Páginas

julho 12, 2008

É O FIM! PUSHING DAISIES E GOSSIP GIRL DIZEM A... ATÉ LOGO!

É hora de se contentar em ver reprises, ou voltar a ver novela da Globo, pois, os seriados estão partindo e só retornam na tela da TV, ou do PC - por que não? - apenas mais para o final do ano. Em Junho, as temporadas atuais de séries como Gossip Girl e Pushing Daisies chegam ao final da temporada, a primeira de cada. Com absoluta certeza, uma fará mais falta que a outra. Pushing Daisies, que teve apenas 9 episódios produzidos, devido a greve dos roteiristas, o que certamente deve ter atrapalhado a produção de alguns epsódios, faz um tempinho que já terminou nos EUA. Assim como Chuck, que já teve o seu final exibido, também no Brasil, e teve com 13 episódios no total.




Pushing Daises foi uma surpresa. Apelando do melhor estilo Tim Burton, a série tem personalidade e construiu ao longo da temporada, uma bela história, em meio a romance, mistério e muito humor negro. A fábula construida de forma muito original, sobre o menino que tem o dom de fazer os mortos voltarem a viver, nos deixou bem curiosos. Mas a vida dele apresenta regras: se ele tocar novamente na pessoa, ela volta a morrer e jamais retornará a vida, ou quando ele toca na pessoa e ela ressuscita, ele tem 1 minuto pra desfazer a "mágica', se não outra pessoa que estiver mais próxima dele, morre. Exaustivamente tratadas nos episódios utilizando o flashback pra mostrar como ele cresceu com esse dom, a série deu conta do recado e consegue prender a atenção de quem curte um bom mistério, apesar de não tão sensacionalista como os de CSI. Unindo boas atuações a momentos de pura comédia. A parte chata fica por conta do excesso de explicação do narrador em todo o momento, não acho que seja relevante explicar que tal personagem tem por exemplo, 26 anos, 9 meses, 10 dias, 3 horas e 8 segundos de vida.



Gossip Girl também encerra uma temporada, e sem nenhuma novidade. Uma mistura de The OC com qualquer série adolescente que existiu por aí, os jovens milionários de NY se despedem com 18 episódios, e já garantindo mais 24(!) na próxima temporada. Inspirada na série de livros Gossip Girl de Cecily von Ziegesar, que lotam as livraria na seção reservada aos pré-adolescentes, a trama se desenrola apartir do retorno da personagem principal, Serena van der Woodsen, a NY. O motivo pela qual ela foi, abandonando a amiga Blair Waldorf é bem obscuro, e nos primeiros episódios se revela uma traição de Serena com o até então namorado de Blair, Nate Archibald. Mas nos últimos episódios o motivo se revela ainda mais impressionante e macabro. Temos a nossa Marissa de The OC até aqui! Se você quiser procurar mais personagens parecidos, ou simplesmente idênticos, não é muito difícil. Pais com 35 anos, e jovens de 25 anos em média fazendo papel de 17, o garoto impopular que se apaixona pela popular, a patricinha mala como a vilã. Intrigas que não dão medo a ninguém, nem ao povinho de Malhação, forçam a barra no começo da temporada. Mas depois de uns 12 episódios, a coisa anda. As intrigas ficam fortes, e as fofocas também. É até possível uma comparação ao filme Segundas Intenções. Vilões se dão mal, transformações de moralidade, como da pequena Jenny Humphrey, irmã do Dan, que fez de tudo pra ser popular, a ponto de passar por cima dos valores da própria família. Enfim, o que se pode aguardar é um fim de temporada sem muito que se mostrar, pois a série ganhou ritmo durante a temporada, e melhorar isso não parece estar nos planos dos produtores. Basta vermos o real motivo do sumiço da Mari...opps! Serena! Todas elas dão saudades de apenas uma: Dawson’s Creek!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção: Este blog contém conteúdo opinativo, por isso, não serão aceitos comentários depreciativos sobre a opinião do autor. Saiba debater com respeito. Portanto, comentários ofensivos serão apagados. Para saber quando seu comentário for respondido basta "Inscrever-se por e-mail" clicando no link abaixo.