No fim de semana, a Rede Globo, a maior rede de televisão do Brasil e uma das maiores da América Latina, confirmou a compra de quatro seriados: Homeland, The Killing, Body of Proof e Terra Nova. Tirando as últimas duas que são irrelevantes (ainda mais Terra Nova que já foi cancelada), as duas primeiras tem ganhado destaque entre críticos e o público. Se na TV aberta a incógnita de quando irão ao ar persiste até o dia em que sair um comercial anunciando, o público que escolhe assisti-las legalmente já pode comemorar. Homeland, a última que faltava - dessas quatro - finalmente chegou por aqui.

A jovem recebe informações de que um americano foi convertido e seria agora parte de uma célula terrorista. Logo, Carrie conclui que esse homem é Nicholas Brody (Damian Lewis), fuzileiro resgatado após ser mantido prisioneiro pela Al-Qaeda por oito anos. O problema é que Brody, por sua vez, é tratado como herói quando desembarca nos Estados Unidos. Os dois pontos de vista são contados na trama. Ele que tenta se readaptar com a família e ela que transforma em obsessão investigá-lo.
O primeiro episódio, como praxe, serviu para estabelecer a trama, apresentar personagens e mostrar o tom conspiratório que será explorado durante a temporada de 12 episódios. Dinâmica, procurando desenvolver bem os dois protagonistas (ótima sacada envolver remédios anti-psicóticos) Homeland se destaca com a seriedade de levar uma trama séria em meio à outras que buscavam mais ação do que alguma base política e pessoal mais acentuada. É cedo para saber como o roteiro vai se suceder ao tocar nesse espinhoso tema, mas, por enquanto, só de termos uma série que entra num clima conspiratório que remete ao clássico estrelado por Frank Sinatra Sob o Domínio do Mal (Manchurian Candidate) de 1962, é o suficiente para ficarmos ligados.
Trailer:
Homeland já foi renovada para uma segunda temporada.