Existe dentro da indústria do entretenimento uma vertente que pode ser assustadora para as mais velhas estrelas: o tempo. A pressão sofrida por artistas que ultrapassam pelo menos os 10 anos de carreira, começa a ser percebida por quem está de fora, tanto com os constantes desabafos destes sobre empresários, executivos ou sobre o próprio mercado, quanto simplesmente pela forma que alguns buscam se reinventar, ou simplesmente somem. Na música a pressão é ainda mais cruel, já que o mercado anda em baixa. A nova série Nashville, que estreou na última quarta feira (10) pelo canal Sony, promete mostrar o lado nada glamouroso de quem vive isso.

Além desse furacão que passa pela vida da veterana, o seriado lembra outra série musical que mostra os bastidores do show business, Smash, ao focar nos amores adormecidos de Rayna com um integrante da banda, e que para a surpresa (ou não), terá um repentino caso com Juliette. Outra trama, ligada ao núcleo de Rayna é focado na política - curiosamente, Smash também. Tal utilização do cenário político é, além de mostrar o relacionamento conturbado de Rayna com seu pai e marido, também vai servir como analogia ao mundo cruel que envolve intrigas e jogo de poder tanto lá quanto no mercado da música. Uma série que mantém uma média boa de atuações, um roteiro ágil e bons musicais - mesmo cheio de personagens clichês e situações banais -, e mesmo não sendo um grande destaque na temporada, vale por apresentar uma realidade nada glamourosa na própria industria do entretenimento, e isso é sempre bem vindo.
Assisti a estreia e achei bem blé. Não prevejo um futuro muito longo pra série não. Mas é bom ver a Hayden toda lindinha novamente hahahahaha
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