Enquanto no cinema, o ostracismo toma conta de Hollywood e afins, na televisão o momento é outro. A moda é fazer remakes. É praticamente o passado recente da indústria cinematográfica e que agora ganha contornos pelo mundo afora. A moda chegou ao Brasil, primeiro com o gênero reality show e agora aos poucos com seriados. É basicamente o que idealizou Chacrinha, "na TV nada se cria, tudo se copia" - e se é bom, por que não? O canal via por assinatura GNT, da Globosat trouxe para o Brasil, o seriado Sessão de Terapia, uma versão do israelense BeTipul que se tornou sucesso internacional depois que a HBO produziu uma versão americana, com o título de In Treatment.

Se o cenário quase não muda - é praticamente centrado em closes de Theo e a conversa com seus pacientes -, é dessas conversa que o ritmo da série é ditado. Como o trabalho desse profissional é tirar do paciente o que ele não está percebendo em seu subconsciente, aos poucos as temíveis verdades vão sendo reveladas e tomando rumos cada vez mais obscuros. É viciante. Mesmo cada caso não tendo relação específica com o outro, Theo se torna o protagonista absoluto, quando nas sextas, ele vira o paciente e vai ao consultória da velha amiga Dora Aguiar (Selma Egrei). Lá, desabafa sobre sua vida e a relação conflituosa com os pacientes. O famoso "dois lados da moeda".

Pois é, se no cinema, nem os remakes empolgam, na TV eles se saem melhores, basta ver o sucesso de Homeland, oriunda de uma série também de Israel, e The Killing, original da Dinamarca, das quais, a originalidade segue em alta.
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