), interpreta o deus dos mares, Poseidon.

Confira a ótima prévia:





O lançamento do longa está marcado para 26 de Março.

Com informações do site Omelete.

BOYS LIKE GIRLS (FEAT. TAYLOR SWIFT) "TWO IS BETTER THAN ONE" - VIDEO PREMIERE

Balada sentimental está mais para música de um CD da Taylor do que da banda


Eu já disse por aqui o que acho da banda Boys Like Girls. Eles contentam-se me fazer música melosa, pop e sem nenhuma contestação. Existem várias dessas nesse estilo, e ela não é a melhor. Mas vale a pena escutar quando não estamos bons para complexidades ou as sinfonias do Muse.

Depois de convidarem Ashley Tisdale para o primeiro clipe promocional do novo álbum Love Drunk, eles fizeram um dueto com o fenômeno do ano Taylor Swift. A música é bem romântica e parece mais autoria da Taylor, mesmo eu dizendo aquilo tudo do Boys Like Girls. Está meloso demais!

Então, talvez seja verdade que eu não consigo viver sem você
Talvez dois é melhor que um
Há tanto tempo para descobrir o resto da minha vida
E você já me teve perdido
Estou pensando que dois é melhor que um


Confira a premiere:



Senti falta de alguém nesse clipe.

dezembro 12, 2009

CREATION - TRAILER PREMIERE

Filme é sobre a vida de Charles Darwin


A linda e talentosa Jennifer Connely - que conquistou em 2001 o Oscar de atriz coadjuvante por Uma Mente Brilhante e depois atuou em outros filmes memoráveis como Pecados íntimos e Diamante de Sangue e já tinha em seu currículo o fantástico Réquiem para um Sonho - agora protagoniza Creation.

O filme conta a história do criador da Teoria dda Evolução e um dos mais importantes cientistas da história da humanidade, Charles Darwin. No longa, Darwin - interpretado por Paul Bettany (O Código da Vinci) - fica divido entre sua relação com a religiosa esposa Emma (Connely), e sua defesa na crença de que o mundo não é uma obra genuínamente divina. John Colle cuida do roteiro que é baseado no livro Annie's Box do trineto de Darwin, Randal Keynes.

Confira o trailer:



A estreia no Brasil está marcada para 26 de Março.

Com informações do Omelete.

dezembro 09, 2009

Novidade: Paolo Nutini faz cover de Arcade Fire

Escocês canta Wake Up


O site oficial do cantor Paolo Nutini ganhou um espaço exclusivo para os fãs. Apresentando vídeos inéditos, fotos o espaço também vai trazer descontos na compra de produtos relacionados ao cantor, como o primeiro DVD 'Live in New Orleans' que será lançado em Janeiro. Para inaugurar a nova área, foi postado um vídeo do Paolo cantando ao vivo Wake Up da banda Arcade Fire.

Confira a emocionante performace:



Falando em Paolo Nutini, foi divulgado o número total de vendas do cantor no Reino Unido nesse ano com o elogiado álbum Sunny Side Up. Foram 560 mil cópias vendidas do CD lançando em Junho desse ano. Outros grandes vendedores no ano foram: Lady GaGa com 928 mil, Lily Allen 695 mil e Kasabian 459 mil cópias vendidas no Reino Unido. Porém ninguém supera ainda a marca dos 999 mil cópias do Kings of Leon com um álbum do ano passado.

dezembro 05, 2009

ATIVIDADE PARANORMAL - RESENHA

Filme sensação do momento assusta, mas peca na falta de originalidade


Estamos diante ao claro exemplo de como o marketing pode fazer muito bem à um filme. Em Atividade Paranormal (Paranormal Activity), eventos sinistros que acontecem na casa de um jovem casal, são mostrados a partir de uma lente amadora - que começa a registrar a atividade fantasmagórica e que vai se revelando cada vez mais maligna - e entender o que assombra principalmente a personagem Katie.

É um pouco difícil de compreender o hype todo em cima da produção, se lembrar que há 10 anos, A Bruxa de Blair assustava da mesma forma, com atuações excessivamente dramáticas, a câmera amadora, uma estética muito mais atraente - o cenário ajudava - e com um roteiro consistente e enigmático como plano de fundo. Talvez o fato de Atividade Paranormal ser inferior em termos de narrativa, personagens e argumentos - mais parece um vídeo feito para o YouTube com um roteiro em que a resposta dos eventos está no Google e o cenário é uma casa de riquinhos arrogantes - e menos batida depois da Bruxa, Cloverfield e Quarentena, é o que o torna até interessante.

O marketing construído ao seu redor - sucesso de comentários no Twitter e Steven Spielberg aprovando o longa - fazem o público assistir ao filme à espera de se surpreender e imaginar que viu algo de diferente. Mas esse é o mesmo público que tem digerido remakes de terror dos anos 80, ou refilmagens de produções orientais. Qualquer coisa que diverge desse fluxo parece ser novidade. Entretanto, mesmo sem nada inovador, Atividade Paranormal tem seus méritos.

O casal assombrado, Katie Featherston e Micah Sloat, mostra até certo realismo quando vêem o problema de perto. As reações de terror conseguem passar ao público toda agonia da situação. E o pior ainda é quando o filme deixa a própria platéia tirar suas conclusões ao ver a tal gravação. É aí que o marketing fez grande efeito. Na maioria das vezes não existe nada, mas vemos e sentimos tudo nesse nada. Quando realmente aparece algo, o tal fantasma guarda pro final a verdadeira intenção, mas até lá vemos lustres se mexendo como em Os Outros, ou ouvimos passos como em... bom, Os Outros também.

O que fica inverossímil são os argumentos que o casal encontram quando sabem que o melhor à fazer é saírem dali. Depois do maior contato físico do tal demônio com Katie, ainda somos obrigados a ouvir que ela não quer sair dali. A lógica fala mais alto e o filme cai no clichê de outros filmes, daqueles que a mocinha fugindo do assassino, no lugar de correr para rua, vai para o outro andar da casa. Em A Bruxa de Blair pelo menos a desculpa foi uma desorientação dos jovens "amaldiçoados" pela Bruxa.

Atividade Paranormal tem sido julgado por exagerados e marqueteiros como o maior terror da década, mas o que temos aqui é a criatividade se apoderando de ferramentas comuns e baratas e aproximando o público de acontecimentos que remetem a realidade. Como fraqueza, que será entediante para alguns, o filme tem um constante e forçado método de gravação 24 horas do casal - quase beirando à um reality show barato. Mas se não fosse isso não teríamos a tal sensação, certo? O final é exagerado, mas funciona como o clímax indigesto que faz a produção ser ainda mais comentada. Aqui não se pode deixar de elogiar a eventualidade, pois, o soco no estômago funciona para alguns desavisados, já outros vão de decepcionar e falarem mal do filme, e isso se transforma em mias expectativa. Bom para os mais de 100 milhões de dólares arrecadados, pra um filme que custou pouco mais de 15 mil para ser feito.

Atividade Paranormal

Paranormal Activity
EUA, 2009 - 87 min
Terror
Direção: Oren Peli
Roteiro: Oren Peli
Elenco: Katie Featherston, Micah Sloat, Mark Fredrichs, Ashley Palmer, Amber Armstrong

Trailer:



novembro 27, 2009

LUA NOVA - RESENHA

Sequência de Crepúsculo melhora em aspectos, mas continua repetitivo em outros


O fenômeno voltou e jogou poeira em Harry Potter, pelo menos em números. Baseada na série de livros da escritora Stephenie Meyer, a versão cinematográfica somou em seu primeiro fim de semana 140 milhões de dólares de dólares. Por pouco não ultrapassa Batman - O Cavaleiro das Trevas, porém relativamente comparado ao custo da produção, foi bem mais rentável. Lua Nova custou 50 milhões para ser feito, enquanto Batman mais de 200 milhões. Mas nem tudo é sucesso. O best-seller, assim como o filme tem dividio opiniões até mesmo dos fãs. Eu não li o livro, e realmente pelos filmes você percebe que a história não tem nada de mais. Foi feito para um público segmentado e traz uma protagonista mal escrita, sem carisma e que se não fosse a fantasia ao seu redor, nada disso teria essa proporção.

Lua Nova mudou de direção (entra Chris Weitz e sai a fraca Catherine Hardwicke), mas continua perdido em meio a diálogos arrastados, melosos e repetitivos em comparação a Crepúsculo. Talvez devessem mudar o roteirista também. Aqui é possível ver que aconteceu alguma melhora nas atuações, cenas de ação... Mas as cenas românticas continuam entediantes.

O filme começa com o aniversário de Bella (Kristen Stewart quase inexpressiva como a personagem pede) sendo comemorado junto com a família do seu amado Edward (Robert Pattinson esse o oposto, com expressões exageradamente franzidas). Porém, antes disso, ela tem um sonho em que aparece velha e o vampiro continua claro, com carinha de "17". Bella que vive se machucando, corta o dedo em um papel e quase é atacada por um dos irmãos. Ai começa o drama do casal Romeu e Julieta. Ele querendo salvar a amada do perigo que é amar um vampiro, inventa que não a quer mais e some da cidade.

Noites de pesadelos atormentam a jovem que se vicia em adrenalina, pois nesses momentos Edward aparece em seus pensamentos. É ai que entra Jacob (Taylor Lautner bombado e roubando a cena) e começa a fazer companhia a Bella, consertando motos e criando laços mais amorosos. Só que uma situação, leva o descendente de índios também dar o fora na garota. E tudo volta ao início.. Sofrimento, depressão, desorientação, além de perigos para a moça, que até pular do penhasco ela pula. Essas cenas dão alguma agilidade ao filme, mas são patéticas. Outras foram inseridas para a trilha sonora ser encaixada - afinal temos um álbum pra vender! Algumas são estranhas, como Edward no Rio de Janeiro, em meio a favela (?). Mas felizmente a produção não tem mais cara de tele filme, e novos personagens chegam deixando o filme mais interessante como o Clã dos Volturi, entre eles a talentosa Dakota Fanning.

O fato é que Lua Nova demonstra alguma evolução, mas é perceptível que poderia ser melhor. Fãs que dizem que o filme deveria ser mais fiel ao livro, acordem! Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Adaptações boas, devem captar essência da história e transformá-la em um roteiro consistente mesmo que acrescentando ou tirando cenas. Sempre pensando no melhor para o público dentro do cinema. Filmes que são feitos apenas para quem leu o livro mostra uma visão limitada no sentido de ser apenas comercial. Filme bom não precisa de um livro para ajudá-lo na compreensão da história, o cinema como arte deve ser completo.

A Saga Crepúsculo: Lua Nova

The Twilight Saga: New Moon
EUA, 2009 - 130 min
Romance / Fantasia
Direção: Chris Weitz
Roteiro: Melissa Rosenberg
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Dakota Fanning, Michael Sheen

Trailer:


novembro 26, 2009

Project Monkeys é nota 10!

Para entender melhor, vou explicar.

Eu como alguns sabem, estou me formando em Jornalismo esse ano, e o meu projeto de TCC é uma Revista Online, chamada adivinha como?? Pois é: Project Monkeys.

O trabalho foi apresentado hoje para a banca de professores na UVV (Centro Universitário Vila Velha - ES), e eu e minha parceira Lorrany Martins, conseguimos tirar nota 10 com o novo projeto.

O resultado, que na verdade funciona mais como teste piloto, você pode conferir aqui: http://projectmonkeys.com.br.

Trata-se de uma versão sofisticada do blog, por enquanto sem conteúdo próprio, e que promete unir várias editorias, como as já conhecidas dos visitantes aqui do blog, Cinema, Música e Televisão, e acrescentar Comportamento, Arte, Moda e Literatura.

Claro que tudo tem seu tempo, e vamos buscar entender melhor como será essa Revista Online. Tudo ficou muito confuso agora e sentimos o peso de uma responsabilidade. Então é sentar, conversar e trabalhar!

Agradeço ao apoio de quem esteve do nosso lado todo esse tempo durante o trabalho, e principalmente quem me ajudou com esse blog - onde tudo começou -, me dizendo palavras de motivação, quando eu quase desisti de tudo, pelo pequeno número de acessos e a dificuldade de mater o blog atualizado.

Engraçado que com o site, tudo toma uma dimensão muito maior. As pessoas comentam mais. Isso assusta e muito.

Mas estamos com vontade de fazer algo legal, diferente e principalmente oferecer qualidade ao leitor. O blog Project Monkeys permanecerá ativo, e o site será melhor trabalhado.

Mais uma vez obrigado ao apoio. E é isso!

novembro 23, 2009

PARAMORE "BRICK BY BORING BRICK" - VIDEO PREMIERE

Clipe novo da banda é um fábula infantil

Demorou mais finalmente saiu! Depois de três meses do lançamento do clipe de Ignorance, o Paramore lança seu mais novo videoclipe Brick By Boring Brick. Também nem precisava lançar antes, o novo álbum da banda foi um sucesso de vendas no mundo inteiro. A música é uma metáfora em forma de conto sobre a adolescência. E o clipe não podia ser diferente.

Confira a premiere:



Hayley loira, toda bonitinha. Bom, mas sei lá, achei sem sal.

novembro 22, 2009

ANTICRISTO - RESENHA

Chocante, produção não é recomendado para estômagos fracos


Pode parecer clichê dizer isso, mas esse sem dúvidas é o filme mais aterrorizante que estreou ultimamente nos cinemas. Desde que passou pelo Festival de Cannes, a produção do cineasta dinamarquês Lars von Trier, dividiu opiniões. Foi aclamado por uns e execrado por outros. Mas afinal, é a polêmica e a necessidade de chocar que fazem Anticristo um filme bom ou ruim? Não.

A estética, a narrativa, os personagens. Tudo na produção é envolvente, contada de forma lenta em seu começo, mas ganha um ritmo dramático, beirando ao suspense e que poucos filmes de terror conseguem florescer e assim atingir o público. Dividido em capítulos, "Luto", "Dor (Caos Reina)", "Desespero (Ginocídio)" e "Os Três Mendigos", além de um prólogo e um epílogo, a produção narra a o pesadelo vivido por um casal que perde o filho em um acidente doméstico, enquanto faziam sexo - cena explícita e bem realizada. Daí começa o luto e o sofrimento principalmente da mãe (Charlotte Gainsbourg). Ela fica desorientada e passando por uma fase completamente depressiva. O marido (Willem Dafoe), terapeuta utiliza métodos da psicologia com ela, inclusive a levando para uma cabana isolada no meio de uma floresta - chamada Éden -, onde a ajuda enfrentar seus medos.

A partir daí o filme se torna um caos. A história vai revelando detalhes das verdadeiras intenções da mulher e seus sentimentos. O resultado é assustador. Violento, chocante. Sexo e sangue se misturam de forma que desperte agonia em quem assiste. É como se fosse uma versão menos trash de O Albergue, sem pudor ao mostrar órgãos sexuais e a violência sangrenta. Porém nada é gratuito, o intuito de chocar é o que faz do filme diferente e marcante. Até poderia ser evitado sim, talvez, mas não tomaria as dimensões que tomou.

Do "Desespero" aos "Os Três Mendigos" você já não consegue se mover, e provavelmente tentará exitar em olhar para a tela a cada cena que indica algum movimento de tortura. O filme então mergulha no passado. A questão tratada, sempre causa curiosidade nas pessoas. Um período tão obscuro, e como as mulheres eram tratadas de forma desumana. No filme a proporção do que acontecia antigamente é sintetizada na personagem desequilibrada e inconstante. A reviravolta. Revelações. Um soco na face de quem assiste. Poucos irão entender o filme, sentido do Anticristo no título. Mas tem relação com a personagem e a forma como toda aquela história incorpora nela. Ela é o próprio anticristo, mas não da humanidade, e sim das mulheres da época. Difícil de digerir, mas algo diferente e que foge do óbvio que o cinema de terror se tornou no últimos tempos. E vale avisar, prepara-se porque não é fácil assisti-lo.

Anticristo

Antichrist
Dinamarca/Alemanha/França/Suécia/Itália, 2009 - 109 min
Terror
Direção: Lars Von Trier
Roteiro: Lars Von Trier
Elenco: Willem Dafoe, Charlotte Gainsbourg

Trailer:



novembro 20, 2009

Dead By Sunrise "Let Down" - Video Premiere

Segundo single de banda paralela de Chester Bennington


A banda existe desde 2005, mas apenas nesse ano que foi lançando o primeiro álbum do Dead By Sunrise que tem como vocalista, o mesmo do Linkin Park - Chester Bennington. O álbum Out Of Ashes foi lançado em 13 de Outubro, e teve como single Crawl Back In.

Juntando críticas negativas da imprensa especializada, o trabalho passou longe do sucesso que o Linkin Park tem conquistado. Foram apenas 40 mil cópias vendidas na primeira semana de lançamento. Let Down é o novo single promocional e vai tentar reverter o quadro. Mas fica uma questão, o som tem alguma diferença com Linkin Park, além da ausência do rap de Mike Shinoda? Eu não vi nada muito diferente. Mas isso não tira o mérito do bom álbum que é. Veja o novo clipe:



Maroon 5 "Story" - Video Premiere

Banda lança B-side em apoio a instituição de caridade


O ano realmente foi bom para a banda americana Maroon 5. Mesmo não lançando nenhum material novo, desde 2007 com o ótimo segundo álbum da carreira It Won't Be Soon Before Long, a banda esteve em turnê, e também se apresentou em diversos eventos importantes nos Estados Unidos, como o histórico dia em que Barack Obama assumiu o governo.

O clipe de Story é uma montagem de várias fotos feitas durante shows, bastidores e a participação dos integrantes nesses eventos. Interessante a banda não apelar para o sentimentalismo, visto que o single é uma forma de apoio ao
Harlem Children's Zone, programas de apoio a crianças que vivem em lugares pobres em uma área de Nova Iorque. Olha como o programa se define e entenda melhor:

"A zona de Harlem Children's recebeu elogios de todo o mundo para o seu sucesso sem precedentes para quebrar o ciclo da pobreza entre gerações por mais de10.000 crianças. Abordagem única HCZ é criar uma corrente transportadora abrangente da educação e programas sociais-serviço em uma área 97-bloco em Central Harlem, apoio a crianças pobres desde o nascimento até a faculdade. Todos os nossos programas são fornecidos gratuitamente, graças ao generoso apoio de milhares de pessoas. Por favor, considere fazer uma doação para HCZ hoje"

Bacana como uma banda se apadrinha de programas sociais e os apóia com sua publicidade, sua música e honestidade. Afinal o Maroon 5 é uma grande e talentosa banda que se sustenta apenas na música para fazer sucesso. Confira o ótimo video de Story,
enquanto eles fazem uma turnê em universidades preparam novo álbum para o ano que vem!





novembro 15, 2009

2012 - Resenha

Filme catástrofe é um dos mais esperados no ano


Lançado quase três anos antes da data em que os Maias escolheram para ser o fim do mundo - 21 de Dezembro de 2012 -, o novo filme apocalíptico de Roland Emmerich não tem nada de inovador e muito menos de originalidade, a não ser o tema. Todos os elementos que fazem um filme desse tipo dar certo estão lá: efeitos especiais, herói divorciado e com problemas de relacionamento com os filhos, presidente arrependido por não ter conseguido salvar o planeta, estranhos com uma sede de salvar outros estranhos custe o que custar, operários que morrem quando suas obrigações acabam, final relativamente feliz. O resultado foram os mais de 225 milhões de dólares arrecadados em seu primeiro fim de semana pelo mundo.

Todos os tormentos que norteiam o filme, vulcões, terremotos, tsunamis devem ser apresentados ao público, então desde a descoberta do erro de um cientista em prever o problema, conhecemos o personagem de John Cusack. Seu drama com a família e de escritor não muito famoso. Intercalando com sua história, conhecemos outros personagens, muitos politicamente corretos, como o cientista que tem problemas com o pai, com a humanidade que não pode salvar e por último momento discursa em pró daqueles que seriam abandonados no momento final do filme.

O cinema do exagero está presente em todo percurso do filme, e a sensação que dá é que ninguém envolvido na produção acredita nessa data e em suas consequências. A primeira cena de ação, é absurda e o ápice precoce faz com que o filme não consiga superá-lo até o final da projeção. Amarrar todas as histórias torna-se algo cansativo às vezes e correr com a aventura até se chegar ao clímax decepciona com a falta de senso cronológico das ações e o excesso de remorso das histórias. Tirando a tecnologia exagerada e impossível de se evoluir em tão pouco tempo.

Mas como não bastasse, ainda conhecemos vilões, ou apenas seres humanos sem sentimentos, que querem salvar a espécie humana sem medir esforços ao enganar alguns e deixarem morrer. O filme sem dúvidas é maior no sentido de mostrar o mundo e um pouco de cada região. O Brasil é citado como o trailer já cansou de mostrar. Os cuidados da produção foram importantes para expor a visão do diretor de realidade, habitantes falam suas línguas provenientes de cada país. Como o jornalista falando da queda o Cristo Redentor e fazendo mershandising da Globo News. Esses cuidados nem sempre são respeitados nesse tipo de filme, e muitas vezes fecham o mundo a um Estados Unidos universal.

Mas o patriotismo americano está condensado lá. A figura simbólica de Barack Obama é sintetizada no presidente de Danny Glover. Heróico, sensível. Ele cuida do povo, morre pelo povo. Um tipo de crítica que fica mais clara ainda quando antes dos ocorridos, um sósia de Arnold Schwarzenegger aparece na televisão dizendo que a Califórnia está livre dos tremores, e no mesmo momento um personagem diz: "Esse cara ensaia as falas, ele é ator!" Ou seja, estamos diante de um filme que quer mostrar uma transição entre governos, o sentimento de que os Estados Unidos mudaram e o presidente agora é decente.

Outros personagens ganham certo destaque para mostrar outras vertentes da sociedade - ou não. O personagem de Woody Harrelson visivelmente enlouquecido com tantas paranóias que moldam a cultura americana como Rosweel e Marilyn Monroe, defende a profecia e de forma engraçada e subjetiva faz graça com os idiotas que não acreditam. Ou a russa que acompanhada do cachorrinho é a sintese da imbecialidade humana diante um evento tão grande, mas que o diretor aqui tira sarro do próprio exagero que cria e faz nós torcemos pelo cachorro. O propósito de brincar em um filme com esse mote, e ao mesmo tempo querer passar valores éticos e morais nunca foi tão claro no gênero. Outros mostravam muito bem apenas uma face de cada vertente. Mas um diretor que quer se tornar ícone nesse gênero começa aprender mais e mais sobre a fórmula.

A mensagem do final pode passar batido para alguns, mas do mesmo jeito que termina O Dia Depois de Amanhã, a crítica contra as grandes potências mundiais é transfigurada para a imagem do globo mostrando como o mundo está agora. Entra o berço da civilização mais uma vez e os países subdesenvolvidos crescem e se tornam mais importantes. Mas fora os exageros, os clichês, a lições de moral e ética, 2012 é um filme que se torna bom quando não se é levado a sério. E nem deve, afinal estreiar tão antes da data do tal acontecimento é a prova mais concreta que nem seus realizadores se preocupam com tal balela.

2012

EUA, 2009 - 158 min
Ação / Ficção científica
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser
Elenco: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Oliver Platt, Amanda Peet, Thandie Newton, Woody Harrelson, Zlatko Buric, Danny Glover, Thomas McCarthy

Trailer: