Nos últimos três filmes do Batman, levados ao cinema pelo cineasta Christopher Nolan, Gotham City é cenário de questões éticas, vilões malvados e um herói imperfeito. E o mundo parou para seguir essa história, que tanto toca em dilemas comuns de qualquer sociedade, como a corrupção arraigada no sistema e sua população que tende a preferir justiceiros à polícia. Nolan fez com maestria e ousadia o que Hollywood há tempos evita: construir uma história sombria, realista e complexa. Sem medo do público e fãs, que na verdade estão cansados de serem subestimados - casos de fracassos como Lanterna Verde, Mulher- Gato, estão aí para provar.

Em Batman Begins (2005), a história de Bruce Wayne (Christian Bale) foi mostrada de uma forma inédita, destacando o nascimento do cavaleiro da noite que busca uma forma de curar seus traumas - ou ao menos usá-los de forma para assegurar o fim da criminalidade em Gotham City, agindo como um justiceiro. O simbólico morcego, nada mais é que fruto desse temor da infância. Com a ajuda da Liga das Sombras, Wayne encontra o alter-ego, mas, após isso, se vê cercado pela mesma equipe que tem uma forma pessimista de encontrar soluções para Gotham. Outro trauma, é a morte de seus pais, da qual, ele culpa a si mesmo pela trágica situação que culminou no assassinato deles. O primeiro filme desta trilogia nas mãos do diretor acabou se tornando referência e foi aprimorado no filme seguinte. O vilão Espantalho serviu como coadjuvante em comparação ao principal vilão da trama: o próprio Bruce Wayne.





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